quarta-feira, janeiro 24, 2007

COB proíbe blogs e censura sites de atletas no Pan-2007



COB proíbe blogs e censura sites de atletas no Pan
-200724/01/2007 - 09:54
Fonte: Folha Online
Os brasileiros que disputarem o Pan do Rio, em julho, estarão impedidos de manterem blogs, fotoblogs ou de atualizarem seus sites pessoais na internet. A regra vale a partir do momento em que o atleta passar a fazer parte da delegação.Quem violar a norma está sujeito a punições, que incluem até a "retirada da credencial", pena semelhante às de atletas flagrados em teste antidoping.
De acordo com o Comitê Olímpico Brasileiro, a proibição vem da Odepa (Organização Desportiva Pan-Americana), que segue os mesmos procedimentos adotados pelo COI.
"A razão é proteger as empresas detentoras de direitos dos Jogos, evitar o marketing de emboscada e evitar que empresas ou pessoas que não têm associação comercial com os Jogos façam promoção de sua marca", informou o comitê.
No mês passado, o COB enviou ofício às confederações relatando as proibições. Na carta, a entidade estabelece uma série de normas a serem seguidas por competidores, técnicos e dirigentes durante o Pan.
A restrição é ainda maior do que a imposta aos brasileiros nos Jogos de Atenas, em 2004. Na ocasião, alguns dos destaques do país mantiveram diários virtuais. Foi o caso de Janeth (basquete), Virna (vôlei) e Sandra Pires (vôlei de praia).Os atletas podiam escrever livremente sobre o dia-a-dia na Grécia. Porém ficaram impedidos de veicular fotos pessoais tiradas nos locais de competição ou em ambientes dos Jogos, como a Vila Olímpica. Imagens obtidas em passeios pelo país não entravam na lista.
A regra acabou não sendo muito seguida. Segundo o comitê, as normas "foram colocadas em prática muito próximas ao início dos Jogos, o que fez com que o COB não as incorporassem à época". Alguns atletas desconheciam essas restrições.
"Nem sabia que era proibido em Atenas. Não chegou nada nas minhas mãos", comentou Janeth, que manteve blogs na Olimpíada de 2004 e no Mundial do Brasil, no ano passado.
A jogadora diz que a regra impedirá seu projeto social, que atende 400 crianças, de conseguir uma fonte extra de renda. "Na Olimpíada escrevi para o Terra, e no Mundial para o Globo.com. O que ganhei, apliquei na fundação", conta ela.
O judoca João Derly desistiu de fazer um blog para a RBS, ao saber da determinação. A emissora é afiliada no Rio Grande do Sul da TV Globo, que detém direitos de transmissão do Pan.
Até o site de relacionamentos Orkut poderá motivar punições. Segundo o COB, "a postagem de fotos pessoais com imagens ligadas aos Jogos é vetada".
Mesmo patrocinadoras do Pan, como a Oi, poderão ser atingidas pela regra. A empresa de telefonia hospeda blogs de atletas que devem estar no evento, como Flávio Canto e Tiago Camilo (judô), Mariana Brochado, Joanna Maranhão e Kaio Márcio (natação), Ricardo Winick (vela) e Keila Costa (atletismo).
"Não sabia da proibição. Fico um pouco frustrado. Os blogs servem para o atleta ter contato com interessados no esporte e torcedores. Fico animado por saber que tem tanta gente torcendo", lamenta Kaio Márcio.
A Oi afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que não comentaria o caso, mas respeita regras da Odepa e do COB.

Corumbá On Line - Corumbá, MS, Brazil - http://www.corumbaonline.com.br/

Faro quer levar atletas aos Jogos Olímpicos de Pequim


Desporto
Faro quer levar atletas aos Jogos Olímpicos de Pequim
A Câmara de Faro vai celebrar contratos-programa com atletas candidatos à presença nos Jogos Olímpicos de Pequim 2008.
Os protocolos serão celebrados com quatro clubes da cidade e abrangem seis atletas. No atletismo, farão parte deste protocolo Ana Dias e José Cabral Monteiro, da Casa do Benfica de Faro. Na modalidade de judo, Tiago Lopes e Ana Cachola, do Judo Clube do Algarve, também fazem parte deste programa. Do Centro de Desporto, Cultura e Recreio do Pessoal dos CTT (delegação de Faro), será apoiado o atleta de marcha Jorge Costa. Por último, na modalidade de tiro, o atleta Ricardo Colaço, do Clube de Tiro «O Pinhal», será também apoiado pela autarquia. A aposta no desporto é uma das prioridades da Câmara farense.
Fonte: Barlavento Online - Portimão, Algarve, Portugal - http://www.barlavento.online.pt/i
24 de Janeiro de 2007 15:00

segunda-feira, janeiro 22, 2007

Judoca de MS lutará no Pan Paradeportivo


Judoca de MS lutará no Pan Paradeportivo
Sexta-feira, 19 de Janeiro de 2007 13:00
Edson Sibila
A atleta paradesportiva sul-mato-grossense Michele Aparecida Ferreira foi convocada pela Seleção Brasileira de Judô Paradesportivo, que é vinculada ao Comitê Olímpico Brasileiro e Comitê Paradesportivo Brasileiro, para os Jogos Paradesportivos Panamericano (Parapan) que ocorrerá no Rio de Janeiro-RJ, logo após o encerramento dos Jogos Panamericanos de 2007, em julho.Também foi convocado o seu Técnico Jansser Lorimer, para acompanhar a atleta. Nos próximos dias eles se dirigem para São Paulo, visando aprimorar os treinamentos e composição da Seleção Brasileira que representará nosso País nos jogos.Michele, que tem apenas 30% de visão, disputa a competição na categoria meio leve, faixa roxa. Faltam apenas duas para conquistar a faixa preta. Ela treina 4h por dia, sendo duas de musculação.Para ir à academia ela anda duas horas de ônibus todos os dias e ainda cuida da avó que tem diabetes. Não tem acompanhamento psicológico e nem nutricional por falta de patrocínio.Ela está cadastrada pra receber verba do Fundo de Investimento ao Esporte do governo estadual, mas nunca recebeu recursos, segundo César Pascoal, presidente da Federação de Judô. A Funesp patrocina suas viagens com alimentação e estadia. As passagens ela consegue nas empresas de transporte como cortesia, devido à deficiência visual.Mesmo com todas estas dificuldades, em 2005 a atleta foi campeã mundial de judô para deficientes visuais. Em 2006 sagrou-se vice-campeã mundial de judô, no Campeonato Mundial de Judô (Intenational Blind Sports Federation), na cidade de Brommat, na França.
Fonte: Maringá News - Maringá, PR, Brazil - http://www.campogrande.news.com.br/

O Corão contra as armas inteligentes por Leonardo Boff


21/1/2007 18:19:00
O Corão contra as armas inteligentes
Por Leonardo Boff

É inimaginável o manto de tristeza e sofrimento que se estende sobre muitos povos, vítimas de guerras como na África e no Oriente Médio. Todas as guerras são estúpidas. Mas especialmente estúpida é a guerra contra o Iraque, baseada na mentira de um Presidente que manipulou a lamentadada ingenuidade do povo norte-americano, do qual 80% dos adultos, segundo o National Geographic, sequer sabe onde fica no mapa o Iraque. Como disse o cineasta Michael Moore numa carta aberta ao Congresso e ao povo norte-americano: "é uma guerra perdida porque jamais teve o direito de ser vencida". O Presidente Bush em sua arrogância crédula e o Pentágono em sua confiança infantil nas "armas inteligentes" asseguram que vão ganhar a guerra. Nunca a ganharão, porque contra as "armas estupidificadas" atiram-se versículos do Corão e se enviam todo dia resistentes em ataques suicidas. Vale para o Iraque o que o futurólogo Herman Kahn dizia da guerra contra o Vietnam: "perdemos a guerra porque não dá para vencer um povo que contra tanques recita poesias". O povo iraquiano é orgulhoso de sua cultura, uma das mais antigas da humanidade. Por esta razão 71% dos iraquianos querem os EUA longe do Iraque e 61% apóia os atentados dos resistentes. Sempre me tenho perguntado: o que se passa no coração e na cabeça destes centenas de homens-bomba que cada dia entregam suas vidas? Deve haver aí uma "mística" poderosa que os convence considerar a morte mais preciosa que uma vida de humilhação. Foi nesse contexto que acabei, por acaso, relendo um livro antigo do meu tempo de estudante na Alemanha:"Cartas de condenados à morte, vítimas do nazismo", com um impactante prefácio de Thomas Mann. É um comovedor testemunho da devastação hitlerista da Gestapo nos vários países em que atuou. Curioso que, independente de ser ateu ou crente, nota-se em cada condenado uma convergência notável: vê um sentido transcendente em sua condenação e revela a esperança de que esta morte violenta não será em vão. Quase ingenuamente alguns dizem:"é formoso morrer na esperança de um futuro melhor para a humanidade" ou "creio que depois desta guerra começará uma vida de felicidade para todos". Não foi isso que efetivamente veio pois a guerra quente continuou sob a forma de guerra fria. Especialmente ilustrativa é a carta de uma jovem belga de 24 anos: "Não há morte triste quando se tem o consolo de princípios. A causa que defendo é justa e sagrada. Digam às minhas amigas que soube aceitar meu destino com calma e que me mostrei digna até o fim. Sempre mantive minhas convicções e continuei sendo atéia". Outra companheira sua, filósofa e poetisa, deixou escrito:"Morro para dar testemunho de que se pode amar loucamente a vida e, ao mesmo tempo, aceitar uma morte necessária". Um jovem de 19 anos se despede em carta aos pais:"Estarei sempre com vocês. Sentar-me-ei com vocês no banco do jardim. De manhã com a aurora sorrirei para vocês e no ocaso acenarei com uma saudação. Que o amor e não o ódio domine o mundo". A Terra seguramente não é a sede da felicidade e da perfeição. Mas o sacrifício dos que assumem corajosamente a morte, mostra que nem tudo vale neste mundo. Que é injusto e perverso ocupar e arrasar um país a pretexto de impôr-lhe uma democracia que nunca foi solicitada.


Leonardo Boff nasceu em Concórdia, Santa Catarina. Cursou Filosofia em Curitiba-PR e Teologia em Petrópolis-RJ. Doutorou-se em Teologia e Filosofia na Universidade de Munique-Alemanha, em 1970. Ingressou na Ordem dos Frades Menores, franciscanos, em 1959. Durante 22 anos, foi professor de Teologia Sistemática e Ecumênica em Petrópolis, no Instituto Teológico Franciscano. Professor de Teologia e Espiritualidade em vários centros de estudo e universidades no Brasil e no exterior, além de professor-visitante nas universidades de Lisboa (Portugal), Salamanca (Espanha), Harvard (EUA), Basel (Suíça) e Heilderberg (Alemanha). Esteve presente nos inícios da reflexão que procura articular o discurso indignado frente à miséria e à marginalização com o discurso promissor da fé cristã gênese da conhecida Teologia da Libertação. Foi sempre um ardoroso defensor da causa dos Direitos Humanos, tendo ajudado a formular uma nova perspectiva dos Direitos Humanos a partir da América Latina, com "Direitos à Vida e aos meios de mantê-la com dignidade". É doutor honoris causa em Política pela universidade de Turim (Itália) e em Teologia pela universidade de Lund (Suíça), tendo ainda sido agraciado com vários prêmios no Brasil e no exterior, por causa de sua luta em favor dos fracos, dos oprimidos e marginalizados e dos Direitos Humanos. Em 8 de Dezembro de 2001 foi agraciado com o premio nobel alternativo em Estocolmo (Right Livelihood Award). De 1970 a 1985, participou do conselho editorial da Editora Vozes. Neste período, fez parte da coordenação da publicação da coleção "Teologia e Libertação" e da edição das obras completas de C. G. Jung. Foi redator da Revista Eclesiástica Brasileira (1970-1984), da Revista de Cultura Vozes (1984-1992) e da Revista Internacional Concilium (1970-1995). Em 1984, em razão de suas teses ligadas à Teologia da Libertação, apresentadas no livro "Igreja: Carisma e Poder", foi submetido a um processo pela Sagrada Congregação para a Defesa da Fé, ex Santo Ofício, no Vaticano. Em 1985, foi condenado a um ano de "silêncio obsequioso" e deposto de todas as suas funções editoriais e de magistério no campo religioso. Dada a pressão mundial sobre o Vaticano, a pena foi suspensa em 1986, podendo retomar algumas de suas atividades. Em 1992, sendo de novo ameaçado com uma segunda punição pelas autoridades de Roma, renunciou às suas atividades de padre e se auto-promoveu ao estado leigo. Em 1993 prestou concurso e foi aprovado como professor de Ética, Filosofia da Religião e Ecologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Atualmente vive no Jardim Araras, região campestre ecológica do município de Petrópolis-RJ e compartilha vida e sonhos com a educadora/lutadora pelos Direitos a partir de um novo paradigma ecológico, Marcia Maria Monteiro de Miranda. Tornou-se assim ‘pai por afinidade’ de uma filha e cinco filhos compartilhando as alegrias e dores da maternidade/paternidade responsável. Vive, acompanha e re-cria o desabrochar da vida nos "netos" Marina, Eduardo e Maira. É autor de mais de 60 livros nas áreas de Teologia, Espiritualidade, Filosofia, Antropologia e Mística. A maioria de sua obra está traduzida nos principais idiomas modernos. Site: http://www.leonardoboff.com/
Fonte: cronopios@cronopios.com.br - http://www.rightlivelihood.org/i
O taboanense Thiago Aoki é escolhido o melhor judoca do Brasil

De jeito simples, tranqüilo e sorridente, Thiago Akio Aoki é considerado o melhor judoca do Brasil, na categoria super ligeiro de 2006, pela Confederação Brasileira de Judô. Com 22 anos de idade, cursando engenharia na Fatec, Thiago dá aulas de judô pela Secretaria Municipal de Esportes e leva o nome de Taboão da Serra a nível internacional.
Entre os títulos da temporada passada, Thiago que chegou a ser campeão brasileiro, sagrou-se campeão Panamericano Nikkey, em Camcum, Ficou com medalha de bronze no Panamericano de adultos e Jogos Sul Americano.

Foto: Divulgação COB Ele que também é vice-campeão dos Jogos Regionais, agora recebe a ostentação maior para um atleta de sua modalidade: a faixa preta.
E é com satisfação que o seu treinador, o hexacampeão brasileiro Masters, Nelson Onmura, comenta: "Desde que começou a treinar aqui no Ginásio, com 9 anos de idade, Thiago sempre demonstrou muita disciplina e perseverança. Agora, eu estou muito contente de poder ver que ele evoluiu muito com treinamentos. É várias vezes campeão, e em qualquer competição que disputa é páreo forte entre os primeiros. Além de ser considerado o melhor judoca brasileiro na sua categoria, ele recebe a faixa preta por mérito e brilho."

Fonte: Portal O Taboanense - Taboão da Serra, São Paulo, Brazil -

http://www.otaboanense.com.br/

quinta-feira, janeiro 18, 2007


Graeme Randall, seen celebrating his gold at Manchester in 2002, is now head judo coach at the Scottish Institute of Sport and upbeat about the future.Picture: PA Glasgow lays welcome mat for judo
JONATHAN COATES


ON THE mat, Scots have plundered 18 Commonwealth medals from just two Games appearances. Last year in Melbourne, a spectacular renaissance in the pool was coloured by 12 medals, six of them gold. Put judo and swimming together and they could be dangerous.
As Graeme Randall observed yesterday, it's a great pity judo wasn't on the 2006 programme. Even without it, Scotland reaped a harvest of 11 gold medals that put 70 years of posterity to shame. Again, in 2010, we will have no cause to reacquaint ourselves with the word "ippon" in New Delhi, but if Glasgow wins the 2014 Games, a red carpet for judoka will be laid out far and wide.

The martial art was named yesterday as one of seven non-mandatory sports in the bid directors' blueprint for 2014. Its medals-per-Games ratio for Scotland easily dwarfs those of the other six: cycling, shooting, wrestling, gymnastics, table tennis and triathlon, the latter two boasting no history of success.
Randall, gold-medallist in the sub-81kilo category in Manchester in 2002, is now head judo coach at the Scottish Institute of Sport.
His senior performers, the likes of European sub-63kg champion Sarah Clark, will probably never be Commonwealth champions now but he talks even more passionately about the next generation, who might.
"Come along to our training sessions and see the young talent starting to emerge," said the 1999 world champion. "You would soon recognise the potential - there is a real strong age group that would be just about ready for 2014.
"We missed out on Melbourne, we're missing out on Delhi - but, in many ways, not being in every Games shows the commitment of our athletes. They are prepared to stick it out and allow the dull years to occur, then come back and show what a consistent sport we can be."
Scotland also boasts an exciting crop of 15 to 19-year-old swimmers who should be at the peak of their powers come 2014. If the two sports can maintain their progress and Glasgow can win its schmoozing contest, we can be fairly sure Scotland will at least do itself justice on the medal table.
"I have spoken to the swimming coaches up at the Institute and it's an unfortunate part of our history that we'll never be able to see what might have been last year," said Randall, 31. "But I really think we are getting stronger all the time. Even if judo wasn't involved, I would hope to see Scotland moving up the medals table if it was a home event."
Most of the selections were made with home medal prospects in mind, but some to curry favour with the far-flung ambassadors who will decide between Glasgow, Abuja and Halifax for 2014. "Table tennis and triathlon, throughout the Commonwealth, are top sports," explained CG Council for Scotland chairman Louise Martin.
"Our youngsters are doing exceptionally well in those sports, but we also have to give people something that is exciting to watch, and believe it or not, table tennis ... when you get that going, it is phenomenal."
Scots have "medalled" in wrestling at 11 Games, but it has only been seen twice in the past 20 years and is pinning its hopes, like judo, on Glasgow winning the race. While celebrating the merits of the traditional favourites, Ms Martin admitted to a feeling of regret that more mainstream sports could not be accommodated, with Twenty20 cricket lurking as a possible late addendum.
"As far as we are concerned, our program is set at 17," she said. "There is a possibility we could be given the dispensation to go to 18 and it would be great to have Twenty20 cricket. We had a 20-sport program, but we had to go down to 17 and one that had to go was golf, which would have been nice. But the sports we have got in ... yes, they are tried and tested, but there are ways we can make them more appealing."
Fonte: Scotsman - Edinburgh, Scotland, UK - http://sport.scotsman.com/i
Renato Carvalho e o professor Carlson Falosi
Judô

18/01 - Renato Carvalho treina priorizando o Mundial de Judô
Judoca do Departamento Infanto-Juvenil do Vasco, Renato Carvalho iniciou o ano de 2007 com um objetivo bem definido: a conquista do Mundial Máster, que será disputado em julho, em São Paulo. O atleta vascaíno está treinando diariamente com o professor Carlson Falosi, 5º dan, além de realizar um forte trabalho de musculação. “Estou muito feliz com a minha performance nos treinamentos e sempre com objetivo de colocar o Vasco da Gama no lugar mais alto do pódio”- disse Renato Carvalho. A primeira competição do judoca do Vasco será o Torneio Abertura da Liga de Judô do Rio de Janeiro, nos dias 17 e 18 de março, no SESI de Jacarepaguá.
. . .
Fonte: Site Oficial do Vasco - Rio de Janeiro, RJ, Brazil - http://www.crvascodagama.com/

quarta-feira, janeiro 10, 2007


Irracional forma de sentir
Tomando conta de todo ser
Fenômeno da natureza ocorre
Em almas desertas de carinho
Essência revelada em facetas
Surpreendente drama de existir
Confiança afiançada no sofrer
Constante encenação regressa
Divididos oceanos em fatias
Quebrantadas pelo Verbo Divino
A lua vestida de grinalda branca
Escondida sob nuvens da incerteza
Num céu maior e igual à sabedoria
Grito oposto à santa irreverência...
Luiza de Marillac Bessa Luna Michel

Prosa de um Sopro Imenso - Miguel Eduardo Gonçalves e Luiza de Marillac Bessa Luna Mcihel


De um sopro imenso, ela vem primeiro do casulo. Sofre, esperneia e aí
brilhantemente, um ser colorido, com asas e vida fugaz.
É leve como pena e colírio para os olhos. Pétala que voa e transmite aromas,
fazendo o seu circuito... Afrodisíaco, seu vôo,
curto e enigmático. Mas, ela quer mostrar-se para o mundo e, então usualmente,
cansada, desmonta-se em pó e esquecida
permanecerá a curta existência... E amanhã, será como este nascer da borboleta,
cansativo, intuitivo, mas, paradoxalmente,
passageiro. Existir requer a extrema certeza do agora, o doce caldo do instante, a
exuberante ilusão do eterno. Noite e dia
unem-se num só futuro e o tempo nada mais significa do que a contagem regressiva espionando nossos passos... Perigoso? Sempre. Caótico? Nunca, o vôo deve ser sobrenatural, imaturo, enluarado,
sensual, quase virgem... O vôo capaz de desmistificaro
próprio personagem que a vida faz criar...
Luiza de Marillac Bessa Luna Michel
Foi então que com o rosto entre as mãos a emoção aumentou toda afogada na
espera ansiosa como se as lágrimas fossem
contagiosas e o sol que pelo telhado de vidro tombando fizesse do seu quarto
pequena fornalha! Ai pernas roliças, diz-me onde estás...
De repente a porta se abre e aparece acordado o sono tranqüilo e ela que estava
dançando cai em seus braços e dorme com os pezinho
sem grata generosidade. Então a necessidade de explicar o emprego do seu tempo
recuava quando se lhe fermentava uma idéia que é perfídia
das mulheres espirituosas dessas que o olhar percebe qualquer audácia e que
vago adquire o hábito das flores e exala o pólen dos luares
como adormecem as inquietudes à noite nas colméias de todas as abelhas-
Miguel Eduardo Gonçalves

Estilhaços no lago de púrpura, de Wilmar Silva (poesia, anomelivros, 2006)

eu quebrado por você sou estilhaços no lago de púrpura (...)
sou esta fonte d`água com as íris, retinas e olhos
sempre ávidos/eu wilmar silva, ávido por você/



Não apagamos as marcas do lugar em que estamos. Nossa situação no tempo e no espaço faz a diferença. Ao diferir conferimos. A diferença faz-nos falar (Hannah Arendt). Na obra de Wilmar Silva, vejo sempre o poeta como voyeur e errante, com olhos de viajante, viajor. Nos lugares por onde pisa, fala e escreve, nós, leitores, pisamos em um solo de incertezas do ser, quase uma “agropoética”, “agrolírica” de um poeta rural (que tem a certeza da cidade e de seus sortilégios ao lado) com um tom barroco, de um telurismo esbravejante, é uma poética da tensão.

Escrever uma resenha, ou um prefácio para alguém, para seu livro, é inserir um cartão de visita no livro do outro. É o que faço aqui com os Estilhaços no lago de púrpura. Neste curso de rio/linguagem, versos e poemas formam uma procissão fervorosa e matizada de pensamentos “desordenados”, ou de uma outra ordem, e rapsódicos. Uma sucessão de pensamentos sugerida e comandada pelo mundo exterior e pelo acaso das circunstâncias. Talvez haja uma representação do mundo como inessencial, e a escrita seria esta luta insana para refazer o essencial, para desfazer outra vez o essencial. E assim faz-se uma superposição complexa de construções, “puxadinhos” arquitetônicos de fragmentos poéticos que foram escritos e devem ser lidos de uma puxada só. De qualquer forma, é preciso que se saiba que todo livro pode ser lido de qualquer maneira e este também, abre-se uma página ao acaso, pode-se começar de trás pra frente, o leitor deve servir-se à vontade, mas, em minha opinião, a leitura seguida e num fôlego apressado é a mais indicada.

Para Nietzsche, é preciso esmigalhar o universo, estilhaçá-lo, como o demonstra Wilmar Silva, perder o respeito pelo todo. Afinal o que é o todo? Haveria uma glória da dispersão, de uma cintilação que recusa o mito do profundo oposto ao aparente. A superfície é importante: da pele, da linguagem, do êxtase, do embriagar-se. Podemos sentir esse apelo rapsódico como o apelo de uma “verdade” do mundo e do desregramento de todos os sentidos como o fez Rimbaud.

Nesta profusão de “eus” instituídos pelo “outro”, percebe-se uma falta de independência, essa falta de qualquer possibilidade de auto-segurança, que se deve ao fato de que a literatura é linguagem, e pura linguagem, participando inteiramente do estatuto da linguagem, ordem sem prova: um alto-mar sem ponto de referência nos cerrados de Rio Paranaíba, interior de Minas Gerais, de onde veio o poeta. Nestes 30 fragmentos poéticos, no vermelho da vida e de seus mistérios, vê-se que, naturalmente, escrever e ler são um substituto quase ascético para o ver e o falar, intermediações, luta corporal com o vir a ser em que o “eu” e o mundo travam sua disputa diária. Neste intervalo entre o eu e o outro, o nós se perde na terceira margem e Eco vence Narciso gritando, ecoando o canto triste e solitário da vida.


Tida Carvalho (Belo Horizonte/MG). Pesquisadora, ensaísta e professora de literatura brasileira e portuguesa e teoria da literatura da PUC Minas, Betim, MG. Doutora em literatura comparada pela UFMG com a tese: Representações de diálogos dos mortos na literatura ocidental. Publicou O Catatau de Paulo Leminski: (des)coordenadas cartesianas (São Paulo, Livro Aberto, 2000). E-mail: tidacarvalho@oi.com.br.

COQUETERIA AFETADA por Miguel Eduardo e Luiza de Marillac


COQUETERIA AFETADA
A inquietação dos perfumes // Em sintonia dos aromas
Nos ares da madrugada // Move-se a inquieta Lua
Onde piscam vaga-lumes // Constrangem solitários
Quetais olhares de amada // Glória ágil de paixão
Afetação dos costumes // Mesmice não requer licença
Por que a fada é contemplada // Magias enfeitiçadas
Que se atormentam ciúmes // Zelo provocador do amor
Por querê-la apaixonada // Anulada canção de estar
E com todas as centelhas // Âncoras incandescentes
Desejando até tostar // Nem oceanos haverão de apagar
Ser o mel de mil abelhas // Formosura de apetite
Adoçando até melar // Mortificando até gelar...
Miguel Eduardo // Luiza de Marillac

MEDOS INCONFESSÁVEIS por SONIA MARIA GRILLO


Medos Inconfessáveis

Sônia Maria Grillo (Baby®)

Imagens gravadas na memória
Desfilam ante meus olhos fascinados,
São pedaços importantes da minha história
Que estão há tempos, guardados...
Eu os escondo como tesouros dourados
Encobertos como segredos,
São por certo, fragmentos sagrados
Das minhas inquietudes e dos meus medos
Inquietudes, por desejos não compartilhados
Medos inconfessáveis e até mesmo incoerentes
Cujos verdadeiros significados
Ainda ferem como flechas ardentes.
Situações mal resolvidas,
Atitudes totalmente inadequadas
Como punhal reavivando as feridas
Cravado fundo, de forma e na hora, erradas
E no desenrolar das recordações
Fantasio para fugir da realidade
Na inútil crença de que essas desilusões
São meros pesadelos, não aconteceram de verdade.

O CASO DO POEMA ROUBADO por Cora Ronai


O caso do poema roubado
Cora Ronai

Quem poderia adivinhar o que havia dentro do pacote que apareceu no sítio?
Há coisa de dois ou três meses apareceu, no portão do sítio, um pacote grande, embrulhado num saco de lixo preto. Ninguém viu quem trouxe. Amanheceu e estava lá. Assim que foi notado, ficaram todos da casa, bípedes e quadrúpedes, muito cabreiros com a sua presença. Nos dias de hoje, ninguém vê com confiança ou simpatia pacotes grandes, embrulhados em sacos de lixo pretos.Os cachorros cheiraram e latiram, os gatos mantiveram distância, o Dirceu olhou de longe, cutucou com uma vareta, chamou Mamãe. O conteúdo parecia ser duro, sólido, como madeira. Não era nada morto, com certeza. E não parecia ser bomba, muito embora ninguém da família tenha a mais remota idéia de como seja uma bomba, salvo pelo que se vê no cinema e nos desenhos animados.Finalmente, depois de mais cutucadas e de muita hesitação, o pacote foi trazido para dentro, e aberto com o cuidado que a desconfiança recomendava. Quando o conteúdo se revelou, surpresa total: quem poderia imaginar que um poema roubado há 30 anos voltasse ao lar daquela maneira?!

* * *

Quando o sítio ficou pronto, em princípios dos anos 60, uma das primeiras providências dos meus pais foi espalhar pelo jardim e pela floresta uma dúzia de poemas. Papai os selecionava, Mamãe os pintava em tabuletas e ambos escolhiam juntos, com capricho, as árvores e os cantinhos onde seriam expostos. Passear pelo sítio era como entrar numa pequena antologia sentimental.Com o tempo, as tabuletas foram sumindo. Algumas queimaram junto com as suas árvores nos incêndios que, há alguns anos, eram comuns na região e que, apesar dos esforços do pessoal lá de casa, eventualmente atingiam partes do terreno. Outras foram vítimas do tempo. A maioria, porém, desapareceu sem deixar vestígios.

* * *

O poema devolvido chama-se "Casa antiga", foi escrito em 1964 por minha madrinha Cecília Meireles e dedicado a Nora e Paulo Rónai:
Forrarei tua casa já tão antiga Com um papel que imita as paredes de tijolo.Ficará tão lindo como se estivéssemos na Holanda.Forrarei tua casa assim, mas por dentro,De modo que, longe de todas as vistas,Será como se estivéssemos ao ar livre, no jardim.E deixarei uma parede quebrada ? não uma porta, não uma janela:Uma parede quebrada por onde passe um ramo de goiabeiraCarregado de flores e vespas.Parecerá que estamos sonhando,E estamos sonhando mesmo,E parecerá que estamos vivendo,E a vida não é mesmo um sonho impossível?

* * *

Dentro do pacote, junto com a tabuleta, veio um bilhete escrito em letra pouco cultivada, na folha arrancada de um caderno. Dizia o seguinte: "Quando era menino achei este quadro lindo, pelo poema. Peço perdão por ter roubado este quadro. Hoje me converti a Jesus e sinto necessidade de devolvê-lo. Sinto-me envergonhado pela minha atitude. Mais era só um menino. Peço perdão a Deus e a vocês. E que vocês também consigam perdoar.
"Não havia nome, assinatura, nada. Ficamos com muita pena, pois teríamos gostado de conhecer e abraçar o menino antigo que roubou o poema e o homem correto que o devolveu, passados tantos anos. Mal sabe ele que nos deu um presente muito maior do que o que levou: um mundo onde crianças roubam poemas e adultos os devolvem é um mundo de beleza e de esperança.(O Globo, Segundo Caderno, 4.1.2006)

Cora Ronai

Manifesto lapônico por Caetano Waldrigues Galindo


6/1/2007 11:57:00
Manifesto lapônico
Por Caetano Waldrigues Galindo


Então, depois dum lom..
Güetenebroso inverno!, este espaço volta a gasalhar o que lhe soía, etc.. Ano novo, hora de botar as resoluções em dia. Aprenderei a cantar como os pastores mongóis de Tuva e manterei minha página cronopiana mais endia.
Ó, pra começar, uma declaração de princípio. Ou uma declaração de começo, pra principiar. Aqui o freguês é que manda. Interatividade!
Finalmente comprei aquele livro A casa da mãe Joana, de Reinaldo Pimenta, que tem etimologias divertidas pra eu plagiar, enricar e meter aqui. Ainda nem li dez páginas, mas já de cara discordamos. O cara em uma notinha prefacienta me diz que a finalidade do livro dele é contemplar o que ele chama de etimologia-surpresa. E me dá como exemplo de etimologia-não-surpresa (etimologia prevenida?) o fato de que ninguém quer saber que cavalo veio do latim caballus...
nnrrmm...
Pois bem.
Eis o manifesto lapônico do título. Quase toda etimologia tem surpresa, e, ou, in, teresse. Basta saber cavucar, orabolas.
Pra começar, não vou nem tentar defender a idéia de que a mera passagem de b pra v naquele ambiente intervocálico, assim como a manutenção do l, que costuma cair na Ibéria, são assuntos interessantes.. gerações de alunos de letras já deram sua contribuição no sentido de me fazer ver que essa parte só tem graça pra meia dúzia de tonhóins..
Mas, convenhamos. Vamos um pouquinho além da cara das letras, meu!
Pois que caballus não seria exatamente a tradução do português cavalo.
Como é que se diz cavalo em latim? Equus.
E isso não é surpresa?
(Tem mais: equus tem relação previsível e comprovável com o grego hippo, que nos deu coisas tipo hipódromo; na verdade as duas são a mesma palavra, vêm da mesma raiz indoeuropéia)
Pois o fato é que, chegando em terras celtas (A Gália, a Ibéria...) os romanos tomaram conhecimento de várias coisas novas (tipo calças compridas e carros com dois eixos) e pegaram dos celtas os nomes dessas coisas, junto com elas.
Peraí, eles além de andar de saia não conheciam cavalos?
Nê...
O negócio é que eles resolveram diferenciar seus garbosos equi militares daqueles pangarés gordos e peludos que os celtas usavam pra trabalhar em plantações, e reservaram para estúltimos o nome celta que eles já carregavam, devidamente alatinado em caballi.
O latim clássico não comia mosca, meu velho. Ele andava e se modificava.
E assim eles passaram a ter duas palavras pra cavalo.
Aparentemente a distinção original era mais ou menos igual à que hoje a gente faz entre touro e boi. O caballus era o equus sem as partes pudendae..
O fato, no entanto, de que o português, o espanhol, o francês, o italiano e até o romeno (cal) derivaram seu nome atual do bicho da versão pangarèzica é, na minha modesta, deveras interessante..
É uma das mais claras demonstrações da necessidade de se estabelecer um retrato daquilo que a lingüística classicamente chamou de latim vulgar: o latim falado pelas classes populares, que efetivamente colonizaram e aculturaram a Europa inteira, enquanto os generais praticavam esportes eqüestres.
Meu, o fulano que realmente deixou filhos, deixou língua e tradições em Lisboa e em Bucareste nunca teve equi, teve no máximo um caballinus que lhe custou os oculi da cara.
O Pimenta, que não é tonto, não deixa de anunciar que, no entanto, (não é tonto, no entanto..) a nossa palavra égua vem do feminino clássico de equus.
Mas ele nem se pergunta por quê..?
Ora, se a distinção entre equus e caballus era baseada na castração, ela possivelmente nunca se aplicou às fêmeas. Por mais que certamente textos vulgares tenham registrado a forma caballa, a gente pode presumir que a fêmea continuou sendo sempre chamada de equa, mesmo em contextos menos elevados.
Porisso.
Mas tem mais..
Porque o português acabou aproveitando a lacuna do sisteminha e usando o feminino de cavalo pra dar nome a um peixe! (o que nos faz pensar que aquele “o português” do começo da sentença seja de fato um indivíduo: chamemo-lo Eufrásio).
Segundo o velho Antenor Nascentes, o peixe virou cavala em função de seus saltos. Mas o que nos interessa aqui é que essa possibilidade começou a surgir quando os romanos toparam com os pangarés dos celtas!
Tá bom de surpresa procês?
Sério, sem sacanagem, o nosso formato aqui é diferente, e o nosso público também. Eu posso (acho que posso) me dar o luxo de escrever uma página inteira sobre essas coisas e o Pimenta queria mais era um dicionarizinho de curiosidades. Explica-se. E ele fez bem bem o lá dele.
E, afinal, ele é que vendeu milhardares de livros, não eu.
Mas..
Pra gente entrar meio que na linha dele, pra dar água na boca pro resto do ano, fiquem aí com duas surpresinhas:
Que sabotagem provém do francês sabot, que significa tamanco... provavelmente em referência ao alarido feito com os tamancões de madeira dos camponeses quando de algum protesto..!
E que porcelana vem do latim porcus. Isso mesmo. O nosso porco..
Por qual caminho é que são elas.
Que tem que ver com um molusco marinho, o cauri, cuja lustrosa concha nacarada (nunca pensei que fosse escrever cuja lustrosa concha nacarada) veio à mente de quem viu os primeiros vasos de porcelana todo mundo sabe. Que esse molusco era chamado de porcellana (porquinha) todo mundo sabe. Agora por que que era...
Os dicionários mais pudicos vão te dizer que a concha do molusco lembrava o contorno das costas dos porcos. Outros vão garantir, e parecem estar mais próximos da verdade, que o fato é que o formato interno da concha evocava era a vulva das porcas!
A pergunta que não quer calar... quem seria esse singular indivíduo que reunia conhecimentos e interesses por de cerâmica vitrificada, malacologia e xereca de porca?
A mulher dele está em segurança?
Té pra mais...


Caetano Waldrigues Galindo é professor de lingüística histórica na Universidade Federal do Paraná. Já publicou traduções do romeno (Lucian Blaga) e do inglês (Djuna Barnes e Charles Darwin. No prelo: Saul Bellow e John Gay). É o pierremenárdico autor de uma tradução inédita do Ulysses, de James Joyce. Contato:
olapaonahileia@hotmail.com

Fonte: cronopios@cronopios.com.br - http://www.cronopios.com.br/

SUSSESSOR DE FRUEHWIRTH É O CURITIBANO LUIZ ISASHI IWASHITA


JUDÔ
Sucessor de Fruehwirth é o curitibano Luis Isashi Iwashita
Após 14 anos, Renato entrega a presidência

Sábado o presidente da FPrJ (Federação Paranaense de Judô), Renato Fruehwirth, entrega o cargo após 14 anos à frente da entidade. O sucessor é o professor Luis Isashi Iwashita, de Curitiba, eleito por aclamação em dezembro, quando encabeçou chapa única. A transmissão de cargo será às 21h na sede da Federação, em Cascavel.Durante a sua administração, Fruehwirth teve como principal bandeira estruturar o judô do Estado para colocá-lo num patamar competitivo e em condições de concorrer com as maiores potências do judô nacional. Construiu uma sede própria na cidade de Cascavel, que conta com moderno centro de treinamento e municiou as cinco Delegacias Regionais com o que tem melhor em material para competição. Além disso, deu autonomia às regionais na realização de suas competições. Em termos de resultado, o Paraná se destacou nas disputas nacionais em todas as categorias em nível nacional.
Mesmo deixando a presidência, Fruehwirth continuará ajudando o judô, por meio de sua academia em Cascavel. “Agora quero estar na parte boa do judô”, afirmou, fazendo menção às críticas que recebeu enquanto administrador. “As pessoas só sabem enxergar o que acontece de errado, mas não valorizam as conquistas e dedicação que as pessoas tiveram para administrar durante esse tempo nem contribuem para melhorar. Querem tudo nas mãos sem fazer esforço”, completa.
Quanto ao novo administrador, Fruehwirth diz que os primeiros meses será de adaptação, mas capacidade para administrar não falta. “O Iwashita deve ser um bom administrador, pois conhece bem o judô do Estado e espero que administre com sabedoria para que o judô paranaense continue sempre crescendo”.

Homenagens
Mais de 40 judocas que foram destaques nas competições nacionais de 2006 e seus técnicos e ainda os delegados regionais serão homenageados sábado, com um troféu de honra. Segundo Renato Fruehwirth, esta é a maneira de valorizar esses atletas e também seus professores pela dedicação e as conquistas para o Estado.Além desses, outros 65 judocas, entre atletas e professores, serão graduados com a homologação de Dans e os novos diretores da entidade se reúnem para elaborar o calendário oficial de 2007. A programação também terá a prestação de contas e encerra com coquetel às 21h30.

Programação - sábado
16h - assembléia e prestação de contas
18h - elaboração do calendário de 200720h - entrega da premiação aos melhores de 2006
20h30 - entrega da homologação de Dans/2006 (troca de faixas)
21h30 - coquetel de encerramento
FONTE: Jornal Hoje - Cascavel, PR, Brazil - http://www.jhoje.com.br/

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Inconfessáveis práticas dos psiquiatras e psicanalistas da prisão de Guantânamo.


Ética médica é violada

Washington – Guantánamo desperta, também, mal-estar no corpo médico norte-americano. A principal associação profissional da categoria chegou a pedir a seu comitê de ética examinar se a participação de psiquiatras nas técnicas de interrogatório no centro de detenção viola o juramento de Hipócrates. Paralelamente, o governo do presidente Bush continua a transferir ou a libertar dezenas de detidos a conta-gotas, numa vontade de se desembaraçar de muitos e partilhar o fardo com seus países de origem. Os detidos chamam a atenção do mundo regularmente, organizando greves de fome para denunciar suas condições de detenção sem horizontes ou saídas. Um artigo publicado em junho na revista médica New England Journal of Medecine afirma que médicos e especialistas em ciência do comportamento violaram a ética participando nos interrogatórios de prisioneiros em Guantánamo. Segundo os autores do artigo, Gregg Bloche e Jonathan Marks, "desde o final de 2002, psiquiatras e psicólogos estão envolvidos em estratégias recorrendo a situações de estresse extremo, de modo a extrair deles informações militares úteis". Os pesquisadores afirmam também que os dossiês médicos dos detidos de Guantánamo foram sistematicamente usados pelos interrogadores para explorar sua vulnerabilidade, violando as leis de proteção da ética médica. De acordo com os juristas Bloche e Marks, o governo norte-americano, frustrado em 2002 pela lentidão do fluxo de informações tiradas dos detidos de Guantánamo, fez pressão sobre o comando militar para encontrar "táticas inovadoras”. Durante a semana, o Centro dinamarquês de reabilitação das vítimas de tortura (RCT) pediu a seu governo que exija o fechamento do centro de detenção, somando-se às várias organizações de direitos humanos que condenam a existência e as práticas do centro de detenção.
Fonte: Estado de Minas - Internacional

Diet pill for Assam judokas


Virender Yadav tries to pin down another judoka at a training session with the Assam probables at ABITA stadium on Friday.
Picture by Eastern Projections Diet pill for Assam judokas

A STAFF REPORTER

Guwahati, Jan 7: Three days may not have been enough for national men’s judo coach Virender Yadav to tutor the Assam judokas but he was able to gauge the skill and temperament of the players during his brief stint. Yadav suggested that the talent pool of Assam is in need of proper nourishment and infrastructure to enhance the state’s medal prospects in the forthcoming 33rd National Games.
Yadav, who was here last week on his return from Manipur, felt the Assam players lacked in strength and endurance but were “good learners of the art”. “Give them good nourishment and proper infrastructure and they will do wonders with the level of skill they possess,” Yadav said after his three-day stint with the state probabales.
He felt the Assam judokas possessed the sound basics necessary for champions.
“It is a good sign that the Assam judokas catch things very quickly. Their only shortcoming is poor endurance and strength,” he added.
Yadav said if provided with adequate nourishment a month’s time would be enough to prepare the state players for the Games. An eight-time national champion Yadav started with a SAF Games gold at Dhaka in 1993 and went on to win the Commonwealth Championship bronze in 1998 and SAARC Games gold at Lucknow in 1999.
It is ironical that the Assam organisers, who are preparing to host the Games extravagantly, are apathetic towards coaching and contingent preparation.
When the organisers are preparing to present gifts worth Rs 1.73 crore to the participants, the state sports associations are running from pillar to post to manage funds for coaching and contingent preparation.
Talking about the infrastructure, he appreciated the new indoor stadium at Rudra Singha Sports Complex, which is also the new venue for judo in the National Games.
“At first, I was astonished to see the condition of the floor at the present practice venue (ABITA Indoor Stadium). The only question that came to my mind was whether Assam will be able to host the National Games as per schedule, having postponed it twice. But when I was taken to the new indoor stadium, I liked it very much,” Yadav said.
“However, if the Assam judokas continue to practice in the present venue, I don’t feel they will be left physically fit to contest in the National Games because of the hazardous condition of the floor,” he added.
The All Assam Judo Association has been claiming a rich medal prospect in the National Games with the help of at least 12 judokas from Manipur, including Y. Brojeswari Devi.
FONTE: Calcutta Telegraph - Calcutta, India - http://www.telegraphindia.com/

quarta-feira, janeiro 03, 2007

Iracema Macedo

O retorno de Saturno
Iracema Macedo

DANDARA
Eu só acreditava em Drummond:
o amor chega tarde
Não conhecia o amor que fulgura sem aviso
esse que se sabe proibido
o amor que já se sabe perdido desde o início
Eu não acreditava no impossível
vinha tão sóbria, tão cheia de medidas
não conhecia o esplendor da queda
nem a violência dos abismos
POEMA DO LOBO-DO-MAR
Como proteger-me desse lobo que vem vindo
Em que ilhas poderei me ocultar
em que barcos ousarei fugir
desse lobo que domina os barcos e as ilhas?
Reúno roupas negras faca escudo
De que adianta enfrentá-lo do meu jeito
se ele me despe do jeito que ele quer?
Como proteger-me dessas ondas
de prazer que ele traz em suas brisas
De que vale feri-lo com meus versos
De que vale me lançar ao mar
Se não há como esconder-me de mim mesma
do exílio que sinto quando fujo
da vontade que tenho de ficar?

O RETORNO DE SATURNO
Saturno veio colher as romãs brasas no pomar
Vivo nua pela casa leio cartas, fecho as portas
Saturno me espia pelas frestas
me sussurra nomes feios
vivo cheia de varais
lampiões e pássaros acesos
Parece que estou esticada entre dois abismos
entre dois homens
entre dois vendavais
Abro a janela encaro o deus
me vejo nos seus olhos
me vejo dentro dele
Quando é que esses olhos irão me acordar?
Quando é que irão me levar?
Quieto no seu canto
Saturno me estende a mão e um cálice
e é como se a vida chegasse
silenciosa e indolor
como os milagres

IDÍLIO
Entre notícias antigas e muralhas
construí com você
um amor feito alucinadamente de palavras
Meus versos seduzem os seus
seus versos aliciam os meus
Coloquei nossos livros juntos na estante
para que se toquem
e se amem clandestinamente
durante as madrugadas

REPOSTA AO ANJO GABRIEL
Agora que aprendeste a incendiar-me
e me adivinhas inteira dentro do vestido
agora que invadiste a sala e o chão de minha
[ casa
agora que fechaste a porta
e me calaste com teus lábios e língua
peço-te afoitamente
que me faças assim
ínfima e sagrada
muito mais pornográfica do que lírica
muito mais profana do que tântrica
muito mais vadia do que tua

O RITO DE CARMEM
Ela é uma forma de alucinação
de hino ao perigo
e ao furor
Perfuma-se com um poema
e se apronta
como quem vai ao cinema
Parece que não há riscos
em tudo que ela faz
mas ela acorda e dorme
sitiada
Mulher em que se atira facas
ela recebe os golpes um a um
Arremessos de perda, luxúria, ciúme
No centro do picadeiro
Um homem de olhos vendados
ameaça matá-la
todas as noites
diante dos aplausos inocentes
DESTINO
Matei o gato, mamãe, matei o gato mas o gato,
mamãe, não morreu
passou o resto da vida
atravessando a sala ensangüentado
Dona Chica não se espantou
e disse em tom muito sábio:
Esse bicho, Marília, não morre nunca
ou você foge ou finge suportá-lo

A CHEGADA DE MERCÚRIO
Acendes espelhos por onde passo
e mesmo em tua fúria
inventas silêncios que me acalmam
mirantes fogueiras viagens
tudo me trazes nos dias
em que ancoras
tua ventania nos meus braços

ARDOR
Um oceano inteiro não basta
para calar no meu peito
este murmúrio
de tantas formas de ardor
tantas formas de estar banida e só
e não há terra ou chuva
que arrefeça
esta porção de mim
que trago cálida
esta porção de mim
que trago presa
este meu coração cheio de vespas

O HORTO
Juazeiro, Juazeiro,
o peso de tanta gente
vou levando na ladeira
tanta imagens estilhaçadas
cacos de virgens Marias
santos decapitados
braços e pernas de gesso
corações de cera
partes que foram curadas
estilhaços de uma guerra
mulheres vestidas de preto
dentro de mim vou levando
cruzes pesadas, romeiros
e uma capela de Santa Clara
acesa dentro do peito

O TEU DEMÔNIO
O teu demônio me segue
anos a fio
ele tece flores para mim
divide meu corpo em partes
Ele me culpa
acena feliz por trás das labaredas
dança ao meu redor
cresce como uma planta
eu aparo suas bordas seu rabo seus chifres
O teu demônio me encanta
como um retrato antigo amarelado
uma xícara de louça no mercado
O teu demônio me espanta
canta para mim todas as noites
me arde me explora me atormenta
O hálito quente sobre a minha boca
a febre sempre
O teu demônio vai embora hoje
eu fujo dentro dele a galope
eu vivo dentro dele feito um passarinho
feito uma coisa miúda enorme pobre
dilatada como um crucifixo
dura como uma esmeralda
Me esmero e espero
um dia me chamo Laura
tu me abocanhas os peitos
eu te abocanho a alma

AS VESTES
Enfrentei furacões com meus vestidos claros
Quem me vê por aí com esses vestidos
estampados
não imagina as grades, os muros
o chão de cimento que eles tornaram leves
Não se imagina a escuridão
que esses vestidos cobrem
e dentro da escuridão os incêndios que
retornam
cada vez que me dispo
cada vez que a nudez me liberta dos seus
[ laços.

• Iracema Macedo In Lance de Dardos Estúdio 53, Rio de Janeiro, 2000_______________
* Fernando Pessoa, "A morte é a curva da estrada", in Cancioneiro

2006-12-13 18:06:45
Em Maio de 2007 Judo: Portugal recebe Taça do Mundo Feminina pela 1.ª vez
O nosso país irá receber a Taça do Mundo Feminina de Judo em 2007, informa esta quarta-feira a Federação Portuguesa da modalidade.A competição irá decorrer entre 19 e 20 de Maio de 2007, sendo a primeira vez que Portugal acolhe a prova feminina. As portuguesas Telma Monteiro e Ana Cachola irão ser duas das grandes figuras da Taça do Mundo.Portugal já recebeu a Taça do Mundo, mas na vertente masculina. Foi este ano e teve lugar no Pavilhão do Estádio da Luz.
Redacção Sportugal
Fonte: Sportugal.pt - Portugal - http://sportugal.pt/

A extirpação de um cancro por Urda Alice Klueger


11/12/2006 17:16:00
A extirpação de um cancro
Por Urda Alice Klueger

Uma vez eu já senti uma sensação assim como esta que o meu planeta deve estar sentindo hoje. Há que se voltar no tempo, no espaço e aos dias precedentes à sensação que senti, para que possa me fazer entender.
Eu era jovem, bonita, tinha 52 kg e um fusca movido à álcool, última novidade em carro por cá nestas terras de Santa Cruz (apesar de depois terem dado a maior rasteira em Bautista Vidal, o mentor intelectual da Proálcool, como convinha ao Capital por aqui instalado), e com meu fusca andava por todos os lados. Na ocasião em que vou falar, especificamente, estava em Foz do Iguaçu, passando uns poucos dias de férias, mas férias mesmo, que nunca tive dinheiro para ir até lá buscar muamba.
Então estava em Foz do Iguaçu, num lindo hotel na Estrada das Cataratas, todo cheio de jardins paradisíacos e com uma piscina paradisíaca também, garçons gentis, boa comida, turistas de diversas partes do mundo, quiçá alguns contrabandistas, e a possibilidade de fazer as três refeições do dia cada uma num país diferente. A amizade já rolara entre o pessoal que freqüentava a piscina, e na sexta-feira ficou combinado que todos iríamos juntos, no sábado, a uma nova danceteria recém-inaugurada e que já se tornara famosa pela beleza e elegância.
Portanto, sábado deveria ter sido como um portal de uma noite maravilhosa, mas não foi. Alguma coisa estava errada comigo, alguma coisa indefinida fazia sentir-me um pouco mal, e conforme a tarde se adiantava, aquela coisa ia me tirando a vontade de ir para a danceteria, e fui dormir enquanto os amigos da piscina botavam suas roupas caprichadas para brilhar na pista de dança.
Aquela noite, no linguajar da minha mãe, e que cada vez mais vejo nas linhas de Saramago, foi uma noite “encalada”, em que nada estava muito bom e nem dava para dormir muito direito. Quando o domingo amanheceu eu tinha piorado um bocado, mas ainda dava para pensar coisas assim: “Se eu der uma boa nadada na piscina, melhoro!”. Então entrei na piscina para dobrar-me de dor, uma tão aguda dor que não sei como não desmaiei e me afoguei, ali naquela hora matinal, onde os outros hóspedes ainda estavam dormindo, se refazendo da noite na balada famosa. Consegui sair da água e ir para a cama, sempre com aquela esperança: “Se dormir um soninho, vai melhorar!”.
Melhorou nada. A noite de domingo foi um pesadelo, e na segunda pela manhã, já sem conseguir ficar de pé direito, encurvada de dor, dirigi meu fusca até o hospital mais próximo, e num instantinho tinha um diagnóstico: estava com uma infecção numa coisa que todo o mundo tem, mas que a gente só fica sabendo quando inflama: um tal de apêndice, que se situa do lado direito, um pouco abaixo da cintura. O jovem médico que me atendeu disse que ia mandar fazer um exame de sangue só para confirmar seu diagnóstico – e enquanto isso eu estava já tomando um sorinho intravenoso misturado com remédio para dor, e o mundo parecia ter ficado melhor. Já tinha ouvido muitas pessoas falarem que tinham operado o tal de apêndice, e comecei a fazer planos: se o diagnóstico se confirmasse, decerto o médico iria me mandar para casa para ser operada na minha cidade, e então, naquela tarde, aproveitaria para dar um pulo à Argentina, para tomar a boa cerveja que lá se faz...
Voltou o médico, e era aquele mesmo o diagnóstico. Só que não havia mais como ir nem tomar a cerveja argentina, a 10 km dali – eu tinha 15 MINUTOS para telefonar para casa e avisar, pois em seguida seria irremediavelmente operada. Adeus, cerveja argentina! Gastei os 15 minutos refletindo o que fazer, e achei que era melhor que a minha família não soubesse: se eu ficasse melhor, depois contaria – achei por bem dar meu endereço para a enfermeira, para o caso de terem que enviar meu corpo para algum lugar. E tinha acabado o tempo antes da anestesia.
Na verdade, eu ficara fazendo aquelas conjecturas, imaginando cervejas argentinas etc., por conta do soro com analgésico – no fundo, continuava um bocado mal, indisposta, de mal com a vida. A anestesia foi bem-vinda, pelo menos tirou-me daquela agonia de viver mal.
Não sei quanto tempo passou, mas lá pelas tantas uma enfermeira me dava tapinhas no rosto e perguntava:
- E então? Tudo bem?
Foi só então que eu entendi que tudo já tinha passado, e que era trazida de volta do mergulho na inconsciência por aquela moça simpática. Mas o melhor de tudo mesmo, era a sensação de bem-estar, bem-aventurança, bem tudo no mundo – fora-se embora a sensação de doença, de mal-estar, de agonia. Havia dor, claro, principalmente quando me mexia, pois estava com um talho todo cheio de pontos na barriga, mas a dor daquele talho era o que se pode chamar de “dor boa”, se é que alguma dor pode ser boa, talvez como sejam as dores de amor. A “dor má” se fora, como se um cancro tivesse sido extirpado.
Foi bem assim que me senti de novo hoje, quando soube que Pinochet morreu. Tenho a sensação que o planeta inteiro está se sentindo assim, depois da maldade daquela dor toda que ele provocou por tanto tempo. Ufa! É um grande alívio saber que a Humanidade está livre para sempre daquele traste!


Urda Alice Klueger nasceu em Blumenau/SC e publicou vários livros. É historiadora e membro da Academia Catarinense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Catarina. E-mail: urda@flynet.com.br

Fonte: cronopios@cronopios.com.br - http://www.cronopios.com.br/

U S Judo
JUDO: Takemori Attends First Ever IJF Women’s Coaches Seminar
Contact: Nicole Jomantas, 719.271.9937 (cell)
Nicole.Jomantas@usajudo.us


(Colorado Springs, Colo.) – One of the top female judo coaches in the United States, Teri Takemori (Glenville, N.Y.) arrived in Fukuoka, Japan Tuesday to participate in the first Women’s Coaches Seminar held by the International Judo Federation.

Takemori will participate in the seminar from Dec. 13-15 and will attend the Fukuoka Women’s Championships, one of the premier women’s judo tournaments in the world, from Dec. 16-17.

Each Continental Judo Federation was allowed to select four female judo coaches to attend the seminar that will include 19 participants from around the world. Takemori was selected as a representative of the Pan American Judo Union along with Olympian Sophie Roberge (CAN), Mara Naransic (ARG) and Fabiola Yeguez (VEN).

The seminar attendees include women who are not only excellent coaches, but many former top players as well, including two-time World Champion and Olympic medalist Emanuela Pierantozzi (ITA).

Takemori is the assistant coach of the Jason Morris Judo Center. Takemori and husband Jason Morris (Glenville, N.Y.), the 2008 U.S. Olympic Head Coach nominee for judo, have produced many top-level players, including 2005 Pan American Champion Carrie Chandler (Glenville, N.Y.) and 2006 Pan Am medalists Jeremy Liggett (Glenville, N.Y.) and Katie Mocco (Glenville, N.Y.)

An A-Level referee who officiated at the 2003 World Championships, Takemori also was an outstanding competitor, medaling eight times at the Senior Nationals and winning a Pacific Rim Championship.

For more information, contact Nicole Jomantas, USA Judo Director of Communications and Media Relations, at 719.271.9937 (cell).

Judo star John grabs top medals

JOHN McFETRICH: John, left, medal-winning performances

JOHN McFetrich (17) of Boglestone Judo Club put on two top drawer displays of judo last week to secure medals at the British Under-20 Championships and the Belgium Youth Tournament. The British event saw him fight against the elite of British youths’ judo. After an early defeat against James Austin (19), the current number 1 in this category, John took part in the reporcharge rounds and eventually secured a hard-fought bronze medal, an excellent result
Following on from his success at the British championships, John was invited to join the British Youth squad in Belgium, a considerable honour for this talented sportsman,. Here he was to raise his game and an excellent display of judo took him through to a place in the final. The long break before the final in the early evening didn’t go down well with John who was sluggish at the start of the fight, struggling to find the earlier form of the day. He was to be defeated with a koka (three-point score ) to collect a silver medal. Although John now has a well earned rest from competition for the next few months he continues his training at the Judo centre of excellence in Largs and at Boglestone. Boglestone Judo Club practise Monday, Wednesday and Friday 7-9pm. For further details contact Robert Sharp senior, club coach, on 791295.

This story appeared in the Greenock Telegraph on Thu, 14 Dec, 2006
Fonte: Greenock Telegraph - Greenock, Scotland, UK - http://www.greenocktelegraph.co.uk/r

ESTAÇÕES DO SENTIR POR LUIZA DE MARILLAC BESSA LUNA MICHEL


ESTAÇÕES DE SENTIR
Amante louca
Freneticamente
Escraviza
Envergadas costelas
Balbuciadas em ritmode delírio
Mergulhada em cores
Desamores
São odores
Paixão de escrever
ao sentir agora
que libertador sem igual
Sol de meu ser
Acasale-se
com minha lua
E permitas
então
meu anoitecer
nos braços
da solidão...
Luiza de Marillac Bessa Luna Michel

Danielle Zangrando perto do Pan-Rio 2007

Danielle Zangrando ficou na primeira posição da seletiva após ganhar três das três lutas que disputou

Esportes
Danielle Zangrando perto do Pan-Rio 2007
Texto atualizado em 18 de Dezembro de 2006 às 18h34


A judoca Danielle Zangrando, que integra a equipe de Judô do Santos Futebol Clube / Associação de Judô Rogério Sampaio (AJRS), está muito próxima de alcançar mais uma participação nos Jogos Pan-Americanos. A atleta já foi duas vezes medalha de bronze na competição (Mar del Plata/95 e Winnipeg/99) e com o primeiro lugar obtido na Seletiva, realizada neste sábado (16), em Belo Horizonte (MG), está muito perto de lutar representando a Seleção Brasileira, no Rio de Janeiro, em 2007.
Agora, Zangrando se prepara para excursionar pela Europa, onde, ao lado de Ketleyn Quadros, segunda colocada na Seletiva, disputa uma vaga na categoria Leve (até 57kg). Por ter conquistado a primeira posição, a representante santista nos tatames teve o privilégio de escolher em qual grupo, dos dois que serão formados, viajará. A opção foi feita pelo Grupo 2, que viajará para competições na Alemanha e República Checa, em Etapas Super A, as mais fortes do Judô.
Na Seletiva, Danielle disputou três lutas, vencendo todas. Apesar de brigar pela vaga com mais quatro judocas, não precisou do último combate, pois já havia vencido todos os outros duelos por ippon. Para ela, conquistar a vaga não foi fácil, pois trata-se de uma seletiva de alto nível, mas por saber da dificuldade, foi bem preparada. "Treinei muito e me esforcei para isso. Agora vou poder passar um Natal e Ano Novo mais feliz", comenta a judoca.
Os outros atletas do Santos FC / AJRS que disputaram a competição, Andressa Fernandes (Meio-Leve até 52kg) e Leandro Gonçalves (Pesado até 90kg), não conseguiram classificação para a segunda etapa da Seletiva. Ambos lutaram três vezes, perdendo duas e ganhando uma. Tanto Andressa quanto Leandro perderam suas duas lutas para os atletas que conquistaram a classificação.
Fonte: Santos F.C. - Santos, SP, Brazil - http://www.santosfc.com.br/

A Imperfeição por Luiza de Marillac Bessa Luna Michel


"Do absurdo a poesia vem /se a lógica não lhe tira as asas / - ou espera a poesia enterrada / no abismo / de uma cartola? / Só o absurdo pode explicar o que a poesia jamais acabou de escolher / o que ela não quer achar / para continuar a ser." Guilhermino Cesar - Sistema do Imperfeito.
A IMPERFEIÇÃO
Devotos generosa imperfeição
Caminhamos descalços em ação
Os grandes artistas revelam
Ao mundo saga de não censurar
Galho último de árvore seca
Devorada no mundo moderno
Devotos da imensa multidão
Arraigados na triste solidão
Tirania do destino aguçado
Desata os nós entranhados
Desastres de repúdios tantos
Frágil cascalho de dores
Ignora a essência da lua
Queima Rei Sol a pele nua...
Luiza de Marillac Bessa Luna Michel

terça-feira, janeiro 02, 2007

Atleta Master de Judô Brilha em 2006




Atleta Master de Judô Mineiro Brilha em 2006

Josemar Zucheratto (Judô São Geraldo/Plataforma) 49 anos – Máster M4 – Pesado (+100Kg) brilhou nas competições em 2006 tendo participado de 13 competições e conseguido 12 medalhas.Sendo campeões nas seguintes competições:

*Torneio Início da FMJ (BH-MG)
*X Copa Brasília Internacional de Judô (Brasília-DF)
*Torneio Aniversário da FMJ (BH-MG)
*Torneio Aniversário de FMJ (BH-MG)
*Torneio Freire Estanislau (Betim-MG)
*VI Copa Internacional da Cidade de Fortaleza
Vice campeão:
*Torneio Freire Estanislau (Betim-MG)
3º lugar:
*2ª Copa Minas Tênis Clube (BH-MG)
*XVIII Copa Betim de Judô (Betim-MG)
*Campeonato Mineiro FMJ (BH-MG)
*Campeonato Brasileiro de Judô Máster (Bauru-SP)
*Campeonato Brasileiro de Judô Máster (Bauru-SP)
5°lugar : Campeonato Mundial de Judô Máster (Tours-França)
Em dezembro foi promovido À 2° DAN,faixa preta (NI-DAN) POR MERCIMENTO.
Deixa neste blog os agradecimentos as empresas que colaboraram para suas participações nas competições de 2006: Estamparia S.A, Tear Têxtil, SADA Transportes, Sindicato dos Cegonheiros de Betim, Polícia Civil, Cor e Arte, Jornal O Tempo de Betim, Super Notícias, Judô e Poesia.blogspot.com.

Com carinho especial se refere ao ao Prof. Geraldo Brandão de Oliveira (Judô São Geraldo) e a Academia Plataforma (César) pelo apoio na parte Física e Técnica.

Desejando a todos um feliz natal e um próspero ano novo.
O blog presta suas homenagens ao campeão, que mostra que "viver é lutar!"
Sucesso em 2007!

NASCEU A ERA TELMA MONTEIRO


CAMPEÃO EUROPEIA CONCENTROU AS ATENÇÕES EM 2006
NASCEU A ERA TELMA MONTEIRO
Telma Monteiro. Este foi o nome que mais vezes esteve na boca dos portugueses em 2006 quando o tema de conversa foi judo. A judoca esteve em grande, mas teve a concorrência saudável de Ana Cachola e Pedro Dias, no ano em que Andreia Cavalleri somou mais dois títulos nacionais.
José Luís Ferreira
jose.ferreira@onortedesportivo.com
No mesmo ano em que Portugal assistiu à retirada de Nuno Delgado - considerado como o melhor judoca português de sempre – dos tapetes nacionais e internacionais, o País assistiu ao nascimento de uma nova estrela. Um neo-astro que promete cintilar, e muito, nos próximos tempos e trazer para o nosso País alguns quilos de medalhas. Referimo-nos, claro, a Telma Monteiro, a judoca lusa que mais dominou as atenções nos últimos 12 meses (e não só). A representante das Construções Norte-Sul sagrou-se campeã europeia (-52kg) em Tampere (Finlândia) e, para que não restassem dúvidas quanto à justiça do feito, eis que Telma repetiu a gracinha, mas nos Europeus de Sub-23, disputados recentemente em Moscovo. Uma prova que também jamais se apagará da memória de Ana Cachola que protagonizou igualmente uma recta final de ano para mais tarde recordar ao conquistar o ceptro europeu na categoria de -71kg.Ainda relativamente a Telma Monteiro, nota para o facto da judoca das Construções Norte/Sul não ter deixado escapar o título nacional na categoria -52kg e para o facto da portuguesa liderar, desde Abril, o ranking mundial.Pedro Dias, o grandeQuanto a Pedro Dias, foi a figura-maior do judo nacional masculino. O atleta do Sport Algés e Dafundo obteve um espectacular quinto lugar no já aqui citado Europeu da Finlândia e teve entrada directa no Projecto Olímpico de Pequim, tendo sido incluído no nível 3. Mas este não foi o único grande resultado conseguido por Dias durante 2006, porque o judoca gravou a prata o seu nome nas etapas da Taça do Mundo realizada em Lisboa, Roterdão e Moscovo.Hugo Silva (-81kg) teve também o seu momento de glória ao bater, em Coimbra, na final da Taça Internacional Kiyoshi Kobayashi, o antigo campeão olímpico, o italiano Guiseppe Maddaloni.Por cá, os nacionais de Seniores realizados em Lisboa, em Novembro transacto, deram à luz os campeões nacionais de 2006, que merecem, sem excepção, uma referência, por muito breve que seja. Aqui ficam os nomes e os títulos: Femininos –Ana Hormigo (-48kg), Teresa Mirrado (- 57kg), Andreia Cavalleri (-63kg), Ana Cachola (-70kg). Masculinos – João Cardoso (-60kg), Diogo César (-66kg), Vladimir Oleinic (-73kg), Pedro Godinho (-81kg), Renato Morais (-90 kg), João Taveira (-100kg), e Hugo Ângelo (+100kg).Em Outubro, foi a vez de Pedro Jorge e Andreia Cavalleri – que já havia sido campeã nacional sénior na categoria de -63kg – terem a sua quota-parte de protagonismo ao conquistarem os títulos nacionais absolutos, no Pavilhão Universitário de Lisboa.O Império do JC LisboaNo plano colectivo, o ACM Torres Novas (femininos) e o Colégio Salesianos de Lisboa (masculinos) dominaram o Campeonato Nacional de Equipas Seniores. No entanto, o império do grémio lisboeta estendeu-se por mais dois reinos: o de esperanças e juniores femininos. Já a Casa do Benfica de Santarém surpreendeu ao conquistar o ceptro nacional de juniores masculinos.
Fonte: O Norte desportivo - Perafita, Portugal - http://www.onortedesportivo.com/

Camille Claudel, a sombra de Rodin


30/12/2006 12:27:00
Camille Claudel, a sombra de Rodin


O Museu de Artes e Ofícios (MAO), www.mao.org.br, faz aniversário e apresenta um precioso e inédito acervo contendo obras da maior escultora da segunda metade do século XIX e início do século XX, a francesa Camille Claudel.

A exposição "Camille Claudel, a sombra de Rodin", após passar pelos estados de Tocantins e Espírito Santo, vem comprovar aos mineiros que Camille foi muito mais do que a sombra de seu mestre e amante, Auguste Rodin. É a segunda vez que uma mostra da escultora é realizada na capital mineira (a primeira foi no Museu de Arte da Pampulha, há 10 anos). Dessa vez, no entanto, o público poderá conferir obras que nunca vieram a Belo Horizonte.

Algumas das mais significativas obras da escultora francesa poderão ser vistas de perto pelos visitantes. Entre elas, estão a mais famosa, "A Valsa" (1895), que marca o coroamento da relação de ambos e da sua realização como escultora, e "O Abandono" (1905), que retrata o drama e a paixão vividos por Camille.

A curadoria da mostra é do escritor e crítico de arte, ex-adido cultural da França no Brasil, Romaric Sulger Büel, conjuntamente com Madame Reine-Marie Paris de la Chapelle, sobrinha neta da artista e neta do escritor Paul Claudel, prêmio Nobel de literatura, irmão mais novo e confidente de Camille. A mostra é constituída de um núcleo de obras pertencentes a museus e coleções particulares, sendo a principal a coleção de Madame Reine-Marie.


Sobre Camille
Nascida em 8 de dezembro de 1864 na pequena cidade de Aisne, na França, ainda criança produziu esculturas de ossos e esqueletos com impressionante verossimilhança. Seu pai, maravilhado com o seu estupendo e precoce talento, oferece todos os meios de desenvolver suas potencialidades, mesmo com a reprovação da mãe.

Seus trabalhos são apresentados pelo pai a Alfred Boucher, importante escultor do século XIX, que, também impressionado, leva-os para o famoso escultor Paul Dubois. Em 1881, ela parte para Paris e ingressa na Academia Colarossi, uma das raras academias também abertas para mulheres, tendo por mestre primeiramente Alfred Boucher e depois Auguste Rodin.

O deslumbramento pelo enorme e precoce talento da artista e os encontros sucessivos entre Rodin, 43 anos, e Camille, 19 anos, levou-os a uma relação que durou quinze anos e influenciou toda a técnica utilizada por Camille em seus trabalhos até então.

O período em que ela ficou no ateliê de Rodin como sua assistente foi considerado o mais produtivo da vida do famoso escultor e, para Camille, a sua pior fase. Por tudo isso, sua vida e seu trabalho ficaram ligados ao gênio Rodin.

O romance terminou em 1898, mas Camille continuou a esculpir. Longe de Rodin, começou a ter problemas financeiros e a demonstrar sinais de distúrbios mentais. Em 1906, ela destrói grande parte de seu próprio trabalho e é internada em um hospital para doentes mentais, onde permaneceu por 30 anos, morrendo em 1943.


A Mostra
Serão expostas 24 esculturas de Camille Claudel, Auguste Rodin e Alfred Bucher, além de documentos, cartas autênticas de Rodin e Camille, fotos e 18 gravuras feitas pelo escultor. Painéis explicativos trilharão o percurso da vida da artista, evidenciando o desenvolvimento de suas obras.
"Diane", "A velha Helena", "Mulher agachada", "Jovem Romano", "Jovem com feixe de trigo" são mais algumas das esculturas de Camille que compõem a exposição ao lado de estudos em bronze de Rodin, entre eles "O Beijo", "O Pensador", "A eterna primavera" e "Toilete de Vênus".
A vida e a obra da escultora também poderão ser conferidas através do filme "Camille Claudel" (França, 1998), de Bruno Nuytten, com os atores Isabelle Adjani e Gérard Depardieu, e do documentário homônimo de Dominique Rimbault (2002).

Data e Local
Exposição "Camille Claudel, a sombra de Rodin"
Até 11 de janeiro de 2007.
Local: Museu de Artes e Ofícios (MAO)
Endereço: Praça da Estação, s/n° Belo Horizonte - MG
Ingressos: R$ 2,00

Exibição de Filme
"Camille Claudel" de Bruno Nuytten (1998) 116 minutos
Quartas-feiras, às 18h30
Lotação: 50 pessoas
Os ingressos devem ser retirados antecipadamente no dia da exibição na bilheteria do MAO.


Exibição de Documentário
"Camille Claudel" de Dominique Rimbault (2002) 58 minutos
De terça a sexta-feira, 1ª sessão às 14hs, 2ª sessão às 17hs
Lotação: 50 pessoas por sessão
Os ingressos devem ser retirados antecipadamente no dia da exibição na bilheteria do MAO.

Horário de Funcionamento
Terça, Quinta e Sexta-feira - das 12 às 19 horas
Quarta-feira - das 12 às 21 horas
Sábado, Domingo e Feriado - das 11 às 17 horas
Obs: Não haverá exposição nos dias 24, 25 e 31 de dezembro e 01 de janeiro de 2007.
Fonte: cronopios@cronopios.com.br - http://www.cronopios.com.br/