30/12/2006 12:27:00
Camille Claudel, a sombra de Rodin
O Museu de Artes e Ofícios (MAO), www.mao.org.br, faz aniversário e apresenta um precioso e inédito acervo contendo obras da maior escultora da segunda metade do século XIX e início do século XX, a francesa Camille Claudel.
A exposição "Camille Claudel, a sombra de Rodin", após passar pelos estados de Tocantins e Espírito Santo, vem comprovar aos mineiros que Camille foi muito mais do que a sombra de seu mestre e amante, Auguste Rodin. É a segunda vez que uma mostra da escultora é realizada na capital mineira (a primeira foi no Museu de Arte da Pampulha, há 10 anos). Dessa vez, no entanto, o público poderá conferir obras que nunca vieram a Belo Horizonte.
Algumas das mais significativas obras da escultora francesa poderão ser vistas de perto pelos visitantes. Entre elas, estão a mais famosa, "A Valsa" (1895), que marca o coroamento da relação de ambos e da sua realização como escultora, e "O Abandono" (1905), que retrata o drama e a paixão vividos por Camille.
A curadoria da mostra é do escritor e crítico de arte, ex-adido cultural da França no Brasil, Romaric Sulger Büel, conjuntamente com Madame Reine-Marie Paris de la Chapelle, sobrinha neta da artista e neta do escritor Paul Claudel, prêmio Nobel de literatura, irmão mais novo e confidente de Camille. A mostra é constituída de um núcleo de obras pertencentes a museus e coleções particulares, sendo a principal a coleção de Madame Reine-Marie.
Sobre Camille
Nascida em 8 de dezembro de 1864 na pequena cidade de Aisne, na França, ainda criança produziu esculturas de ossos e esqueletos com impressionante verossimilhança. Seu pai, maravilhado com o seu estupendo e precoce talento, oferece todos os meios de desenvolver suas potencialidades, mesmo com a reprovação da mãe.
Seus trabalhos são apresentados pelo pai a Alfred Boucher, importante escultor do século XIX, que, também impressionado, leva-os para o famoso escultor Paul Dubois. Em 1881, ela parte para Paris e ingressa na Academia Colarossi, uma das raras academias também abertas para mulheres, tendo por mestre primeiramente Alfred Boucher e depois Auguste Rodin.
O deslumbramento pelo enorme e precoce talento da artista e os encontros sucessivos entre Rodin, 43 anos, e Camille, 19 anos, levou-os a uma relação que durou quinze anos e influenciou toda a técnica utilizada por Camille em seus trabalhos até então.
O período em que ela ficou no ateliê de Rodin como sua assistente foi considerado o mais produtivo da vida do famoso escultor e, para Camille, a sua pior fase. Por tudo isso, sua vida e seu trabalho ficaram ligados ao gênio Rodin.
O romance terminou em 1898, mas Camille continuou a esculpir. Longe de Rodin, começou a ter problemas financeiros e a demonstrar sinais de distúrbios mentais. Em 1906, ela destrói grande parte de seu próprio trabalho e é internada em um hospital para doentes mentais, onde permaneceu por 30 anos, morrendo em 1943.
A Mostra
Serão expostas 24 esculturas de Camille Claudel, Auguste Rodin e Alfred Bucher, além de documentos, cartas autênticas de Rodin e Camille, fotos e 18 gravuras feitas pelo escultor. Painéis explicativos trilharão o percurso da vida da artista, evidenciando o desenvolvimento de suas obras.
"Diane", "A velha Helena", "Mulher agachada", "Jovem Romano", "Jovem com feixe de trigo" são mais algumas das esculturas de Camille que compõem a exposição ao lado de estudos em bronze de Rodin, entre eles "O Beijo", "O Pensador", "A eterna primavera" e "Toilete de Vênus".
A vida e a obra da escultora também poderão ser conferidas através do filme "Camille Claudel" (França, 1998), de Bruno Nuytten, com os atores Isabelle Adjani e Gérard Depardieu, e do documentário homônimo de Dominique Rimbault (2002).
Data e Local
Exposição "Camille Claudel, a sombra de Rodin"
Até 11 de janeiro de 2007.
Local: Museu de Artes e Ofícios (MAO)
Endereço: Praça da Estação, s/n° Belo Horizonte - MG
Ingressos: R$ 2,00
Exibição de Filme
"Camille Claudel" de Bruno Nuytten (1998) 116 minutos
Quartas-feiras, às 18h30
Lotação: 50 pessoas
Os ingressos devem ser retirados antecipadamente no dia da exibição na bilheteria do MAO.
Exibição de Documentário
"Camille Claudel" de Dominique Rimbault (2002) 58 minutos
De terça a sexta-feira, 1ª sessão às 14hs, 2ª sessão às 17hs
Lotação: 50 pessoas por sessão
Os ingressos devem ser retirados antecipadamente no dia da exibição na bilheteria do MAO.
Horário de Funcionamento
Terça, Quinta e Sexta-feira - das 12 às 19 horas
Quarta-feira - das 12 às 21 horas
Sábado, Domingo e Feriado - das 11 às 17 horas
Obs: Não haverá exposição nos dias 24, 25 e 31 de dezembro e 01 de janeiro de 2007. Fonte: cronopios@cronopios.com.br - http://www.cronopios.com.br/
O Museu de Artes e Ofícios (MAO), www.mao.org.br, faz aniversário e apresenta um precioso e inédito acervo contendo obras da maior escultora da segunda metade do século XIX e início do século XX, a francesa Camille Claudel.
A exposição "Camille Claudel, a sombra de Rodin", após passar pelos estados de Tocantins e Espírito Santo, vem comprovar aos mineiros que Camille foi muito mais do que a sombra de seu mestre e amante, Auguste Rodin. É a segunda vez que uma mostra da escultora é realizada na capital mineira (a primeira foi no Museu de Arte da Pampulha, há 10 anos). Dessa vez, no entanto, o público poderá conferir obras que nunca vieram a Belo Horizonte.
Algumas das mais significativas obras da escultora francesa poderão ser vistas de perto pelos visitantes. Entre elas, estão a mais famosa, "A Valsa" (1895), que marca o coroamento da relação de ambos e da sua realização como escultora, e "O Abandono" (1905), que retrata o drama e a paixão vividos por Camille.
A curadoria da mostra é do escritor e crítico de arte, ex-adido cultural da França no Brasil, Romaric Sulger Büel, conjuntamente com Madame Reine-Marie Paris de la Chapelle, sobrinha neta da artista e neta do escritor Paul Claudel, prêmio Nobel de literatura, irmão mais novo e confidente de Camille. A mostra é constituída de um núcleo de obras pertencentes a museus e coleções particulares, sendo a principal a coleção de Madame Reine-Marie.
Sobre Camille
Nascida em 8 de dezembro de 1864 na pequena cidade de Aisne, na França, ainda criança produziu esculturas de ossos e esqueletos com impressionante verossimilhança. Seu pai, maravilhado com o seu estupendo e precoce talento, oferece todos os meios de desenvolver suas potencialidades, mesmo com a reprovação da mãe.
Seus trabalhos são apresentados pelo pai a Alfred Boucher, importante escultor do século XIX, que, também impressionado, leva-os para o famoso escultor Paul Dubois. Em 1881, ela parte para Paris e ingressa na Academia Colarossi, uma das raras academias também abertas para mulheres, tendo por mestre primeiramente Alfred Boucher e depois Auguste Rodin.
O deslumbramento pelo enorme e precoce talento da artista e os encontros sucessivos entre Rodin, 43 anos, e Camille, 19 anos, levou-os a uma relação que durou quinze anos e influenciou toda a técnica utilizada por Camille em seus trabalhos até então.
O período em que ela ficou no ateliê de Rodin como sua assistente foi considerado o mais produtivo da vida do famoso escultor e, para Camille, a sua pior fase. Por tudo isso, sua vida e seu trabalho ficaram ligados ao gênio Rodin.
O romance terminou em 1898, mas Camille continuou a esculpir. Longe de Rodin, começou a ter problemas financeiros e a demonstrar sinais de distúrbios mentais. Em 1906, ela destrói grande parte de seu próprio trabalho e é internada em um hospital para doentes mentais, onde permaneceu por 30 anos, morrendo em 1943.
A Mostra
Serão expostas 24 esculturas de Camille Claudel, Auguste Rodin e Alfred Bucher, além de documentos, cartas autênticas de Rodin e Camille, fotos e 18 gravuras feitas pelo escultor. Painéis explicativos trilharão o percurso da vida da artista, evidenciando o desenvolvimento de suas obras.
"Diane", "A velha Helena", "Mulher agachada", "Jovem Romano", "Jovem com feixe de trigo" são mais algumas das esculturas de Camille que compõem a exposição ao lado de estudos em bronze de Rodin, entre eles "O Beijo", "O Pensador", "A eterna primavera" e "Toilete de Vênus".
A vida e a obra da escultora também poderão ser conferidas através do filme "Camille Claudel" (França, 1998), de Bruno Nuytten, com os atores Isabelle Adjani e Gérard Depardieu, e do documentário homônimo de Dominique Rimbault (2002).
Data e Local
Exposição "Camille Claudel, a sombra de Rodin"
Até 11 de janeiro de 2007.
Local: Museu de Artes e Ofícios (MAO)
Endereço: Praça da Estação, s/n° Belo Horizonte - MG
Ingressos: R$ 2,00
Exibição de Filme
"Camille Claudel" de Bruno Nuytten (1998) 116 minutos
Quartas-feiras, às 18h30
Lotação: 50 pessoas
Os ingressos devem ser retirados antecipadamente no dia da exibição na bilheteria do MAO.
Exibição de Documentário
"Camille Claudel" de Dominique Rimbault (2002) 58 minutos
De terça a sexta-feira, 1ª sessão às 14hs, 2ª sessão às 17hs
Lotação: 50 pessoas por sessão
Os ingressos devem ser retirados antecipadamente no dia da exibição na bilheteria do MAO.
Horário de Funcionamento
Terça, Quinta e Sexta-feira - das 12 às 19 horas
Quarta-feira - das 12 às 21 horas
Sábado, Domingo e Feriado - das 11 às 17 horas
Obs: Não haverá exposição nos dias 24, 25 e 31 de dezembro e 01 de janeiro de 2007. Fonte: cronopios@cronopios.com.br - http://www.cronopios.com.br/
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