sexta-feira, dezembro 29, 2006

We think judo is great exercise


We think judo is great exercise

There aren't many sports where Britain holds world and European titles but thanks to Craig Fallon and Sarah Clarke, Britain is top of the Judo world.
The name Judo actually means 'the gentle way' but judo doesn't look all that gentle.
Press Packers Jo and Francis give us the lowdown on their sport.
"For Judo you need physical fitness, concentration and good balance.
Jigaro Kano created Judo over 100 years ago. He did it because he was skinny and being bullied a lot so he created a sport where skill beats strength.
Armlocks
In Judo we do not kick or punch. Instead we use armlocks, strangleholds and throws.
To do Judo safely you MUST join a club - we practise our moves carefully and only do judo on mats.
The aim of a judo fight is to throw someone flat on their back or hold them down. A bout or fight can last up to five minutes.
Judo is great fun and good exercise."

Jo and Francis, Cornwall
Fonte: CBBC Newsround - London, England, UK - http://news.bbc.co.uk/

Luciano Correa reconquista lugar na equipe nacional


Luciano Correa reconquista lugar na equipe nacional

GazetaPress
14:18 16/12


O meio-pesado masculino teve o retorno de Luciano Correa à seleção, na seletiva realizada nesta manhã em Belo Horizonte.

Ex-titular, o judoca venceu três quatro combates e decidirá com Leonardo Leite quem ficará com a vaga definitiva para os Jogos Pan-americanos Rio-2007.
A categoria não pôde contar com a presença do titular Mario Sabino. Lesionado, ele cedeu sua vaga para Gustavo Cavalheri, mas o substituto também não competiu e deixou a categoria com apenas quatro concorrentes. Luciano perdeu a seletiva de 2006 e ficou a temporada longe da seleção, sendo convocado no fim do ano para ser reserva de Mario Sabino no Mundial por Equipes.
'Consegui dar a volta por cima. Este era o meu principal objetivo em 2006. É maravilhoso estar de volta', afirma o medalhista de bronze no Mundial Sênior de 2005.
Classificado, Leo Leite também comemorou muito. 'Finalmente cheguei!', disse ele, que ficou de fora por pouco dos finalistas das últimas seletivas. O judoca chegou a ficar longe dos tatames durante seis meses após perder a vaga para Atenas. 'Fiquei desanimado. E só voltei por força do Flavio Canto, que me incentivou muito', confessa o carioca.
Agora, os dois partes para as competições internacionais que definirão o qual deles estará no Pan de 2007. 'São competições difíceis, mas vou tentar pontuar em todas para representar o Brasil no Pan', diz Luciano, que credita à torcida mineira parte do sucesso neste sábado. Atleta do Minas Tênis Clube, ele foi empurrado com entusiasmo pelos torcedores. 'Isso me ajudou nos momentos mais difíceis', assegurou.
Fonte: Último Segundo - São Paulo, SP, Brazil - http://ultimosegundo.ig.com.br/

João Derly, Leandro Cunha e Leandro Guilheiro se juntam à seleção


16/12/2006 - 19h32
João Derly, Leandro Cunha e Leandro Guilheiro se juntam à seleção
Da Redação
Em São Paulo

Na segunda parte da seletiva de judô para os Jogos Pan-Americanos de 2007, que foi realizada ainda neste sábado, João Derly e Leandro Cunha confirmaram suas vagas na categoria meio-leve, e Leandro Guilheiro venceu a disputa entre os leves.
Derly, campeão mundial em 2005, venceu todos os seus adversários e ficou em primeiro lugar no meio-leve. Ainda com dores no ombro, que o deixou de fora do Mundial por Equipes deste ano devido a uma operação, Derly só conseguiu superar Cunha após o golden score, na decisão dos árbitros."Senti a seletiva por causa das contusões", reconheceu o judoca após a disputa. "Tenho que me preparar bem para o ano que vem, e garantir a vaga no Pan. Mas para isso, tenho que estar 100%."Figurando entre os dois melhores meio-leves do país desde 2002, Cunha se disse ansioso para começar a temporada internacional, que definirá o titular para o Pan."Tive a oportunidade de viajar bastante este ano e aprendi um pouco mais de malandragem para lutar com os atletas estrangeiros e ser mais tático. Estou batendo na trave há muito tempo e espero trazer uma medalha desta vez", afirmou Cunha. Entre os leves, o medalhista olímpico Leandro Guilheiro mostrou estar totalmente recuperado das três cirurgias que fez desde o bronze em Atenas-04. "Tive de operar o ombro no início do ano e perdi muito tempo por conta da recuperação. Antes admito que não dava a devida importância para o Pan, mas hoje sei que é uma competição muito imporante, ainda mais por ser em casa", afirmou Guilheiro.O judoca venceu todas as suas lutas e se classificou em primeiro lugar em sua modalidade. O segundo colocado, Pedro Guedes, só levou a vaga após uma rodada de desempate com Christiano Campos e Moacir Mendes Jr. "É a categoria mais equilibrada do judô brasileiro, os atletas são muito mais técnicos", analisou Pedrinho, como é conhecido, que teve o incentivo da torcida no Minas Tênis Clube. "As lutas foram muito difíceis, venceu quem teve mais coração", completou.Os vencedores de cada categoria participarão de competições internacionais e, de acordo com o desempenho de cada um, serão definidos os titulares de cada categoria, que disputarão o Pan.Em 2007, os judocas classificados serão divididos em dois grupos, que disputarão competições distintas. Um grupo tem no calendário a Super Copa do Mundo de Paris, a Copa do Mundo de Leonding, a Copa Judogui Dourado e a Copa do Mundo no Brasil.O segundo grupo disputará a Super Copa do Mundo de Hamburgo, a Copa do Mundo de Praga, a Copa Judogui Dourado e também uma etapa da Copa do Mundo do Brasil.

Fonte: UOL Esporte - São Paulo, SP, Brazil - http://esporte.uol.com.br/

Honorato, Correa e Priscila estão de volta à seleção


Judô/Seletiva - (16/12/2006 20:25:00)
Honorato, Correa e Priscila estão de volta à seleção

Belo Horizonte (MG) - A seletiva de judô realizada neste sábado em Belo Horizonte definiu os integrantes da seleção brasileira para 2007. Foram classificados dois atletas para cada uma das 14 categorias. Agora, os concorrentes somarão pontos em competições disputadas no primeiro semestre de 2007 e, quem se der melhor, representará o país nos Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro.
O vencedor da seletiva deste sábado terá direito a escolher em qual grupo de competições prefere participar. No primeiro, constam a Super Copa do Mundo de Paris, a Copa do Mundo de Leonding, a Copa Judogui Dourado e Copa do Mundo Brasil. No segundo estão a Super Copa do Mundo de Hamburgo, a Copa do Mundo de Praga, a Copa Judogui Dourado e Copa do Mundo Brasil.
A disputa assistiu ao retorno de vários atletas à equipe. A principal delas é de Carlos Honorato. O medalhista de prata nas Olimpíadas de Sydney-2000 havia ficado de fora da seleção nesta temporada e participou de algumas competições graças a convites feitos pela Confederação Brasileira de Judô. Honorato ficou com a segunda vaga no peso médio, atrás do atual titular Hugo Pessanha – quem deixou o time foi Alexsander Guedes.
Priscila Marques (até então reserva) e Luciano Correa também estão de volta. No pesado feminino, Priscila venceu a então titular Aline Puglia, que não pôde disputar os dois últimos combates devido à uma lesão e não conseguiu a classificação. No meio-pesado masculino, Luciano Correa não teve a concorrência do titular, Mario Sabino, que lesionado nem chegou a competir em Belo Horizonte.
Além dos retornos, a seletiva também teve um grande duelo. No meio-médio, os medalhistas olímpicos Flávio Canto e Tiago Camilo se reencontraram pela primeira vez desde a seletiva para Atenas-2004. Derrotado em sua primeira luta, Canto dependeu da vitória sobre seu principal rival para conquistar a vaga.
Fonte: Gazeta Esportiva - São Paulo, SP, Brazil - http://www.gazetaesportiva.net/

João Derly passa pela seletiva do Pan em primeiro lugar no meio-leve


Outros
João Derly passa pela seletiva do Pan em primeiro lugar no meio-leve
16/12/2006 - 19:41:00 - por Fernando Soares - Redação Final Sports / CBJ
O campeão mundial João Derly venceu todos os seus adversários e ficou em primeiro lugar na categoria meio-leve na Seletiva Final para os Jogo Pan-Americanos de 2007. Sofrendo de uma lesão no ombro e uma na virilha, o judoca gaúcho fez luta equilibrada com Leandro Cunha, que também conquistou a classificação. A vitória sobre seu reserva na temporada passada só veio após o golden score, na decisão dos árbitros.
"Senti a seletiva por causa das contusões. Tenho que me preparar bem para 2007 para garantir a vaga no Pan", comentou João. "Devo, inclusive, ir para a Europa apenas no segundo grupo, para dar tempo de me recuperar", comentou o atleta da Sogipa.Desde 2002 Leandro Cunha está entre os dois melhores meio-leve do Brasil. Com Derly, desta vez, Leandro fez uma das lutas mais equilibradas da Seletiva.
"Nos conhecemos muito e quem erra primeiro acaba perdendo", explica o judoca do Pinheiros.
Fonte: Final Sports - Porto Alegre, Brazil - http://www.finalsports.com.br/

III Verão de Poesia


17/12/2006 15:59:00
III Verão de Poesia
da Redação

O Verão de Poesia é um projeto da Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, idealizado no final de 2004, que teve sua primeira edição em janeiro de 2005 com três cursos. Em 2006, sua segunda edição aconteceu com o dobro de atividades, entre workshops de criação poética e cursos sobre as principais figuras de nossa literatura.
A idéia deste projeto é oferecer uma alternativa rica em cultura e conhecimento àqueles que optam por permanecer em São Paulo, e àqueles que visitam a cidade durante os meses de férias. Num ambiente descontraído e cercado de literatura e poesia nossos visitantes terão a oportunidade de usufruir não somente das oficinas, mas também de uma biblioteca temática e uma livraria da Imprensa Oficial.
Para esta terceira edição, em janeiro de 2007, teremos os cursos:

- Pensando a Poesia Brasileira, por Cláudio Daniel
- A Poesia de Walt Whitman, por Clenir Bellezi de Oliveira
- Teoria e Prática do Poema, por Marcelo Tápia
- A Poesia Lírica Moderna, por Roberto Alves
- Leminskíada: uma viagem pelo universo poético de Paulo Leminski, por Fabiano Calixto
- Jogos de Ser Criança (atividade infantil), por Mitchiko Nakamura


Inscrições em Dezembro

III VERÃO DE POESIA

Casa das Rosas – Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura
Avenida Paulista, 37 – Bela Vista
Tel: 3285-6986

Apenas 28 judocas sonham com a presença no Rio-2007


Judô/Jogos Pan-americanos - (17/12/2006 17:10:08)
Apenas 28 judocas sonham com a presença no Rio-2007

Belo Horizonte (MG) - A Seletiva Final realizada neste sábado em Belo Horizonte restringiu a 28 judocas o sonho de representar o Brasil nos Jogos Pan-americanos de 2007. Foram classificados dois atletas em cada uma das sete categorias no masculino e no feminino. Eles serão divididos para participar de duas séries de quatro competições internacionais no ano que vem e quem obtiver melhor desempenho vai ao Rio de Janeiro. A definição dos 14 representantes brasileiros ocorre no dia 12 de maio.
Todos os medalhistas olímpicos e mundiais que participaram da competição garantiram a vaga. São os casos de Carlos Honorato, Flavio Canto, Leandro Guilheiro e Tiago Camilo (medalhistas olímpicos); Danielle Zangrando, Edinanci Silva, João Derly e Luciano Correa (medalhistas mundiais). Ao lado deles, jovens promessas despontam no cenário nacional, como a gaúcha Mayra Aguiar, de 15 anos, bronze no último Mundial Júnior, e a piauiense Sarah Menezes, também de 15 anos.
“Sinto que lutei bem, mesmo não tendo vencido todos os combates. Aproveitei o ano que fiquei fora da seleção para melhorar técnica, física e psicologicamente. Posso dizer que nasceu um Honorato diferente”, disse o vice-campeão olímpico em Sydney-2000 e bronze no Mundial de Osaka-2003, Carlos Honorato, dono também de um bronze nos Jogos Pan-Americanos de Santo Domingo. Honorato disputa a vaga com Hugo Pessanha, que terminou a Seletiva em primeiro lugar.
Edinanci Silva, que pode ser a segunda mulher brasileira bicampeã dos Jogos Pan-Americanos em modalidades individuais, faz planos com cautela. A palavra de ordem é treinar. “Vou escolher as competições mais fortes para participar. Apenas 50% do caminho foi percorrido”, diz a meio-pesado medalha de bronze nos mundiais de Paris-1997 e Osaka-2003. A adversária de Edinanci será Claudirene Cezar.
No meio-médio feminino e masculino, Vânia Ishii e Flavio Canto começaram com derrota. Mas se recuperaram para terminar em primeiro em suas categorias, vencendo todas as lutas seguintes por ippon. Enquanto Vânia perdeu para Danielle Yuri na abertura, Canto foi derrotado por ippon no primeiro combate por seu companheiro de clube Guilherme Luna e precisou bater Tiago Camilo para assegurar o primeiro posto.
"Foi um golpe de sorte. Tiago é um dos maiores adversários que tenho no mundo. Nós dois temos boas chances de trazer medalhas tanto no Pan quanto no Mundial do ano que vem. Qualquer um pode ser titular", afirma Canto, que considerou desesperador seu começo na competição. “Quando perdi comecei a imaginar o que seria de mim se não me classificasse, como seria continuar sem o sonho do Pan no Rio. Estou mais aliviado do que feliz”, reconhece.
Para Vânia, a derrota na estréia acabou sendo decisiva para a classificação. “Perder foi importante para me deixar alerta e corrigir os erros a tempo. Tenho dificuldade de lutar com canhota”, comentou a atleta, que chorou muito após garantir uma das duas vagas (ao lado de Danielle Yuri), que pode lhe conduzir à terceira medalha em Jogos Pan-Americanos (foi ouro em 1999 e prata em 2003).
Outro que também foi às lágrimas foi João Derly. Disputando sua primeira seletiva desde que trouxe o ouro do Mundial do Cairo, o gaúcho sofreu com uma antiga lesão no ombro e sentiu uma nova contusão na virilha. “Foi um choro de emoção e de dor”, resumiu o meio-leve, que só passou por Leandro Cunha, o segundo colocado, após decisão dos árbitros em dez minutos de combate empatado. “Senti a seletiva. Vou treinar bastante para tentar garantir o posto de titular nas competições internacionais”, disse.
Dois atletas que voltaram à seleção, além de Carlos Honorato, foram o meio-pesado Luciano Correa e a peso pesado Priscila Marques. Os três haviam sido derrotados na Seletiva de janeiro deste ano. "Consegui dar a volta por cima. Este era o meu principal objetivo em 2006. É maravilhoso estar de volta", afirma Luciano, bronze no Mundial de 2005, que disputa a vaga no Pan com o carioca Leonardo Leite.
Bronze em Winnipeg-1999, Priscila venceu todas as quatro lutas por ippon. E explicou o resultado: "Quem quiser sonhar com uma medalha no Pan, tem que lutar bem assim", comentou a santista, que, entre outras, superou a então titular Aline Puglia. Por um lugar nos Jogos do Rio, Priscila terá Viviane Oliveira como adversária.
O também santista Leandro Guilheiro mostrou estar totalmente recuperado das lesões que o atormentaram desde a medalha. Apresentando seu melhor judô, terminou invicto na mais equilibrada categoria do dia. “Me sinto 100% recuperado e confiante”, resumiu Gulheiro. Seu adversário rumo ao Pan será Pedro Guedes, que só foi conhecido após uma rodada de desempate entre três atletas da chave.
As caçulas da equipe ainda têm 15 anos, idade de juvenil: Mayra Aguiar, no peso médio, e Sarah Menezes, no ligeiro. Elas surpreenderam e terminaram em primeiro lugar em suas categorias. Mayra decide a vaga com Márcia Vieira, sua companheira na equipe da Sogipa, enquanto Sarah concorre com a experiente Daniela Polzin, vice-campeã pan-americana este ano.
“Ainda não sei onde posso chegar. Agora é só treinar para tentar ir ao Pan”, diz Mayra. “Na seletiva de janeiro havia perdido para a Daniela. Naquela época eu pesava quatro quilos a menos do que a categoria permitia, era muito leve. Fiz um trabalho de musculação e bons treinamentos e me sinto mais forte”, explicou Sarah, que derrotou Daniela Polzin por ippon.

Confira como ficou a seleção brasileira de judô:

FEMININO:
Ligeiro (-48kg): Sarah Menezes e Daniela Polzin
Meio-leve (-52kg): Juliene Ariecha e Erica Miranda
Leve (-57kg): Danielle Zangrando e Ketleyn Quadros
Meio-médio (-63kg): Vania Ishii e Danielle YuriMédio
(-70kg): Mayra Aguiar e Marcia VieiraMeio-pesado
(-78kg): Edinanci Silva e Claudirene CezarPesado
(+78kg): Priscila Marques e Viviane Oliveira

MASCULINO:
Ligeiro (-60kg): Denílson Lourenço e Alexandre Lee
Meio-leve (-66kg): João Derly e Leandro Cunha
Leve (-73kg): Leandro Guilheiro e Pedro Guedes
Meio-médio (-81kg): Flavio Canto e Tiago Camilo
Médio (-90kg): Hugo Pessanha e Carlos Honorato
Meio-pesado (-100kg): Luciano Correa e Leonardo Leite
Pesado (+100kg): Daniel Hernandes e João Gabriel Schilliter

Balanço do Judô paulista


Repórter Esportivo
Balanço do Judô paulista
Da Redação
O Judô fecha o ano com um balanço positivo, segundo Francisco de Carvalho Filho, o Chico do Judô, presidente da Federação Paulista da categoria. Chico faz uma análise favorável sobre os resultados obtidos em 2006. “O ano para a Federação Paulista de Judô foi extremamente positivo, tanto no aspecto de organização, como no técnico e o resultado foi até acima da expectativa. Conseguimos abrir um espaço específico, que é a arena olímpica no Ibirapuera, o que nos permitiu o intercâmbio com diversos países”, comenta.Com a implantação da arena, o estado recebeu em setembro o maior treinamento da história, realizado no Ginásio de Judô Constâncio Vaz Guimarães (Ibirapuera), com a participação de atletas de 14 países, o que totalizou 240 judocas, diz.“A arena olímpica é um espaço excelente com piso elevado e amortecedores. Com isso, recebemos, através da Confederação Brasileira de Judô, a oportunidade de desenvolver um importante intercâmbio internacional com vários países, tais como: as seleções da Alemanha, Áustria, França, Inglaterra, Japão, Portugal e tantos outros. Recebemos também atletas de outros países da América do Sul. Com essa estrutura, também recebemos a Tunísia, sendo que seria mais fácil para aquele país fazer um intercâmbio na Europa. Isso dá qualidade de treino para o Brasil e um prestígio muito grande. Com o Pan-Americano no Rio de Janeiro no ano que vem, o objetivo é incrementar a vinda de outras escolas mundiais, o que será extremamente positivo”, afirma.
Fonte: Repórter Diário - Santo André, SP, Brazil - http://br.f338.mail.yahoo.com/

Mascherucci cannot wait

Owen Watton would have been a strong contender in Rhodes, says his coach, but he is unable to travel. (Picture by Adrian Miller, 0229900)


Mascherucci cannot wait
Judo
by Aaron Scoones
THE revitalised Guernsey Judo Club have named their team for the 2007 Island Games in Rhodes and are raring to go.

The Japanese martial art has not featured in the Games for more than 10 years.
It was a regular event in the Island Games from 1989 until Gibraltar in 1995.
Also, locally, the sport experienced a slump for a few years before the club was relaunched last year.
‘I can’t wait,’ said Guernsey’s player-coach Roberto Mascherucci.
‘I really can’t wait to hold them hold down and prove it. It’s my first time but I know a lot about international tournaments.‘I’m just pleased that judo is back on the island. My main goal is not just the Island Games. ‘It’s a starting point.’
In Mascherucci, the Sarnians have a competitor of real quality.
The 35-year-old Italian has represented his country at the European Championships.
Alex Mann, Angelo Dorey, Colin Sampson and Ben Chapple join him in the men’s team.
Sarah Martel is the sole Sarnian woman competitor.
Mascherucci believes they are capable of picking up some honours.
‘If they keep working hard, then I think there will be some medals coming home,’ he said.
‘I’m going to get a medal and I’m sure another two or three will get one as well.
‘It’s determination more than anything else.’According to Mascherucci, no one is more determined than Martel.She is looking to go to Italy with Mascherucci next month to train at his former club in Frascati just outside Rome as she prepares to fight it out in the 52kg or 57kg class.‘I think Sarah will be the surprise of the team,’ said Mascherucci.
‘She’s going to do extremely well. She’s extremely determined and she’s as strong as a bulldog.
‘I’m very happy with all the team. They do me very proud.’A notable absentee from the squad is Owen Watton.
The fire-fighter has competed at county level in the UK and would have been one of Guernsey’s best hopes of a medal.Reportedly work commitments have curtailed the amount of time he can spend on the mat.
‘It’s his own choice,’ said Mascherucci.‘He can’t train as much as he’d liked to.
‘We were hoping he would come to training and be part of the team.‘We’re very sorry he can’t come.’
The Royal Navy judo team will provide some competition for the squad on Friday 19 January.Mascherucci is also planning to bring the Frascati club to the island in February or March for a week of training sessions, which will culminate in a mini tournament. In addition, the squad are looking at attending a national grading competition at the Budokwai Club in London early next year.Mascherucci says a lot of hard work is going to be done before the squad travel to Rhodes in late June.
‘It’s not like a team sport: you can’t get away with not playing well,’ he said.
‘In judo it’s you against the other guy and if you don’t give 100 per cent, you’re not going to get anywhere. It takes a lot of sacrifice.’With regard to the opposition, Mascherucci is in the dark as the participating islands have not yet had to name their teams.
He believes Jersey will send a side and he is certain that the Rhodes outfit will be strong.
‘The Greeks will have a good team,’ he said. ‘They are always good.
‘Firstly they are hosting it and secondly I’ve been looking at their website and they will be quite well prepared.‘It will be like a derby for me.’
Published 28/12/2006

Ana Cachola no Pequim 2008


Judo
Ana Cachola no Pequim 2008
Terceirista de Medicina sonha com uma medalha olímpica nos Jogos da China

A judoca Ana Cachola, actual campeã europeia de Sub-23, em 70 quilos, título obtido a 26 de Novembro, em Moscovo (Rússia), foi integrada no Projecto Olímpico 2008, com vista aos Jogos Olímpicos que se vão realizar na China.
Estudante do 3º. ano de Medicina, em Lisboa, é atleta do Judo Clube de Faro e filha de mãe da Borralha. Já fora campeã da Europa de Sub-23, em -63 quilos (2004) e de juniores, em 2005. Recentemente participou no estádio Mundial do Japão e confessa que a grande ambição é «ganhar uma medalha olímpica». O Correio Vidas, do Correio da Manhã, entrevistou-a sobre a carreira e o futuro. - O que sentiu quando ouviu o hino após vencer o Europeu? - Uma alegria enorme. É um momento único. Fomos festejar num restaurante chinês e conversámos. Regressei a Portugal e o meu treinador foi-me buscar ao aeroporto. Depois fui ter com a família e festejámos em Faro. - Até vai ser distinguida em Faro. - Vou receber um louvor da Câmara Municipal, anunciado logo após a vitória. Fico feliz por reconhecerem o meu trabalho. - Os apoios melhoraram? - Não. Todos os que tenho são da Câmara, excepto a bolsa da Federação [cerca de 500 euros], que é obrigada a dar. Deviam tratar melhor os atletas. Os futebolistas recebem milhões e não fazem metade do que nós fazemos. - Onde guardou esta medalha? - Num móvel baptizado com o meu nome, que a minha mãe desenhou e mandou fazer a um amigo, mas já não há muito espaço. - Receia cair no esquecimento? - Não. Vou estar no judo mais anos e quando sair já ninguém se vai lembrar de mim. Não me assusta. O Pedro Soares e o Nuno Delgado deram muito ao judo e poucos se lembram deles. - De onde vem o amor pelo judo? - Os meus pais são professores de educação física e influenciaram-me muito no desporto, assim como à minha irmã, de 15 anos, que também faz judo. Mas antes tinha feito basquetebol, natação, futebol, voleibol, patinagem, ténis de mesa. Só mais tarde optei pelo judo, aos sete anos. - Quais eram os seus maiores sonhos de criança? - Queria ser cirurgiã e conquistar uma medalha nos Jogos Olímpicos. Nos Jogos, o Mundo está a olhar para nós. Estou no 3.º ano de Medicina e gostava de seguir a vertente desportiva, mas não tenho a certeza. - Era maria-rapaz? - Mais ou menos. Todas as minhas brincadeiras eram com rapazes, jogava futebol, andava de skate, patins. Acho que nunca tive bonecas. - O que não suporta na vida? - Odeio política. Prometem muito e não fazem nada. São pouco verdadeiros e nunca chegam aos pontos importantes. Se pudesse levava o Santana Lopes ao tapete. É mau em tudo. Nunca fez nada pelo País. - Como foi deixar a família em Faro e ir viver para Lisboa? (continua na página seguinte) ‘ - Entrei na Faculdade de Medicina e queria evoluir mais no judo. Mas não foi difícil, porque desde os 11 anos que estou habituada a estar longe da família, por causa dos estágios. Também vivo com o meu namorado [judoca Tiago Lopes, 5.º no Europeu] e uma amiga. Dividimos tarefas e fazemos de tudo. - Ainda se sente como uma miúda ou já como mulher? - Sinto-me miúda mas tenho de ser mulher, porque tenho contas para pagar, de cozinhar, tratar da roupa. Tudo ajuda a crescer, mas por dentro sinto-me miúda. Foi um crescimento forçado. - Que espera do futuro? - Agora só estou focada no judo. Quero trabalhar para o Europeu, o Mundial e os Jogos. Só depois de Pequim é que vou decidir o que fazer da vida. Aos Jogos só vão as cinco melhores do ´ranking´, o que é complicado. Aqui não é por tempos como no atletismo ou natação. - Para quando constituir família? - Não penso em casamento mas um dia lá chegarei. Gosto muito de crianças e quero ter uma família grande, com três ou quatro filhos. Desde pequena que tenho muitas pessoas em casa, gosto que ela esteja cheia, de ouvir barulho. - É religiosa? - Não muito. Acredito numa força superior. As minhas avós são, rezam por mim e sinto-me aconchegada. - Há algo que a acompanhe nas provas, que a proteja? - Tenho um macaquinho de peluche. Deu-me a Catarina Caetano, que foi atleta do meu clube. Ela tinha um, eu gostava muito e ela deu-mo no meu aniversário. É muito especial. - Tem algum ídolo? - Não. Mas admiro muito a judoca italiana Scappin, que tem uma forma diferente de combater. Sigo a sua carreira e até dei o seu nome à minha cadela.
Fonte: Soberania do Povo - Águeda, Portugal - http://www.soberaniadopovo.pt/

Judo: Vitória frente à Coreia - SELECÇÃO FEMININA COM BRILHO NO JAPÃO


António Matias, seleccionador nacional feminino, fez um balanço positivo do estágio de preparação da Selecção feminina, realizado no Japão, onde a olímpica Telma Monteiro (Construções Norte-Sul) logrou conquistar uma medalha de prata (-56 kg) no prestigiado Torneio de Fukuoka, considerado um dos mais fortes da Taça do Mundo.“O nosso trabalho excedeu as expectativas, tendo em conta que cumprimos o programa delineado, o que nem sempre é possível, dado a imponderabilidade, por exemplo, de lesões, que desta vez felizmente não aconteceram”, considerou o mestre António Matias.
FONTE: Record - Lisboa, Lisboa, Portugal - http://www.record.pt/

terça-feira, dezembro 26, 2006

Esse vestido, esse segredo - Carlos Drummond de Andrade


CASO DO VESTIDO

Nossa mãe, o que é aquele
vestido, naquele prego?
Minhas filhas, é o vestido
de uma dona que passou.
Passou quando, nossa mãe?
Era nossa conhecida?
Minhas filhas, boca presa.
Vosso pai evém chegando.
Nossa mãe, esse vestido
tanta renda, esse segredo!
Minhas filhas, escutai
palavras de minha boca.
Era uma dona de longe,
vosso pai enamorou-se.
E ficou tão transtornado,
se perdeu tanto de nós,
se afastou de toda vida,
se fechou, se devorou.
Chorou no prato de carne,
bebeu, gritou, me bateu,
me deixou com vosso berço,
foi para a dona de longe,
mas a dona não ligou.
Em vão o pai implorou,
dava apólice, fazenda,
dava carro, dava ouro,
beberia seu sobejo,
lamberia seu sapato.
Mas a dona nem ligou.
Então vosso pai, irado,
me pediu que lhe pedisse,
a essa dona tão perversa,
que tivesse paciência
e fosse dormir com ele...
Nossa mãe, por que chorais?
Nosso lenço vos cedemos.
Minhas filhas, vosso pai
chega ao pátio. Disfarcemos.
Nossa mãe, não escutamos
pisar de pé no degrau.
Minhas filhas, procurei
aquela mulher do demo.
E lhe roguei que aplacasse
de meu marido a vontade.
Eu não amo teu marido,
me falou ela se rindo.
Mas posso ficar com ele
se a senhora fizer gosto,
só para lhe satisfazer,
não por mim, não quero homem.
Olhei para vosso pai,
os olhos dele pediam.
Olhei para a dona ruim,
os olhos dela gozavam.
O seu vestido de renda,
de colo mui devassado,
mais mostrava que escondia
as partes da pecadora.
Eu fiz meu pelo-sinal,
me curvei... disse que sim.
Saí pensando na morte,
mas a morte não chegava.
Andei pelas cinco ruas,
passei ponte, passei rio,
visitei vossos parentes,
não comia, não falava,
tive uma febre terçã,
mas a morte não chegava.
Fiquei fora de perigo,
fiquei de cabeça branca,
perdi meus dentes, meus olhos,
costurei, lavei, fiz doce,
minhas mãos se escalavraram,
meus anéis se dispersaram,
minha corrente de ouro
pagou conta de farmácia.
Vosso pai sumiu no mundo.
O mundo é grande e pequeno.
Um dia a dona soberba
me aparece já sem nada,
pobre, desfeita, mofina,
com sua trouxa na mão.
Dona, me disse baixinho,
não te dou vosso marido,
que não sei onde ele anda.
Mas te dou este vestido,
última peça de luxo
que guardei como lembrança
daquele dia de cobra,
da maior humilhação.
Eu não tinha amor por ele,
ao depois amor pegou.
Mas então ele enjoado
confessou que só gostava
de mim como eu era dantes.
Me joguei a suas plantas,
fiz toda sorte de dengo,
no chão rocei minha cara,
me puxei pelos cabelos,
me lancei na correnteza,
me cortei de canivete,
me atirei no sumidouro,
bebi fel e gasolina,
rezei duzentas novenas,
dona, de nada valeu:
vosso marido sumiu.
Aqui trago minha roupa
que recorda meu malfeito
de ofender dona casada
pisando no seu orgulho.
Recebei esse vestido
e me dai vosso perdão.
Olhei para a cara dela,
quede os olhos cintilantes?
quede graça de sorriso,
quede colo de camélia?
quede aquela cinturinha
delgada como jeitosa?
quede pezinhos calçados
com sandálias de cetim?
Olhei muito para ela,
boca não disse palavra.
Peguei o vestido, pus
nesse prego da parede.
Ela se foi de mansinho
e já na ponta da estrada
vosso pai aparecia.
Olhou para mim em silêncio,
mal reparou no vestido
e disse apenas: Mulher,
põe mais um prato na mesa.
Eu fiz, ele se assentou,
comeu, limpou o suor,
era sempre o mesmo homem,
comia meio de lado
e nem estava mais velho.
O barulho da comida
na boca, me acalentava,
me dava uma grande paz,
um sentimento esquisito
de que tudo foi um sonho,
vestido não há... nem nada.
Minhas filhas, eis que ouço
vosso pai subindo a escada.


in: poesia.net - www.algumapoesia.com.br - Carlos Machado, 2006


Apud: Carlos Drummond de Andrade• de A Rosa do Povo (1945)In Poesia Completa Nova Aguilar, Rio de Janeiro, 2003___________* Antonio Brasileiro, "Os Barcos", in Dedal de Areia (Garamond, 2006)

Inaugurado ginásio exclusivo para a prática de Judô no Maranhão


Outros
Inaugurado ginásio exclusivo para a prática de Judô no Maranhão
20/12/2006 - 14:47:59 - por FS - AI CBJ
Ocorreu na última terça-feira (19/12) a inauguração do primeiro ginásio exclusivo de judô no Brasil. O ginásio “Paulo Leite”, em São Luiz, no Maranhão. Compareceram a inauguração o Governador José Reinaldo Tavares, o Secretario Estadual de Esporte, Antonio Ribeiro Neto, o Presidente da Federação Maranhense de Judô Francisco de Oliveira Neto "Chico Neto" e o Presidente da CBJ, Paulo Wanderley Teixeira. Outras autoridades também estiveram presentes. Foi realizada um apresentação de dezenas de atletas de várias idades. O ginásio conta com três áreas oficiais, sala de fisioterapia, alojamento para 40 pessoas, auditório para 40 pessoas, lanchonete e um amplo estacionamento. Esta obra foi feita pelo Governo do Estado do Maranhão em reconhecimento ao grande trabalho desenvolvido pela Federação Maranhense de Judô que, sob a liderança do Presidente Chico Neto e apoio dos professores, colocaram o Judô Maranhense em destaque nacional e internacional. Somente este ano os atletas maranhenses conquistaram o título geral de Campeão Brasileiro Pré-Juvenil, um título sul-americano e três pan-americanos.
Após a cerimônia de inauguração do Ginásio do Judô, foi realizada a Premiação dos melhores do ano do Estado do Maranhão, promovido pele Secretaria de Estado do Esporte. Nesta oportunidade o Presidente da Federação Maranhense de Judô, Chico Neto, recebeu a comenda concedida pelo Governo do Estado do Maranhão "Ruben Goulart", assim como o judoca, Guilherme Flexa, Campeão Pan-americano, Campeão Brasileiro e Campeão Brasileiro Regional em 2006.
Fonte: Final Sports - Porto Alegre, Brazil - http://www.finalsports.com.br/

Saliva de Cobra por Agostina


SALIVA DE COBRA
Agostina

A serpente
rasteja pelo presépio.
Três reis se aproximam
trazendo versos:
Lorca conduz formigas,
lobos, sapos e o touro.
Fernando Pessoa
- ajeitando o chapéu -
traz uma chuva oblíqua.
Victor Hugo vem devagar
com um fardo de desejos
para distribuir.
Os animais observam
a manjedoura cheia de sílabas.
Os sonhos se misturam ao feno
para alimentar o que nascerá.
A noite se espalha imponderável
sobre as sobras do ano que se esvai.
O fim se aproxima.
Maiakóvski entra,
arrastando uma estrela
para colocar sobre a árvore:
É Natal

Papai Noel de quimono


O Papai Noel resolveu trocar a roupa vermelha por um quimono. E decidiu que os presentes não viriam somente na época do Natal, mas o ano inteiro. Esta foi a solução encontrada pelo professor William de Souza, 48 anos, para ajudar os moradores da comunidade Parque Flora, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O que começou, há 16 anos, com um galpão em cima de sua casa, hoje se transformou em uma academia, que oferece musculação e aulas de judô gratuitas. O público alvo são crianças, a partir de 4 anos de idade, e adultos.

A história teve início quando William e mais sete amigos, que trabalhavam numa mesma academia, resolveram montar um espaço de encontro para continuarem unidos. Cada um levou alguma coisa, como televisão, vídeo cassete, provas em fita sobre atividades físicas e campeonatos, tudo para se manterem reciclados na área. Só que alunos acabaram aparecendo, mesmo sem propaganda, e foram aceitos.
“Como o espaço ficava vazio na maior parte do tempo e eu tinha hora vaga, os alunos acabaram aparecendo. O que começou com apenas duas crianças, em uma semana, já não podíamos receber mais ninguém”, explica William. “Na época, nós tivemos que fazer uma triagem e só foi possível ficar com 20 meninos que precisavam mais de ajuda”, completa.

Mas a iniciativa só aumentava. Quando o grupo fundador se dispersou, William percebeu que não podia acabar com um projeto que estava dando certo. Então, teve a idéia de comprar um terreno maior e transformar o espaço em cima de sua casa em uma fábrica de vassouras, para que não se precisasse de patrocinador. “As pessoas que treinavam eram as mesmas que trabalhavam na fábrica de vassouras. Eu comprava a matéria-prima e cada um separava algumas unidades para serem vendidas”, conta o professor de judô.

Depois que a fábrica teve um prejuízo de 5 mil unidades, quando foi obrigado a utilizar o código de barras, as portas foram fechadas. Mas, antes procuraram a prefeitura para ver se alguma ajuda poderia ser dada. O auxílio acabou vindo, anos depois, dos próprios alunos, que se tornaram monitores e professores. Este é o caso de Aline de Oliveira, 22 anos de idade, que além de professora de judô de crianças, é filha de William:
“Meu pai que me influenciou a entrar no esporte. Desde os 5 anos eu pratico luta e estou como professora há três. Os meus alunos têm entre 5 e 12 anos e nenhum deles paga nada, tudo é de graça, inclusive o uniforme”, conta a menina, que já foi campeã brasileira e da Copa Rio.

Outra que começou desde criança e que hoje é professora é Maria do Carmo, 20 anos. Ela tem hoje como aluna a sua irmã, Samira, de apenas 4 anos de idade. “Eu tinha 11 anos quando comecei a praticar judô. As inscrições estavam abertas para meninas e como não tinha opção de lazer, eu resolvi participar do projeto”, conta. Da época em que trabalhava na fábrica de vassouras, ela também lembra com carinho. “A fábrica era boa, porque ocupava nosso tempo. E, além disso, o dinheiro era revertido para a gente”, explica a monitora há três anos e vice-campeã estadual e carioca, competições em que participou este ano.
Outro campeão que o projeto já formou foi Ademis da Conceição, 20. Este ano, em novembro, ele ganhou o campeonato brasileiro, em Minas Gerais:

“Eu participo do projeto desde os 4 anos de idade. Fui da primeira turma e hoje quando eu olho para trás vejo como as aulas foram importantes. Eu era muito brigão e hoje eu vejo briga de uma outra forma, eu sei que alguém pode se machucar. Sou muito mais tranqüilo”, conta o menino que atualmente é atleta do exército.

O nosso Papai Noel já teve muitas conquistas. Um de seus maiores orgulhos é ver que ex-alunos estão no caminho certo. Mas, ele ainda sonha com muita coisa. Um de seus desejos é que, em 2007 a parceria com o 2º Tempo, projeto da Ong Viva Rio, retorne:
“Eu conquistei muitas coisas na minha vida. Fiz faculdade, pós-graduação em treinamento, e por causa disso, eu trabalho em quatro lugares e posso bancar este projeto. Muitas coisas eu tiro do meu salário. Mas quando o 2º Tempo veio para cá, ele deu uma renovada no nosso ânimo. Tivemos mais de 200 alunos na época em que o Viva Rio era nosso parceiro. Espero que em 2007 nós possamos retomar este projeto. Com a interrupção do 2º Tempo, as aulas de dança foram suspensas e a estagiária teve que ir embora”.

O esporte, através do projeto do professor William, dá oportunidade a jovens e até mesmo adultos de terem um espaço de integração e de cuidarem da saúde. Em dois colégios estaduais, três municipais, dois CIEPS e quatro escolas particulares, nenhum deles desenvolve projetos na área esportiva. Portanto, os 250 alunos, que participavam na época do 2º Tempo, eram expressivos para a comunidade. É por essas e outras que para o professor William praticar o bem é obrigação o ano todo.

O Portal Viva Favela deseja a todos um Feliz Natal e que em 2007 todos os sonhos sejam realizados!
Fonte: Viva Favela - Rio de Janeiro, RJ, Brazil - http://www.vivafavela.com.br/

Um viveiro de narcisos bélicos ou a humildade ainda é necessária por Chico Lopes


17/12/2006 15:49:00
Um viveiro de narcisos bélicos ou a humildade ainda é necessária
Por Chico Lopes

Vaidade, miséria e vassalagem caracterizam o nosso mundo literário, quando o despimos de nossas euforias e pretensões e tentamos vê-lo com mais clareza.
Volta e meia essa conclusão me assalta, e, para não cair na melancolia e na impotência diante de coisas que sei irremediáveis, fecho os olhos, procuro ser complacente, sou corporativista como todos devem ser, mas, depois, remoendo pensamentos em meu travesseiro, o que me assalta está mais para a resignação triste que para o consolo: há pouco ou nada a fazer. “Comicidade e miséria”, como resumia Thomas Mann no seu “Tônio Kroeger”, disso é feito o nosso panorama. Ele se referia, claro, à condição humana, mas também à solidão e às desilusões de Kroeger, que, aliás, era escritor.

Eu já suspeitava disso há muitos anos, muito antes de estrear com um livro de contos em 2000. Hoje, com dois livros publicados, sei em carne viva que é impossível crer em grandeza humana, e nem na querida tribo em que estou inserido. Talvez sejamos as criaturas mais excêntricas e solitárias deste mundo, num momento em que a cultura brasileira se afunda – e não parece dar sinais de que voltará à tona – em televisão, televisão e mais televisão.

Com a televisão, é assim, reclamações generalizadas, mas, quem pode, tira suas lasquinhas como proveitos estritamente pessoais. Não haveria nada de errado nisso se a televisão retribuísse, prestando uma atenção decente aos escritores. Mas, não: o que se vê, de raro em raro, em algum programa com ligeira pretensão cultural, a presença de algum famoso que está vendendo seu peixe – em geral, com uma bela capa e com um preço que o torna proibitivo ao brasileiro das ruas. Não é natural que escritores sempre pareçam criaturas antipáticas ao homem comum?

A televisão, senhora feudal da alma popular, é arrogante com escritores: trata-os com o desdém de quem pode, do alto de sua ignorância bem sucedida, atirar migalhas a esses chatos “intelectuais” (porque é assim que, na verdade, ela nos vê) que emprestam algum verniz a algum programa aqui e ali. A televisão não produz nada que se pareça com escritores, embora alguns intelectuais cheguem ao cúmulo de achar que os autores de novela possam ser isso (mas, autor de novela é um só: o Ibope, ou os patrocinadores). Os fazedores de telenovelas, que de vez em quando bradam argumentos de dignidade estética, com aquela velha história de que estariam fazendo folhetins populares à Balzac, estão é enganando mal, só isso – não revelam nunca que o que os entusiasma de fato é o dinheiro que estão recebendo. Mas, ninguém duvida disso.

Há escritores que passam a vida inteira sonhando com ser acolhidos pela tevê, para finalmente alcançar o sucesso popular. E por isso babam de servilismo e vassalagem diante da maquininha, felizes por algum reconhecimento espúrio. Disfarçam mal seu entusiasmo pelas migalhas que recebem. A vaidade os torna assim, patéticos. Renunciam a dizer a verdade porque sua vaidade – sim, ela, sempre ela – foi afagada.


SEM APETITE PELA GRANDEZA

Há um problema no ar: pouco apetite pela coragem, pela grandeza, pela atitude. Justamente por vivermos todos massacrados com nossas pequenas edições limitadas, nossas necessidades de divulgação, nossa tentativa de sobreviver de coisas outras que não livros (que ninguém é doido), nos calamos também sobre a baixa qualidade de tantos de nossos novos “confrades”, porque estamos debaixo de uma afetação democrática hipócrita, já que por baixo dela o que há é mesmo o velho brado darwiniano: “Vire-se, negão. Sucesso é loteria...” Solidariedade superficial há de sobra. No fundo, reina o mais escuro e denso individualismo, chegando a delírios de perversidade e trança-pé.

E há gente demais escrevendo e publicando. A heterogeneidade aturde, impede que façamos juízos sensatos. Quem é que raciocina em meio a avalanches? Cada um corre para seu lado, e, no nosso caso, carregando nossos livros, destinados a tão poucos leitores, como relíquias de sobreviventes. A mentalidade de catástrofe e massificação leva a essa sensação de que sucesso não é mais questão de mérito, mas de loteria, de quem será o sortudo a despertar a atenção das emissoras de tevê ou das grandes editoras com contratos gordos. Só se ouve falar de qualidade literária em grupos muito restritos, de gente que baixou a cabeça e se resignou a produzir em silêncio, para grupos identicamente pequenos, alguma coisa mais cuidada. Na verdade, são, esses grupos, estejam na Internet, estejam em suplementos literários, a única esperança, o único sopro de integridade do setor.
Com o mercado e a televisão, não adianta querer um pouco de dignidade, bom senso e superioridade estética. Como o tom reinante é o da vaidade, qualquer crítica é tomada como ataque pessoal de um narcisista a outro narcisista e, um jurando que o outro é que é narcisista, como se os dois (e o resto) não fossem, ficam ali, se engalfinhando, nessas briguinhas infernais (pela esterilidade, acima de tudo) que são tão comuns no meio. Nesses momentos é que se vê, como disse um escritor meu amigo, que, no ser humano, duas coisas são especialmente horríveis: certas partes pudendas e a vaidade exposta. Ninguém se beneficia disso. O espetáculo é tão deprimente quanto o daquelas brigas de políticos no Congresso que tanto amamos deplorar.

Somos pequenos, minoritários, isolados, ignorados por uma sociedade inculta que até hoje só consome mesmo é o Alencar ou o Amado fáceis que alguma novela lhe dá em bocados demagógicos, adaptados à digestão de senhores gordos e senhoras preconceituosas que querem chorar e sentirem-se sublimes por isso.

A vida literária é um clube privê, um cubículo. Justamente por sermos um cubículo, por morarmos no exíguo e por sermos tão pavões, é que os choques são inevitáveis – as caudas, ao se abrirem, se chocam umas com as outras, e a birra das aves melindradas não tem fim.

Seria necessário que tivéssemos mais generosidade. Que fôssemos mais ambiciosos em múltiplos sentidos, que pensássemos sim que a qualidade estética pode sim andar junto com certa moralidade dura, exigente. Esta é uma lamentação claramente antipática, e sei que irritará a muita gente, porque nos afundamos demais, sem retorno, em muitos casos. Sei que estou sonhando de novo, tal como sonhava naqueles tempos românticos em que acreditava numa espécie de nobreza inata na tribo dos escritores. Eu pensava, é claro, em Kafkas, Dostoiévkis, Prousts, sujeitos para os quais nada era maior que escrever. E cujos interesses estéticos confluíam com seus interesses e tormentos humanos.

Duvido que a ambição desses homens fosse apenas estética, que nada tivesse de moral – que eles não quisessem ser, além de grandes escritores, seres humanos melhores. O grande literato sempre esteve envolvido com alguma espécie de purgação ou ascese, ainda que sob a estrita bandeira da estética literária. E a humildade continua sendo uma bela virtude, um belo ideal, embora ninguém mais acredite nela num mundo de Narcisos bélicos. Hoje em dia, um orgulho prematuro, um vedetismo infantil e precipitado, corrói os “gênios” e os destina rapidamente à vala comum da mediocridade.

Um amigo (o mesmo que falou das pudendas) já definiu minhas queixas como frutos discutíveis de um romantismo meio deslocado. Talvez ele esteja certo. Mas, em quem não restou nem um pouco desse “romantismo deslocado”, e que esteja fazendo sucesso de acordo com uma fórmula que adotou de fora de si, por imposição do mercado ou pelo demasiado humano desejo de ser um sucesso, suspeito que exista um pragmatismo cada vez mais perverso e infeliz.

Porque um dos efeitos desse mercado onde reina a expectativa tirânica do lucro, do sucesso – e este faz vista grossa para qualquer rigor moral – é proibir o bem-sucedido de ser autêntico. Tendo feito sucesso, ele deve achar que está no melhor dos mundos, compactuar, não dizer inconveniências, não ferir interesses. É democracia só em aparência, porque o mercado, com toda a liberalidade, condena a serem invisíveis todos que discordam dele. E condena a ficar paquidérmicos e conformistas todos que com ele concordam. Exemplos não faltam.


Chico Lopes é escritor (“Nó de sombras” e “Dobras da noite”, contos, IMS-SP, 2000 e 2004) e crítico de cinema do Instituto Moreira Salles de Poços de Caldas, MG. E-mail: franlopes54@terra.com.br

4º CONCURSO LITERÁRIO GUEMANISSE DE CONTOS E POESIAS


4º CONCURSO LITERÁRIO GUEMANISSE DE CONTOS E POESIAS
www.guemanisse.com.br
editora@guemanisse.com.br

Com a bagagem e o orgulho de, através dos seus Concursos Literários, já ter publicado mais de 300 novos autores e mais de 700 textos, e objetivando incentivar a literatura no país divulgando novos talentos, a GUEMANISSE EDITORA E EVENTOS LTDA. promove o 4º CONCURSO LITERÁRIO GUEMANISSE, composto por duas Categorias distintas:

a) Contos;
b) Poesias,
o qual será regido pelo seguinte
REGULAMENTO

1. Podem concorrer quaisquer pessoas, desde que os textos inscritos sejam em língua portuguesa. Os trabalhos não precisam ser inéditos e a temática é livre.
2. As inscrições se encerram no dia 12 de fevereiro de 2007. Os trabalhos enviados após esta data não serão considerados para efeito do concurso, e, assim como os demais, não serão devolvidos. Para tanto será considerada a data de postagem
(correio e internet).

3. Os limites de cada trabalho são de até 6 (seis) páginas para Contos e de até 2 (duas) páginas para Poesia. Os textos devem ser redigidos em folha A4, corpo 12, espaço 1,5 (entrelinhas) e fonte Times ou Arial.

4. As inscrições podem ser realizadas por correio ou pela internet da forma seguinte:

a) Via postal (correio): os trabalhos podem ser enviados em papel, CD ou disquete 3 ½ para Guemanisse Editora e Eventos Ltda. CAIXA POSTAL 92.659 - CEP 25.953-970 - Teresópolis -
RJ;

b) Internet: os trabalhos devem ser enviados em arquivo Word para o e-mail editora@guemanisse.com.br
5
. Tanto os contos quanto as poesias devem ser remetidos em 1 (uma) via, devendo, em folha (ou arquivo) separada, ficar explicitada a categoria a que concorre (Contos ou Poesias) e conter os seguintes dados do concorrente:
nome completo;
nome com o qual assina a obra;
data de nascimento / profissão / identidade;
endereço (com CEP);
e endereço eletrônico (e-mail).

6 . Cada concorrente pode realizar quantas inscrições desejar.

7. Para a categoria CONTOS, o valor de cada inscrição é de R$ 20,00 (vinte reais), podendo o autor inscrever até 2 (dois) textos por inscrição. Para a categoria POESIAS, o valor de cada inscrição é de R$ 20,00 (vinte reais) podendo o autor inscrever até 2 (dois) textos por cada inscrição. Os valores devem ser depositados em favor de GUEMANISSE EDITORA E EVENTOS LTDA, na Caixa Econômica Federal, Agência 2264, Oper. 003 Conta Corrente Nº 451-7 ou no BRADESCO, Agência 2801-0, Conta Corrente Nº 8582-0.

8. Os comprovantes de depósito (nos quais os concorrentes escreverão o nome) devem ser remetidos para Guemanisse Editora e Eventos Ltda. pelo correio, pela internet (escaneados) ou para o fax (0XX - 21) 2643-5418.
Nenhum valor de inscrição será devolvido.

9. Os resultados serão divulgados pelo nosso site www.guemanisse.com.br pela mídia e individualmente a todos os participantes, no dia 16 de abril de 2007.

10. Cada Comissão Julgadora será composta por 3 (três) nomes ligados à literatura e com reconhecida capacidade artístico-cultural.

11. Cada Comissão Julgadora pode, a seu critério, conceder menções honrosas.

12. As decisões das Comissões Julgadoras são irrecorríveis.

13. Para cada Categoria (Contos e Poesias), a premiação será nos seguintes valores, dos quais serão descontados possíveis impostos legais:

a) Premiação em dinheiro:

1º lugar: R$ 3.000,00 (três mil reais) e publicação do texto em
livro;
2º lugar: R$ 2.000,00 (dois mil reais) e publicação do texto em
livro;
3º lugar: R$ 1.000,00 (mil reais) e publicação do texto em livro.

b) Premiação de publicação em livro:
Os textos premiados, inclusive os que forem agraciados com menção honrosa, serão publicados em livro (sem ônus para seus autores) e cada um destes autores receberá dez exemplares, em troca do que cedem os direitos autorais apenas para esta edição específica que não poderá ultrapassar a tiragem de 2.000 exemplares. Os exemplares restantes desta edição serão preferencialmente distribuídos por bibliotecas e escolas públicas.

14. A inscrição no presente concurso implica na aceitação plena deste regulamento.

Santista Danielle Zangrando conquista vaga na seleção brasileira



Santos

Santista Danielle Zangrando conquista vaga na seleção brasileira
Por: Depto. Imprensa - Prefeitura Municipal de Santos
A judoca Danielle Zangrando (Associação de Judô Rogério Sampaio-SFC/Unisanta/Una/Vértice/Fupes/Pinho Bril) conquistou no último final de semana uma vaga para a seleção brasileira de judô. Ela representará a Cidade nas competições internacionais disputadas pela Confederação Brasileira de Judô ao lado de Priscila Marques e Leandro Guilheiro.Com esse resultado, a judoca santista está ainda mais perto dos Jogos Pan-Americanos que acontecem em julho de 2007 no Rio de Janeiro. A atleta disputou em Belo Horizonte (MG) a seletiva para a seleção brasileira na categoria leve (até 57kg) com mais quatro judocas, conquistando a primeira colocação, e conseguiu uma das duas vagas na seleção feminina. Danielle venceu três combates por ippon e, por isso, não precisou sequer fazer a última luta, contra a carioca Paula Rodrigues. A santista derrotou Roberta Bittencourt de São Paulo, a mineira Ketleyn Quadros e a pernambucana Katherine Campos. A primeira posição garantiu a Danielle o poder de escolher as competições que a seleção fará na Europa. A judoca optou por participar das etapas da Copa do Mundo na Alemanha e na República Tcheca. PanAmericano - A rival de Danielle pela vaga no Pan será Ketleyn Quadros. Ambas irão para a Europa em fevereiro, mas enquanto as provas de sua adversária estão marcadas para o início do mês, as suas acontecerão somente no final de fevereiro, garantindo a Danielle mais tempo para se preparar. A atleta também participará de campeonatos em Cuba (Judogui Dorado) e da etapa brasileira da Copa do Mundo, em maio, na cidade de Belo Horizonte. Caso consiga a classificação para o Pan, a santista terá chances de conseguir uma medalha e ir para o Mundial de Judô, em setembro, no Rio. Com um bom resultado, a judoca garantiria um lugar na Olímpiada de Pequim.
Fonte: ClickLitoral - Santos, SP, Brazil - http://www.clicklitoral.com.br/

Judo: Telma Monteiro conquista prata - PORTUGUESA BRILHA NO TORNEIO DE FUKUOKA


Telma Monteiro conquistou a medalha de prata no torneio de Fukuoka, no Japão. É o encerrar do ano da melhor maneira para a judoca portuguesa, que esta temporada sagrou-se campeã da Europa absoluta e de sub- 23 de -52 kg, escalão em que lidera o ranking mundial, além de ter arrecadado várias medalhas em diversos torneios. Na final da categoria (-57 kg), a judoca portuguesa perdeu por ippon frente a Olga Sonina, depois de ter ganho nas meias-finais à austríaca Sabine Filzmoser. Além de Telma Monteiro, estiveram em Fukuoka Ana Hormigo (-48 kg), Teresa Mirrado (-57 kg) e Ana Cachola (-70 kg), eliminadas logo na fase inicial.
Data: Domingo, 17 Dezembro de 2006 - 14:28
Fonte: Record - Lisboa, Lisboa, Portugal - http://www.record.pt/

Judo: O-Nami Judo Club dominate national championships


Judo: O-Nami Judo Club dominate national championships

In the St Aloysius Sport Hall the MJF organised two of its major activities. It has become a tradition that all judokas under 12 years meet the patron of the federation in the Festival synonymous to Fra Andrew Bertie. Around 100 boys and girls crowed on the two mats along with Andrew and the Maltese Coaches to show “daddy, mummy, auntie, and granny how much judo they know and how they can throw or hold their judo friends”, then all in one file to stand on the highest podium receiving the golden medal for their achievements directly from Andrew Bertie. In the meanwhile on mat No 1 the National Championships started. These championships are divided into 4 age groups, Espoir, Youth, Juniors and Seniors. Then each age group is divided into weight categories. In all 24 categories were contested and 17 were won by O-Nami Judo Club, to become the strongest judo club for 2006.These competitions are now very important, as through the championships the Maltese judoka can collect their points which now serve for their examination for a higher grade. These championships are also important, as according to the final results the successful judoka could qualify to form part of National Team Pool from which the federation selects the national team to compete in international events.Senior male categoriesThe - 60kg category was won by Brent Law. This category was highly contested and Brent from O-Nami Judo Club had to compete very hard to win against young Alex Attard also from O-Nami, who is still 14 years old. Alex is ear marked to represent Malta in the next European Cadet Championships which are to be organised in Malta next July. Aaron Bezzina(O-Nami), 15 years old won bronze but he was certainly one of the protagonists in these championships. The - 66kg category was dominated by Jerome Zammit also of O-Nami and convincingly won against two promising young judokas Kevin Bamber of Tigne Judo Club and of O-Nami, who won silver and bronze respectively.In the - 73kg category, Rainer Bonnici from Hibernians Budokwai Judo Club, who last month won against reigning champion Edward Attard, won the under 73kg title. The 81kg category was won by Chris Zarb from Tigne JC, his opponents were two judokas Christian Summut and Steven Bonnici coming from the newly registered club St. Martins Judo Club.Neville Thomas from O-Nami Judo Club won the under 90kkg category and his co-club member Chris Vella took the +100kg category.Female senior categoryIn the female seniors Joanna Camillieri from Hibernians Budokwai Judo Club, confronted the reigning and Olympian Marcon Bezzina of O-Nami JC. These two judokas know each other very well and have just returned from a 10 day training stage in Bath University Center of Excellence. During the fight it was difficult for anyone to throw the other cleanly but at the end Marcon’s experience triumphed and Marcon won with points.Espoir, Cadets and JuniorsIn the Junior category Alex Attard of O-Nami was the one who has the best results together Jerome Zammit also from O-Nami, who won their categories convincingly.In the Cadets age group the winners were Maverick Scerri ( under 50kg), Aaron Bezzina(under 55kg), Alex Attard(under 60kg), Justin Zarb(under 66kg), all judokas are from O-Nami Judo Club. Chris Zarb (under 90kg) of Tigne Judo Club.In the Espoir age group there were many entries of the young promising athletes, and here we high light Adrian Bonnici from Hibernian Budokwiai Judo Club. We will hear more of Adrian if he continues his successful trend. The Federation is very satisfied of this sector because it proves that there are promising judokas also for the future.
Fonte:Malta Independent Online - Malta - http://www.independent.com.mt/

João Tala entre o tambor e o grito por Abreu Paxe


Uma vez assumida a responsabilidade de apresentar o livro de João Tala, cujo título é: ¨A vitória é uma ilusão de filósofos e loucos¨, cumpre-nos fazer a apresentação do autor, falarmos da obra e de alguns aspectos periféricos, necessários para a nossa actualidade literária.

O acto que aqui decorre devolve-nos aquilo que provavelmente seja uma das linhas mais importantes da existência: O sentido da poesia que nos ensina que o ser humano sempre bifurca, não ancora num só ângulo, o sentido da poesia que nos ensina que a poesia reunida neste livro apresenta-se descompassada em relação a que consta de seus títulos anteriores. Estes são poemas bem conseguidos embora tendam para o discursivismo, o que não quer dizer que, por isso, sejam melhores ou piores. Digo isto, embatendo contra as teorias crescentes que “legislam, decretam padrões ou normas” para o material literário produzido, quando estes escapam dos seus faróis de polícias literários.

João Tala nasceu em Malanje, a 19 de Dezembro de 1959. Iniciou-se na escrita no limiar da década de 80, quando residia no Huambo, onde cumpria o serviço militar. Nesta época, funda a Brigada Jovem de Literatura Alda Lara ingressa na Faculdade de Medicina.

Já como médico, exerceu funções na Lunda Norte e, Posteriormente, em Luanda. Poeta com quatro títulos, tem publicado “A Forma dos Desejos” (1997) Prémio primeiro livro/97 da União dos Escritores Angolanos, “O Gasto da Semente” que foi Menção Honrosa do prémio literário Sagrada Esperança, edição do ano 2000, “A Forma dos Desejos II”, 2003 e “Os Dias e Os Tumultos” vencedor do Grande Prémio de Ficção da União dos Escritores Angolanos. Neste momento, está a cursar medicina interna no Brasil.

O livro que vamos passar a apresentar está composto por três cadernos que funcionam perfeitamente como vasos comunicantes, embora o autor tenha a intenção de os tematizar, de os compartimentar, talvez ignorando seu profundo diálogo. Passamos, como os ordenou, a apresentá-los:
No primeiro caderno, o poeta munido com um “tambor” e o seu “grito”, aliás termos recorrentes em quase todo seu poemário, devolve-nos os lugares todos perpassados pelas mais diversas e recentes referências histórico-culturais ‘onde a própria terra me busca e/não encontra senão o homem dividido’ (p.12), fazendo-nos chegar mais perto de nós mesmos ‘sendo também a dor palavra humana/palavra flagelada em Angola...’(p.12), sem termos como evitar essa natureza ‘com o meu próprio país a arder/na minha boca’ (p. 22), porque ela nos interroga da razão de quase 27 anos de guerra civil ‘ainda tenho de explicar/um homem sem nada/um país em chamas nos meus/nervos. E meus dias novos (...) que os tambores deflagram’ (p.23), verifica-se a clara denúncia de todos os problemas a ela inerentes ‘... Pagavam-nos para sofrer. (...)
É também por isso que se fez carnal a/bandeira dos suados’ (p.13), e isto, ainda acontece mesmo tendo já no passado vivido numa longa noite colonial que foi para nós um verdadeiro pesadelo. “O caminho finda onde o explico. /não se aguardam os caminhos por isso não se explicam./os caminhos fogem dos meus pés/e vão por aí se explicando - vão e vêm/algumas vezes são começos outras vezes o fim do mundo;//só os meus pensamentos me levam longe/distantes do abismo em mim reunidos./onde começará o fim?// Onde não me explico!/terminais os caminhos também são abismos;/haverá lugares maiores do que abismos/haverá minutos contados a cada passo;/haverá uma explicação para que eu chegue ao fim/ardendo de começos embora longe, muito longe./longe e suado. tão fim de tudo. Muito longe.”(p.14).
Por isso, achamos que é preciso buscar um lugar naquilo que possa vir a ser o nosso fundamento no desenvolvimento sócio-histórico, ‘está escuro. eu próprio repito estrelas erradas/mas a minha vida é um tambor./escuro parti para voltar cego./e ninguém me completa./apenas o caminho com a tua mão encontrada/no meio dos escombros (...) da minha velha experiência de remorsos/mando escrever tuas ideias inabaláveis/batendo em tambores como um burocrata/fora do caminho. o ritmo dos teus passos/enchendo a mão direita do pensador.’(p.15), ainda que provisório ‘e das vértebras às frases/recompões os caminhos andados’ (p.31), este que é o nosso modo específico de lidar com o mundo aquilo que desconhecemos. Vinham, para este caso, a propósito as comemorações neste ano dos 30 de independência, entre os quais 3 de paz, ‘cantamos a urgência dos lugares (...) edificaram-nos também os passos/com as botas sobre a aldeia./Agora um país tem as têmporas a arder / de nossos medos/ mas é apenas a memória dos tumultos (p.27), ‘... Cantamos o esquecimento [construindo]/a história’ (p.16), ‘cheguei (...) carrego orvalhos/onde findaram as explosões’(p.20). É o que se pode aguardar de um país que renasce.

No segundo caderno, Tala dissolve as relações historicamente estabelecidas em torno do Amor ‘nunca estive mal cantando tuas coisas (...) na verdade são tuas coisas profundas (...) faço onda profunda com a carícia dos nomes’(p.40), ‘o húmus está vivo; o suor nem seca’(p.42). Nas quais ele ‘comia em seu próprio texto a ternura.’(p.46) promovendo uma desorganização dessas relações através duma ousada desorientação das palavras tornando-as em verdadeira fonte endemoninhada ‘... o fundo da época.maçãs pecaminosas (...) quem desarruma o meu ritmo em teu corpo? Quem dessa revolução (...) retira da palavra estética o amor evoluído? Quem?’(p.51), ‘Dos medos desliza a serpente nativa (...) e o seu rasto cega-nos’(p.41), clarificando seu atrito com o mundo codificado ‘... arde e torna-se vivo; (...) lume do seu corpo suado (...) arde de febre (...) vejo o seu corpo renovado’(p.49), num intertexto acusando a desprogramação da Bíblia ‘ O paraíso era apenas uma ideia (...) Por agora busque-me, contigo moverei/a serpente nativa.’(p.41). Neste caderno o corpo é o lugar de encontro ‘...ramifico o meu corpo; (...) um útero enorme, uma cratera no fim do dia, /sente-me, abraça-me;’(p.42), o ponto de convergência do seu amor ‘... os frutos prestes a encher a terra’(p.50), dos seus medos ‘Não é difícil arrumar um poema/que te leve aos poucos para a enorme noite’(p.50), das suas paixões ‘tardes tropicais iguais à sobrevivência’(p.50); o lugar dos acontecimentos sagrados, assumindo as relações possíveis entre o corpo e a sua natureza apartada, representada pela fauna e flora ‘... a vida expande-se como/folhas flores frutos’(p.43). sem perder, de forma alguma, o sentido de beleza, denuncia a atitude de um ser faminto à procura de caça ou colheita ligada à terra ‘porque tudo envelheceu/Envelheceram as mãos injustiçadas e/a forma das paixões’(p.40).

No terceiro caderno, o poeta aduz na hiperonímia do seu tambor e do seu grito a sua condição de africano, ‘mas na negação da negação/o velho cede ao novo o espaço gasto/de palavras europeias/ com que um homem desenraizado/nomeia a morte de África.’ (p.57), que é de natureza complexa para os dias que correm, é certo, mas é a única que temos e com a qual precisamos conviver ‘... é um parto de tardes muito claras/mas em noite por dentro que resumem/nossos gritos’(p.58), condição antípoda da vontade dos civilizadores do ocidente de querer domá-la. A África ‘Na urgência do voo ...’(p.59), deve ser compreendida porque esse é o nosso próprio fundamento, assim a história ‘...como um pássaro que se move/quando o tempo parte do fim.’o prova no espelho que nos atravessa e faz transbordar essa autêntica e perturbante imagem ‘onde a palavra regista a morte’(p.57); imagem que infelizmente ainda nos acompanha.

Postos aqui, estará tudo compreendido ao analisarmos a dupla dimensão de João Tala: a de um ser social e a de um criador? penso que se compreende mal isso. Uma vez que escrever – não passivamente, descrever – de maneira precisa é um lugar que sequer se conhece totalmente, que não se consegue divisar claramente. Ao transitar da primeira condição (imitar) e tornar-se poeta que o levou para a segunda condição (criar), mergulhou no mundo das ideias. E João Tala artisticamente está nesta condição. Livre para projectar o mundo a sua medida. porquê então se impõe limites para o génio criador? uma vez que esse tem segurança em si, confia nas suas capacidades de criação e de invenção?

O que se pensa indizível na poesia - de uma maneira geral, o que se tem tornado moda entre nós – não se trata, como aquilo que não se pode dizer, mas como aquilo que se diz internamente, ou seja, dir-se-ia que suas imagens sempre avançam para um mais além das palavras, como que a denunciar a ânsia do poeta em função da vontade de aprender. Toda a arte exige uma aprendizagem séria e constante, inclusive de sua história e suas técnicas, já que o mundo das ideias é um mundo permanentemente desconhecido. Nós defendemos estes princípios, embora se constitua num embate frontal com uma autoproclamada, entre nós, super estrutura estético-literário que tudo quer silenciar, forçando a absurda extinção da faculdade de imaginar que, em essência, move a história humana, por ser inerente ao homem por ser a força que o anima, com expressões como: ‘dei porrada ao fulano’, ‘desmontei o livro do sicrano’, ‘tenha cuidado com o teu próximo livro que já dei porrada neste’ e outros impropérios que nutrem suas fraquezas, para uma correcta leitura dos produtos emergentes.

É preciso ter-se em conta, sabe-se de certeza, que o nosso país só existe há 30 anos, mas no espaço onde ele foi erguido já se produzia literatura escrita num período que dura, até à actualidade, por aí 156 anos, repartido em dois períodos: o colonial e o pós-colonial. Tendo estes, produtos literários adquirido características diferentes, por força dos sinais dos tempos. E não, com é perfeitamente verificável, se perdeu o sentido de poesia ou literatura ao longo destes tempos.

É preciso ter-se também em conta que a significativa maioria da população do nosso país é jovem, facto que torna numa verdadeira ameaça, o nosso desenvolvimento, se não se levar em conta com a seriedade necessária ‘o universo das letras como fundamento da evolução sócio-histórica’(Petelo) e da visão estética e ética da vida e do mundo. Deve-se estimular nos jovens a liberdade de pesquisa e de experimentação estética, a da busca de nova metáfora e da criação de novas linguagens - do que ter como muletas a uniformidade a funcionar como forma de bloco ou tijolo que é fixa e sem possibilidade nenhuma de a alterar mesmo que sejam produzidos aos milhares e as que saírem diferentes serem defeitos -, e é evidente que podemos compreender e admirar, da mesma forma, a grandeza de estilos que já passaram.

Esta, pensamos, seria a função de um crítico, na verdadeira acepção da palavra, capaz de orientar os jovens ávidos do saber. Discordando, com os arremedos textuais publicados em alguns jornais e seus autores fazerem fé destes serem textos críticos. A actividade crítica-pensamos ainda-, como é essencialmente de investigação e suportada por princípios teóricos, não deve estar, seguramente, dissociada da actividade académica, seja em que nível for.

Não cremos que se esteja a perder o sentido da poesia, pois ela sofre mudanças, concordando plenamente com Jorge Macedo, e assim ela deve ser entendida. As leituras que fazemos desse livro, obviamente não nasce das interesseiras relações literárias, mas sim de relações poéticas - no sentido nobre -, atravessadas inevitavelmente por inquietações humanas, sem de forma alguma alimentar o facilitário ou o puramente discursivo, quando se diz que, o que os novos poetas escrevem não se entende. Ou tencionar fomentar grupismos, bairrismos, cumplicidades, ou exclusões alheias ao fim que a arte de fazer poesia deve defender.

Para terminar reiteramos o que já dizíamos, em outra ocasião, a propósito da poesia, que só olhando ao lado, ao longe, nos cantos, dentro, no meio, na fresta, vemos que há poesia que explica outra coisa quando nossos olhos abrem o chão. No fundo de tudo é possível encontrar um sentido de beleza, um sentido de existir, uma verdade, a inquietante verdade do outro.




O presente texto foi originalmente publicado no Suplemento Vida Cultural do Jornal de Angola.

Abreu Paxe nasceu em 1969 no vale do Loge, município do Bembe. Licenciou-se no Instituto Superior de Ciências da Educação (ISCED), em Luanda, na especialidade de Língua Portuguesa. É docente de Literatura Angolana nesta mesma instituição e membro da União dos Escritores Angolanos (UEA), onde é secretário para as atividades culturais. Publicou A chave no repouso da porta (2003), obra vencedora do Prêmio Literário António Jacinto. No Brasil, foi publicado nas revistas Dimensão (MG), Et Cetera (PR), Comunità Italiana (RJ), nas eletrônicas Zunai e Cronópios, e em Portugal, na antologia Os Rumos do Vento, (Câmara Municipal de Fundão). E-mail: pjairo8@hotmail.com

segunda-feira, dezembro 11, 2006

JUDO CHAMP LEAVES LEGACY


JUDO CHAMP LEAVES LEGACY
By DENNIS TAYLOR
Herald Staff Writer

His peers in international judo dubbed him "The Giant Killer," a nickname Leo White, a Seaside native, earned by defeating every world champion and every Olympic champion from the 1980s forward.
When French world champion Stephane Traineau lost his second-round match to White at the '92 Olympics in Barcelona, he ripped off his black belt, hurled it to the mat and stormed away.
Traineau shouldn't have felt surprised. Eight years earlier, at Sarajevo, Yugoslavia, White's first-round opponent at the Olympics was Belgian superstar Robert van der Walle, the reigning world champion and defending gold medalist. He won that match, too.
White, an alumnus of Monterey High (Class of '75) who also played one year of linebacker at Monterey Peninsula College, never won an Olympic medal -- he lost his bronze-medal match in Barcelona -- but he is certifiably the greatest American judo athlete in the history of the sport.
Between 1976 and 1998, he won gold at the U.S. Nationals an all-time record 14 times (all but one in the 95-kilogram weight division) -- the last of which came after a two-year retirement when the then 40-year old became the oldest U.S. champion ever.
White also won the World Military Championships four times and the U.S. Open three, plus a gold, two silvers and five bronze medals at the Pan-American Games. In 1999, he won the World Masters Championship at age 41.
"One on one, I could fight the best guy in the world and beat him in the first or second round of a tournament," says White, who now lives in Lilburn, Ga. "But in reality, I was basically a hobby athlete -- I'd work all day, then train at night -- and I was competing against people from all over the world who trained for the sport full-time. By the third or fourth round, my strength would go away."
White learned on Sept. 1 that he has been chosen Team Leader -- essentially a coach with additional administrative duties -- for Team USA for the next Pan-Am Games and the 2008 Olympics.
The coaching role isn't new to him (he operates two separate judo clubs in Atlanta), but it doesn't come easy.
"What I hear all the time from referees, my other coaches and my athletes is, 'Leo, settle down!' Sitting in the coach's chair is probably the toughest thing I've ever done," he says with a laugh. "When you're out there fighting, you get into a zone and you learn to use your emotions as fuel. As a coach, you have to learn to contain those emotions and interact."
White grew up on Wanda Avenue in Seaside, attending school at Highland Elementary, Del Rey Woods, Fremont Junior High and Monterey High, where many of his friends -- including future NFL stars Ron Johnson, Milt Carter and Herman Edwards -- were football players.
Choosing at an early age to associate with serious athletes, he says, is one reason he eventually ascended to a world-class level in his own sport. Equally important, though, was the role of his first judo instructor, Bernard Baptiste, who owned and operated the Monterey Judo and Jiu-Jitsu Academy on Hoffman Avenue.
"I was an aggressive kid, and I was an only child," he says. "That judo academy is where I learned to deal with the world. Bernard Baptiste was a man who didn't take any mess from anybody, and he became a very big father figure in my life. I'm 49 and I still call him 'sensei' (meaning 'instructor' or 'professor'), which is the ultimate title of respect in martial arts."
Baptiste, now 86 and five years retired from his academy, regards White as the prized student from a school that produced 27 junior national champions, five senior national champs, three U.S. high school champs, and one other Olympian, Ellen Wilson of Salinas.
"Leo was 9 years old -- just a little runt -- when his father (Leo White Sr.) brought him to me," Baptiste recalls. "He'd ride his bicycle from Seaside to New Monterey every day, six days a week, and he never, ever missed a class. He believed in the philosophies I taught, and he had a drive you wouldn't believe."
After six months of training, Baptiste took his young pupil to his first-ever junior national tournament. White brought home the gold medal. He went on to win nationals at the intermediate and high school levels, too, and in 1976 was selected to compete with Team USA at the Pan American Championships. Only 19 years old, he won gold in the open division and silver in the 95-kg weight class.
He also won a full-ride college scholarship to compete at Cumberland College in Williamsburg, Ky., where White, son of a retired U.S. Army sergeant, became involved in the ROTC program.
He entered the army as a second lieutenant and continued to blossom in judo, winning the World Military Games in 1981, '82, '84 and '87. In 1983, when we won gold at the U.S. Open and the U.S. Nationals, and bronze at the Pan American Games, White was named U.S. Military Athlete of the Year for all sports.
He made the U.S. Olympic Team in '84, drawing van der Walle, the world champion and defending gold medalist, for his first-round match.
"Robert van der Walle was literally my idol. In the sport of judo, he was the man," White says. "The arena was packed, people were yelling and screaming at the top of their lungs during my match, and I never heard a thing. All I was thinking about was survival."
White and his legendary opponent fought ferociously for five minutes. The Seaside native won a close decision.
"I came off the mat, looked into the stands, and the first person I saw, in a crowd of more than 7,000 people, was Sensei Baptiste," he says. "I'd had no idea beforehand where he was sitting, but his face was the first one I saw. Isn't that something? And I could hear the crowd chanting, 'USA! USA!' as I was walking away."
White won his second match, too, defeating an opponent from Kuwait, but lost in the third round to the Olympian from Iceland.
"The lesson I took away from my first Olympics was not to allow myself get overwhelmed by the circumstance and the pageantry," he says. "You've got to go out there and play your game."
His next shot came eight years later, in 1992, when he competed with an injury.
"Three weeks earlier, at the Pan Am Games, I'd had three of my fingers pulled all the way back to my wrist. They were broken," White says. "They thought about replacing me on the team, but I took some cortisone shots, and a lot of other treatment, and wound up going."
With his left hand all but useless, he defeated an Egyptian Olympian in his opening match, then drew Traineau, the world champion from France, in the second round. Once again, Baptiste was watching his former student from the bleachers.
"Before the match, I told Leo, 'Don't be afraid of him. Go after this guy,'" Baptiste said. "As I was watching the match, I could see that (Traineau) was making mistakes that Leo wasn't recognizing, so I started giving him little signs to let him know what to do. He did it, and darned if he didn't beat that guy.
"When the match was over, (Traineau) was such a poor loser that he took his black belt off, threw it on the mat and walked off. I've never seen such poor sportsmanship."
White continued to win, all the way to the medal round, where he lost a decision for the bronze to an athlete from the Netherlands.
Meanwhile, his military career continued. Between the service and judo competitions, he visited almost every continent in the globe.
"I actually retired from the sport for 15 months in 1986 because I was in South Korea, a company commander with the second infantry division in the DMZ," says White, who retired from the service as a captain. "We were one of the most-forward deployed units -- we could literally look through the fence at the North Korean army -- and all we did was train. I was probably in better shape then than at any time in my life."
His successes in judo also have earned invitations to the White House, where he's met President Clinton, both Bushes, and legendary entertainer Johnny Carson, among others.
"I'm really looking forward to is going back to the White House after the Olympics in 2008," says White, who expects the next U.S. Olympic Team to feature at least four judo athletes with medal potential.
He enjoys living near Atlanta with his wife, Jacqueline, whom he married in 1991, his 8-year-old son, Leo Edward, already an orange belt in judo, and his mother, Winnifred, who relocated from Seaside four years ago after White's dad died. But White says he returns to the Monterey Peninsula at least once a year to visit lifelong chums, including Eugene Palmer, his best friend since childhood.
He also insists that his competitive career at the elite level is far from over.
"I was the oldest man ever to win nationals at 40, and I plan to try to win it again next year, at 50," White says. "And my 60th birthday... that would be another milestone, wouldn't it? God willing, I'll come out of retirement for that one, too."
Leo's legacy Leo White's accomplishments in international judo competition. U.S. Nationals: Gold medalist, 95kg weight class in 1977, '81-85, '89, '90, '92-95 and '98; gold medalist, 86kg weight class, 1979; silver medalist, 95kg weight class, 1991; bronze medalist, 95kg weight class, 1987; U.S. Open: Gold medalist, 95kg weight class, 1982-83 and '87; World Military Games: Gold medalist, 95kg weight class, 1981-82, '84 and '87; bronze medalist, 95kg weight class, 1980); Pan American Games: Gold medalist, Open division, 1976; silver medalist, 95kg weight class, 1976 and 1991; bronze medalist, 95kg weight class, 1979, '87-88 and '90. Miscellaneous: Silver medalist, Open division, German Open, 1984; bronze medalist, Dutch Open, 95kg weight class, 1982; bronze medalist, 95kg weight class, Belgium Open, 1984; bronze medalist, Sunkop Tournament, 1987.
Fonte: Monterey County Herald - Monterey, CA, USA - http://www.montereyherald.com/