Olimpíadas 2008/Judô - (05/08/2008 14:19:50)
Judocas se previnem contra deslumbramento
Pequim (China) - Não são apenas os adversários no tatame que preocupam os judocas da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Pequim. Com a maioria da equipe estreando em Olimpíadas, a comissão técnica tratou de pedir aos veteranos que orientassem os novatos sobre os perigos do deslumbramento olímpico.
“Falei da importância de não se iludir com as Olimpíadas e se concentrar para lutar. Agora é esse frenezi todo da imprensa, dos amigos, da família, da torcida. Mas se deixarmos nossa chance de um bom resultado passar, tudo acaba. Para continuar com esse clima é preciso vencer”, alertou a experiente Edinanci Silva, que disputa sua quarta Olimpíada. Ela e o coordenador técnico Ney Wilson, que também está no quarto evento, conversaram com o grupo no Japão.
Mesmo com as orientações não houve como ficar impassível à grandiosidade da Vila e dos Jogos em si. “Não é uma vila, é uma cidade”, espanta-se a leve Ketleyn Quadros. “Procurei não olhar para os lados para não me impressionar. Deixa isso e o sanduíche do McDonald´s para depois do dia 12”, brincou a meio-médio Danielli Yuri, fazendo referência ao cuidado constante do grupo com a balança.
“Sem dúvida isso aqui é diferente de tudo o que já vivi até hoje. É um cuidado muito grande com os atletas. Nem deixar eu carregar a minha mala eles deixaram”, ressaltou o médio Eduardo Santos. “Mas estou super tranqüilo quanto a tudo que nos cerca”.
Bronze no Mundial 2007, o pesado João Gabriel Schlittler também tem em Pequim sua primeira Olimpíada. Mas fala como veterano. “Não quero saber de mais nada, nem de desfilar na abertura”, avisa o atleta, que compete no último dia da modalidade.
Opinião parecida tem Leandro Guilheiro, bronze em Atenas 2004 e único remanescente da equipe masculina que esteve na Grécia. “Se tiver duas palavras para me definir hoje elas são foco e serenidade”, resume com discurso muito parecido ao de Denilson Lourenço, que também competiu nos Jogos de Sydney-2000. “Sou frio, não vejo nada, não me deslumbro. Meu negócio é chegar, pesar e lutar”.
Pequim (China) - Não são apenas os adversários no tatame que preocupam os judocas da seleção brasileira nos Jogos Olímpicos de Pequim. Com a maioria da equipe estreando em Olimpíadas, a comissão técnica tratou de pedir aos veteranos que orientassem os novatos sobre os perigos do deslumbramento olímpico.
“Falei da importância de não se iludir com as Olimpíadas e se concentrar para lutar. Agora é esse frenezi todo da imprensa, dos amigos, da família, da torcida. Mas se deixarmos nossa chance de um bom resultado passar, tudo acaba. Para continuar com esse clima é preciso vencer”, alertou a experiente Edinanci Silva, que disputa sua quarta Olimpíada. Ela e o coordenador técnico Ney Wilson, que também está no quarto evento, conversaram com o grupo no Japão.
Mesmo com as orientações não houve como ficar impassível à grandiosidade da Vila e dos Jogos em si. “Não é uma vila, é uma cidade”, espanta-se a leve Ketleyn Quadros. “Procurei não olhar para os lados para não me impressionar. Deixa isso e o sanduíche do McDonald´s para depois do dia 12”, brincou a meio-médio Danielli Yuri, fazendo referência ao cuidado constante do grupo com a balança.
“Sem dúvida isso aqui é diferente de tudo o que já vivi até hoje. É um cuidado muito grande com os atletas. Nem deixar eu carregar a minha mala eles deixaram”, ressaltou o médio Eduardo Santos. “Mas estou super tranqüilo quanto a tudo que nos cerca”.
Bronze no Mundial 2007, o pesado João Gabriel Schlittler também tem em Pequim sua primeira Olimpíada. Mas fala como veterano. “Não quero saber de mais nada, nem de desfilar na abertura”, avisa o atleta, que compete no último dia da modalidade.
Opinião parecida tem Leandro Guilheiro, bronze em Atenas 2004 e único remanescente da equipe masculina que esteve na Grécia. “Se tiver duas palavras para me definir hoje elas são foco e serenidade”, resume com discurso muito parecido ao de Denilson Lourenço, que também competiu nos Jogos de Sydney-2000. “Sou frio, não vejo nada, não me deslumbro. Meu negócio é chegar, pesar e lutar”.
FONTE: Gazeta Esportiva - São Paulo,SP,Brazil
Nenhum comentário:
Postar um comentário