Letras23 autores querem cadeira de Machado
21 de Agosto de 2008 09:08
A Academia Brasileira de Letras escolhe, em eleição na tarde desta quinta-feira, seu novo membro, que assumirá a vaga deixada por Zélia Gattai, morta em maio. Vinte e três candidatos participarão da disputa, uma das mais concorridas da história da ABL.
Os aspirantes a “imortal” estão de olho na cadeira que já pertenceu a Machado de Assis, uns dos fundadores da Academia. Mas também no salário de 15.000 reais, que pode ser elevando em 1.500 reais por semana, caso o “imortal” comparece às famosas reuniões semanais – regadas a canapés, chás e fofocas.
Para ser eleito, o novo integrante precisará do apoio de ao menos 20 dos 39 componentes da Academia. Caso ninguém consiga a maioria simples, é realizada nova votação – num total de quatro. Se o resultado persistir, o processo recomeça do zero, com novas inscrições.
Segundo os acadêmicos que resolveram quebrar o silêncio e falar sobre o assunto, a disputa será apertada. “A Academia não marchou para um candidato único. Há pelo menos cinco com votos. É possível até mesmo que nenhum obtenha maioria”, disse Lêdo Ivo, segundo reportagem do site do jornal Folha de S. Paulo.
Apesar do tradicional silêncio, comenta-se nos bastidores os nomes de quatro favoritos. São eles: o romancista Antônio Torres, o crítico musical Luiz Paulo Horta, a historiadora Isabel Lustosa, o escritor e cartunista Ziraldo e crítico literário e romancista Fábio Lucas.
Há, porém, quem corra por fora. Afinal, a candidatura é aberta a qualquer brasileiro com ao menos uma obra publicada. É o caso do aposentado paranaense Paulo Hirano, de 72 anos, em sua nona disputa, que envia periodicamente cópias de artigos de sua autoria publicados na imprensa, além de um exemplar do único livro editado.
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• Perguntas e Respostas Sucessão na ABL: tradição e fofocas na escolha dos 'imortais'
A Academia Brasileira de Letras escolhe, em eleição na tarde desta quinta-feira, seu novo membro, que assumirá a vaga deixada por Zélia Gattai, morta em maio. Vinte e três candidatos participarão da disputa, uma das mais concorridas da história da ABL.
Os aspirantes a “imortal” estão de olho na cadeira que já pertenceu a Machado de Assis, uns dos fundadores da Academia. Mas também no salário de 15.000 reais, que pode ser elevando em 1.500 reais por semana, caso o “imortal” comparece às famosas reuniões semanais – regadas a canapés, chás e fofocas.
Para ser eleito, o novo integrante precisará do apoio de ao menos 20 dos 39 componentes da Academia. Caso ninguém consiga a maioria simples, é realizada nova votação – num total de quatro. Se o resultado persistir, o processo recomeça do zero, com novas inscrições.
Segundo os acadêmicos que resolveram quebrar o silêncio e falar sobre o assunto, a disputa será apertada. “A Academia não marchou para um candidato único. Há pelo menos cinco com votos. É possível até mesmo que nenhum obtenha maioria”, disse Lêdo Ivo, segundo reportagem do site do jornal Folha de S. Paulo.
Apesar do tradicional silêncio, comenta-se nos bastidores os nomes de quatro favoritos. São eles: o romancista Antônio Torres, o crítico musical Luiz Paulo Horta, a historiadora Isabel Lustosa, o escritor e cartunista Ziraldo e crítico literário e romancista Fábio Lucas.
Há, porém, quem corra por fora. Afinal, a candidatura é aberta a qualquer brasileiro com ao menos uma obra publicada. É o caso do aposentado paranaense Paulo Hirano, de 72 anos, em sua nona disputa, que envia periodicamente cópias de artigos de sua autoria publicados na imprensa, além de um exemplar do único livro editado.
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FONTE: veja on-line (Assinatura) - São Paulo,SP,Brazil
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