sexta-feira, fevereiro 19, 2010

Freud em quadrinhos


Quinta, 18 de Fevereiro de 2010 - 22h18


Freud em quadrinhos

Ribeirão-pretano cria blog com personagens psicanalíticos e se torna sucesso na internet

Francine Micheli

Eles parecem feitos com peças de playmobil, não mudam nunca de expressão facial e estão sempre se metendo em alguma situação do mundo real. Assim são Id, Ego e Superego, os Irmãos Brain, personagens principais de um blog de tiras bem humoradas que viraram hit na internet.



Clique aqui para ver o blog



O criador dos personagens é o publicitário e cartunista ribeirão-pretano Geraldo Neto, de 26 anos, um viciado em internet que tinha um blog sobre notícias do cotidiano e há três anos viu sua vida tomar um novo rumo.



"Era um blog normal de conteúdo e aí eu criei os personagens para comentar as matérias. Eles são baseados na teoria de Freud sobre o subconsciente. Com o tempo eles criaram personalidade própria", explica Geraldo que teve a ideia durante as aulas de psicologia na faculdade de Publicidade e Propaganda.



Para quem acessa pela primeira vez ao blog de Geraldo é recomendável que se conheça um pouco das características de cada um dos irmãos. Id, Ego e Superego são tão diferentes que são capazes de ter visões distintas de uma mesma situação e fazer piadas com diferentes tipos de humor, como na tira em que os irmãos entram no universo do filme "Avatar", se tornando azuis.



Consequências



Id Brain, o de amarelo, é um ser que age por instinto, sem se preocupar com as consequências dos atos. Superego Brain é o mal-humorado da história. Está sempre nervoso e não aguenta as peripécias do Id. Já Ego Brain é o mais inteligente e estudioso, ele tenta manter o controle da casa.



O blog dos Irmãos Brain conseguiu atingir um patamar notável no mundo virtual entre milhões de outras páginas de humor. Quando comprou o domínio www.irmaosbrain.com por R$ 10 e dividia seu tempo entre o trabalho em uma emissora de televisão em Ribeirão e o blog, ele não imaginava que dali alguns anos o site contaria com mais de meio milhão de visitas por mês.



"A audiência do blog me assustava no início, pois era praticamente a mesma de uma revista semanal", confessa. Hoje o blog é reconhecido por ter criado um novo estilo de cartunismo na internet brasileira, já que as tirinhas são todas no formato vertical e os desenhos são sobrepostos a imagens reais.



"É o espaço que tenho mais liberdade para mostrar a minha arte como roteirista, cartunista, ilustrador e criação de vídeos", diz.


FONTE (imagem incluída): Jornal A Cidade
http://www.jornalacidade.com.br/

sexta-feira, fevereiro 12, 2010

As primeiras telas de Bob Dylan



11/02/2010 - 19:00 - Atualizado em 11/02/2010 - 19:00

As primeiras telas de Bob Dylan
Exposição em Londres traz obras desenhadas pelo músico entre 1989 e 1992
Juliana Costa


Realmente podemos dizer que Bob Dylan é um homem das artes. Músico, ele também se aventurou pelo universo da literatura e da pintura e não fez feio. Já mostrou suas obras em lugares como Alemanha, Dinamarca e Inglaterra, país que novamente vai apresentar uma exposição com os trabalhos do ícone do rock.


As telas, que estarão na Halcyon Gallery, em Londres, pertencem à última fase da primeira série de obras de Dylan, chamada "The Drawn Blank Series".


Os esboços foram feitos pelo cantor em suas várias viagens entre 1989 e 1992 e pintados anos mais tarde. Entre os temas, as pessoas e os objetos que ele encontrava pelo caminho e, é claro, suas canções. "Desenho o que é interessante para mim e depois pinto. Não tento fazer críticas sociais", diz.


A exposição começa no dia 13 de fevereiro e fica em cartaz até 10 de abril. Embora Dylan já seja um velho conhecido das galerias, é uma boa oportunidade de ver como ele é capaz de se renovar – em todas as artes.

Leia Mais

Para conhecer melhor Bob Dylan
Livro conta lado bad boy de Saint Laurent
O lado fotógrafo de Dennis Hopper
Arte retrô: fitas K7 viram base para pintura
 
FONTE (imagem incluída): Criativa


terça-feira, fevereiro 02, 2010

Dia nacional das histórias em quadrinhos

Dia nacional das histórias em quadrinhos

01/02/2010 - 11h18m

Michelle Tondineli
Repórter

Sábado, 30, em todo o país foram realizadas muitas atividades alusivas ao dia das histórias em quadrinhos. Para o colecionador Jayme Corsino, a Turma da Mônica, com Mônica, Cascão, Cebolinha, Magali, a Disney com o Mickey, Pato Donald, Pateta, Zé Carioca, Luluzinha, Zorro, Super-Homem, Fantasma, Batman e X-Men encantam a todos.

- No Brasil, o surgimento das HQ’s é atribuído ao italiano naturalizado brasileiro Ângelo Agostini. Foi ele quem produziu a primeira história no país, em 1869: As Aventuras de Nhô Quim. Suas histórias eram uma crítica à monarquia da época e a favor da república. Elas eram publicadas na revista Vida Fluminense, no Rio de Janeiro - diz.

Jayme explica que o dia 30 de janeiro é justamente a data da publicação da primeira história de As Aventuras de Nhô Quim.

- Pelo que estudei, a história contava com o personagem fixo Zé Caipora, um fazendeiro simples que visita a corte do imperador. Todos os autores da chamada literatura de estampa podem ser considerados precursores dos quadrinhos - afirma.

De acordo com o colecionador, todos esses fatos atestam a importância das gravuras na história da humanidade.

- As histórias em quadrinhos, tal como as encontramos na atualidade, nos gibis, têm sua origem no século XVIII. Elas já foram chamadas de canções de cego e imagens de Epinal. Tinham o propósito de dar ao povo a chance de se transferir para a vida de romance - diz.

Antigamente, as histórias em quadrinhos eram consideradas uma arte menor, sendo sua maior aceitação entre leigos. Jayme disse que é por isso que os quadrinhos entraram na vida do homem comum através do jornal, tomando a forma de tiras.

- O humor passou a ser o tema mais corriqueiro nos quadrinhos a partir do século XIX, graças a esse novo formato encontrado no meio jornalístico. Junto ao progressivo afastamento das antigas características das tiras de jornal, a temática das HQ passou por mudanças, contendo, na maioria das vezes, histórias de aventuras - diz.

A estudante Juliana Magalhães Antunes explica que Belo Horizonte se revelou um pólo nacional para eventos ligados aos quadrinhos.

- Hoje, Belo Horizonte conta com a Associação Cultural Nação HQ, que atualmente implementa o Centro de Pesquisa e Memória do Quadrinho, além de promover encontros e festivais anualmente - finaliza.

Outras informações http:/blogdosquadrinhos.blog.uol.com.br/

FASCÍNIO PELOS QUADRINHOS NÃO TEM IDADE

Em Montes Claros não acontece comemoração do dia nacional de quadrinhos e nem mesmo existe um grupo registrado para facilitar a pesquisa sobre o assunto. Quem quer participar das festividades tem que participar em outras cidades. Nem mesmo existe um grupo registrado para facilitar e auxiliar a pesquisa de todos.

A estudante Juliana Magalhães Antunes se apaixonou pelos quadrinhos quando começou a ler. Com 15 anos de idade, Juliana coleciona quadrinhos há cinco, e já tem quase 300 revistas.

- Revistas em quadrinhos têm muitos atrativos. As cores e desenhos, que são verdadeiras artes, demonstram com detalhes um trabalho muito bem feito e agradável de se ver - afirma.

Juliana diz que quase nenhuma revista é rara, mas o colecionador não para de pensar nas revistas.

- Tem umas que foram feitas nos anos 50 e 60 que eu gostaria muito de ter, mas é quase impossível. Alguns quadrinhos já possuíam alto teor artístico desde a década de 70 e tenho vontade de ter uma das primeiras que foram criadas para acompanhar a evolução artística e modificadora das histórias em quadrinhos - diz.

Juliana ainda explica que não possui um gênero especifico para a coleção. Para ela é necessário ter de tudo um pouco e conhecer todos os gêneros.

- Dos personagens, prefiro acreditar em super heróis no geral. Não possuo um predileto, por gostar do surreal, do fascinante, do que não existe. E é esse o mundo que as histórias de super heróis nos proporcionam – afirma a estudante.

Já para Jayme Corsino, as histórias em quadrinhos são como um mundo onde quase tudo é possível.

- Acompanhar cada edição com a emoção de esperar a próxima chegar é extremamente emocionante. Não abro mão disso. Ao todo tenho 828, e quase nenhuma é rara. Para que as raras aumentem de número, pretendo comprar algumas do Batman & Deathblow, Elektra e Hitman - afirma.

Colecionador há 13 anos, Jayme confessa que quase não tem se empenhado para aumentar a coleção.

- Coleciono toda HQ que vejo e me chama atenção. Desde mangas até turma da Mônica. Sem contar as mais clássicas como Batman, Superman, liga da justiça e outras. De todas as HQs que li, o personagem que mais gosto se chama Ichigo, do manga bleach. Não é um personagem muito conhecido, mas ele se parece muito comigo e me identifico muito com ele, se fosse possível seríamos irmãos gêmeos ou melhores amigos - afirma.

FONTE: O Norte de Minas

http://www.onorte.net/

IMAGEM: http://thefreexpressionanquin.blogspot.com/

Amanhã em ZH: A procissão em quadrinhos

Amanhã em ZH: A procissão em quadrinhos
Detalhes de Navegantes serão contados como uma história em quadrinhos

A procissão de Navegantes que ganhará as ruas da Capital nesta terça-feira, além de demonstração de louvor à Nossa Senhora, também é resultado de uma história de coragem e persistência. A história do nascimento da tradição porto-alegrense envolve longas viagens de navio até a Europa, a contratação de um escultor português de raro talento e até um incêndio que ameaçou pôr um fim precoce ao cortejo cujas origens remontam a 1871.

Com base em imagens de época da Santa e da antiga capela de Nossa Senhora dos Navegantes, Zero Hora publica amanhã uma história em quadrinhos ilustrada por Edu Oliveira.

Segundo o pároco de Nossa Senhora dos Navegantes, padre Luiz Remi Maldaner, em 2 de fevereiro daquele ano a imagem recém-chegada de Portugal participou da primeira procissão fluvial entre o centro da cidade e o então chamado Arraial do Menino Deus. Apenas anos mais tarde o destino final da Santa seria a Zona Norte, onde hoje se encontra a Igreja de Nossa Senhora dos Navegantes.

Em 1910, porém, um incêndio destruiu a capela que existia nesse mesmo lugar e consumiu a imagem de Nossa Senhora. A comunidade porto-alegrense encomendou uma nova imagem ao mesmo escultor português — a mesma que na terça-feira deverá ser levada por terra por milhares de fiéis.

ZERO HORA

FONTE (imagem incluída): Zero Hora

http://zerohora.clicrbs.com.br/

Brasil perde o crítico literário Wilson Martins

Notícias
Brasil perde o crítico literário Wilson Martins

Por Simone Pallone
01/02/2010

Morreu no último sábado, 30 de janeiro, aos 88 anos, o crítico literário Wilson Martins, que atuou em vários periódicos brasileiros, como Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil, O Globo,Correio do Povo, entre outros. Autor de importantes obras, recebeu prêmios como o Jabuti, da Câmara Brasileira do Livro, por duas vezes, por volumes de História da Inteligência Brasileira, e o prêmio Machado de Assis, da Academia Brasileira de Letras, em 2002, pelo conjunto de sua obra.

Martins foi professor de Literatura Francesa na Universidade Federal do Paraná e lecionou por 26 anos literatura brasileira em Nova York. Embora tenha tido uma carreira acadêmica consistente, foi como escritor e crítico literário que se tornou mais conhecido, sendo chamado por muitos colegas de o “último grande crítico literário” do Brasil, título que aceitava diante da redução do espaço reservado à crítica literária nos jornais nacionais, que priorizam a imagem sobre as palavras.

Para o escritor, professor universitário e também crítico literário paranaense Miguel Sanches Neto, Wilson Martins foi o principal representante da chamada “crítica de rodapé”, a crítica literária jornalística, semanal. Sanches Neto atribui a Martins esse título devido ao longo período de dedicação do mestre a essa atividade. “Desde 1942 até outubro de 2009, quando escreveu suas últimas críticas para o Correio do Povo, do Paraná, Martins se dedicou aos lançamentos de toda a literatura brasileira, como ninguém mais o fez”, afirma o escritor.

Sanches explica que Martins deu à crítica literária uma dimensão que ela não tinha, da mesma forma que Rubem Braga deu à crônica uma dimensão nunca antes vista. Em seu mais importante livro, História da Inteligência do Brasil, Martins trata, em sete volumes, de todos os livros publicados no país, brasileiros ou sobre o Brasil, ano a ano, desde 1500 até 1960. “Seu foco sempre foi a literatura brasileira e a literatura sobre o Brasil”, afirma. O olhar estrangeiro o interessava quando fosse dirigido ao Brasil. Foi ele, por exemplo, o primeiro tradutor de Tristes trópicos, de Claude Lévi-Strauss, nos anos 1950.

Em 2001, Martins foi homenageado com um volume intitulado Mestre da Crítica, que contou com a participação de colegas ilustres como Affonso Romano de Sant'Anna, Moacyr Scliar, Edson Nery da Fonseca, Antonio Candido e outros, em artigos sobre a carreira do crítico e assuntos literários em geral.

Outros importantes livros do crítico são A crítica literária no Brasil, Ano Literário – que já tem dois volumes publicados e outros dois a serem lançados em breve, com críticas do autor até 2009. É dele também Ponto de vista, um projeto que reuniu em livro os artigos publicados nos diversos jornais, e A palavra escrita, ensaio no qual descreve a escrita desde a sua invenção até os dias atuais.

FONTE: ComCiência

http://www.comciencia.br/

FOTO: http://www.tvcanal13.com.br/fotos/0,,35649391-EX,00.jpg

Poster poems: Alliteration

Imagination's inspiration ... An Anglo-Saxon zoomorphic mount from the Staffordshire hoard


Poster poems: Alliteration

Generally speaking, these Poster poem challenges are either topic-based or call on you to work in a set form. This month, we're going to try something a bit different; the focus is on a technique, but not a form as such.
Alliteration is, perhaps, the oldest device used to organise poetry in English, dating, as it does, from the very earliest appearance of verse in the vernacular. It lies at the very heart of Anglo-Saxon poem making, and lends a kind of solemn movement to the language of a poem such as Beowulf. However, this use of alliteration is not limited to Old English; it's a technique that is used in many more modern epic poems. For example, lines such as "Behemoth, biggest born of earth, upheaved His vastness" display Milton's mastery of alliterative pomp.
Of course, Anglo-Saxon poetry wasn't all gloom and grandeur; the riddles may not be side-splittingly slapstick, but they do display the more playful part of the poet's palette. This more light-hearted aspect of alliteration is a fine feature of many tongue-twisters, such as She sells sea shells by the sea shore. It is also frequently found in the efforts of Emily Dickinson and the genuinely brilliant Gwendolyn Brooks.
In the wake of the Norman conquest, the native alliterative tradition faced stiff competition from French and Italian rhyming verse forms, but it never fully disappeared. Indeed, the 14th century saw a fine flowering of poetry that drew heavily on the old order of things; poems such as Pearl, Cleanness, Sir Gawain and the Green Knight and The Vision of Piers Ploughman echoed the earlier English poets, while introducing a new variety and freshness to the alliterative line.
One of the more striking aspects of Langland's Vision is the way in which he uses alliteration to produce instantly memorable phrases; his world is a "fair feeld ful of folk", of himself he declares "I have lyved in londe … my name is Longe Wille" and at the heart of the poem is the insight that "Whan alle tresors arn tried, Truthe is the beste". This characteristic of being memorable has long attracted poets to alliteration, and allowed, for instance, Tennyson to turn out one of the most easily recalled opening lines in English "He clasps the crag with crooked hands".
A lot of poets have used alliteration to introduce a mellifluous mode to their lyric lines; think, for instance, of Byron's She Walks in Beauty or Hopkins's Binsey Poplars, poems in which alliteration is amalgamated with all the artifice of Latinate rhyme to form a music that melds the best of both traditions. One result of this rapprochement is that the alliterative line of the Anglo-Saxon scop has been developed to the point where it runs across lines, weaving its way into the fabric of the entire stanza. It's a development that drives the syntax of a poem such as On Seeing the Wind at Hope Mansell by Geoffrey Hill.
And so, this month I invite you to invent alliterative odes. Be they sombre or singalong, epic or epigrammatic, riddles or – oh, enough, you get the point – your poems are welcome here, as ever.

FONTE: The Guardian
http://www.guardian.co.uk/