quarta-feira, novembro 18, 2009

No TCA, Tom Wolfe fala sobre crise política e revolução sexual


salvador 17.11.2009 - 22h23
No TCA, Tom Wolfe fala sobre crise política e revolução sexual

Redação CORREIO Fotos: Robson Mendes
Em palestra na noite desta terça-feira (17), no Teatro Castro Alves, em Salvador, o jornalista e escritor americano Tom Wolfe disse que se sentiu muito feliz por saber que 'o Brasil não se ferrou tanto na crise quanto os Estados Unidos', alfinetou.

Tom Wolfe fala sobre política brasileira e revolução sexual no TCA
O escritor passeou sobre vários temas, mas as críticas aos Estados Unidos foram o ponto alto de sua palestra no TCA. Segundo ele, o que se vê nos EUA hoje é gente falando o tempo todo do 'fim do jornalimo, o fim da propaganda, o fim das editoras, da tv e do próprio país'.
Jornalista e escritor americano falou para 250 pessoas
Sobre a sexualidade, afirmou que 'o que se chamava de revolução sexual no anos 60 e 70 é pouco perto do que está acontecendo hoje'. Wolfe ainda arriscou uma frase em português: 'Os EUA estão no fim da indústria do café como conhecemos', tentando criar um parelalo entre crise nos Estados Unidos e o fim do ciclo do café, no Brasil.
Cerca de 250 pessoas assistiram a palestra, realizada pelo programa 'Fronteiras do Pensamento' da Braskem. Tom Wolfe nasceu em 1931 e é considerado um dos pais do 'new journalism', estilo de reportagem que marcou as décadas de 1960 e 70 nos Estados Unidos. Assim como Wolfe, outros jornalistas, como Truman Capote e Gay Talese, também fizeram parte do movimento.
Tom Wolfe é autor de 'A Fogueira das Vaidades', 'Radical Chic & O Novo Jornalismo' e 'Eu sou Charlotte Simons'.
FONTE (foto incluída): Correio da Bahia

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