quarta-feira, setembro 24, 2008

Poesia chega às prisões


Poesia chega às prisões
Há 16 mins

A poesia está a ser levada a vários estabelecimentos prisionais do país numa tentativa de ajudar à integração social dos reclusos. Filipe Gomes gostava que os reclusos ficassem pelo menos com os versos na mente.

Filipe Gomes quer incentivar o gosto pela leitura aos reclusos de várias prisões portuguesas através da poesia com o objectivo de ajudar a integração social de quem está preso.
Durante a sua visita ao Estabelecimento Prisional de Braga, depois de perguntar se algum dos presos gostava de ler e, em particular, se gostava de poesia, Filipe Gomes perguntou aos reclusos se conheciam os versos de «Ser Poeta», de Florbela Espanca.
Com este tipo de iniciativas, Filipe Gomes pretende trabalhar a liberdade, a família, a justiça e o amor com momentos em que as palavras se fazem sentir no interior dos reclusos.
«Aquilo que me preocupa é motivar para a leitura da poesia, mas tentar mostrar alguns poemas que podem ser interpretados de uma maneira positiva e que, mesmo que não sejam entendidos naquele momento, se calhar podem ficar na memória», explicou.
Para além de Florbela Espanca, Filipe Gomes declamou poesias de Eugénio de Andrade, Charles Baudelaire e Mário Cesariny durante os 45 minutos em que esteve perante os reclusos desta prisão de Braga, que gostaram da iniciativa.
«Reavivei a ideia de que realmente a poesia é um bom fruto de acolhimento», afirmou um dos presos desta prisão de Braga depois da sessão de poesia feita por Filipe Gomes.

FONTE: TSF Online - Lisboa,Lisboa,Portugal

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