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Surfe anima Derly; Edinanci se concentra em medalha inédita
terça-feira, 5 de agosto de 2008 11:53 BRT
Por Alberto Alerigi Jr.
PEQUIM (Reuters) - O judoca meio-leve João Derly chegou a Pequim com a convicção de conquistar uma medalha de ouro, depois de um período de aclimatação ao forte calor asiático no Japão, onde ele aproveitou até para surfar.
"Eu estou entrando para ganhar a competição, a gente tem condições disso até pela preparação que tivemos agora. Dá para sair sim com medalha e quem sabe com medalha de ouro", afirmou o judoca debaixo de um forte sol na chegada da equipe brasileira na Vila Olímpica.
"Peguei uma prancha de um japonês numa praia de Katsuura, peguei três ondinhas e deu para me divertir e esfriar um pouco a cabeça", afirmou o judoca bicampeão mundial, que é uma dos favoritos à medalha em sua categoria em Pequim.
O colega de equipe Tiago Camilo, prata nos Jogos Olímpicos de Sydney (2000) e candidato ao posto de melhor atleta olímpico na história do judô brasileiro depois de Aurélio Miguel, que conquistou medalhas de ouro (1988-Seul) e bronze (1996-Atlanta), é mais contido e prefere evitar fazer apostas.
"Quero viver intensamente, luta por luta. Nesta Olimpíada quero encarar cada adversário como o principal adversário, estamos rodando faz um tempo no circuito e todo mundo sabe mais ou menos o estilo de todo mundo", disse o meio-médio na chegada da equipe na Vila.
Aos 26 anos, Camilo afirma ter amadurecido como atleta. "A gente aprende e amadurece como atleta. Foram muitos anos batalhando sem deixar de acreditar que eu posso realizar aquilo (prata em Sydney) de novo."
Também apostando na experiência desde a trágica derrota em Sydney, o ligeiro Denílson Lourenço, se diz mais "rodado" e mais preparado psicologicamente e taticamente.
Em Sydney, ainda com problemas de miopia e astigmatismo que o obrigavam a decorar o placar ao mesmo tempo em que se concentrava no adversário, foi eliminado depois que esqueceu que perdia por koka em uma das lutas. Depois da derrota, passou por cirurgia para correção da visão e hoje, oito anos depois, diz que a vista "é um problema a menos, estou enxergando tudo".
terça-feira, 5 de agosto de 2008 11:53 BRT
Por Alberto Alerigi Jr.
PEQUIM (Reuters) - O judoca meio-leve João Derly chegou a Pequim com a convicção de conquistar uma medalha de ouro, depois de um período de aclimatação ao forte calor asiático no Japão, onde ele aproveitou até para surfar.
"Eu estou entrando para ganhar a competição, a gente tem condições disso até pela preparação que tivemos agora. Dá para sair sim com medalha e quem sabe com medalha de ouro", afirmou o judoca debaixo de um forte sol na chegada da equipe brasileira na Vila Olímpica.
"Peguei uma prancha de um japonês numa praia de Katsuura, peguei três ondinhas e deu para me divertir e esfriar um pouco a cabeça", afirmou o judoca bicampeão mundial, que é uma dos favoritos à medalha em sua categoria em Pequim.
O colega de equipe Tiago Camilo, prata nos Jogos Olímpicos de Sydney (2000) e candidato ao posto de melhor atleta olímpico na história do judô brasileiro depois de Aurélio Miguel, que conquistou medalhas de ouro (1988-Seul) e bronze (1996-Atlanta), é mais contido e prefere evitar fazer apostas.
"Quero viver intensamente, luta por luta. Nesta Olimpíada quero encarar cada adversário como o principal adversário, estamos rodando faz um tempo no circuito e todo mundo sabe mais ou menos o estilo de todo mundo", disse o meio-médio na chegada da equipe na Vila.
Aos 26 anos, Camilo afirma ter amadurecido como atleta. "A gente aprende e amadurece como atleta. Foram muitos anos batalhando sem deixar de acreditar que eu posso realizar aquilo (prata em Sydney) de novo."
Também apostando na experiência desde a trágica derrota em Sydney, o ligeiro Denílson Lourenço, se diz mais "rodado" e mais preparado psicologicamente e taticamente.
Em Sydney, ainda com problemas de miopia e astigmatismo que o obrigavam a decorar o placar ao mesmo tempo em que se concentrava no adversário, foi eliminado depois que esqueceu que perdia por koka em uma das lutas. Depois da derrota, passou por cirurgia para correção da visão e hoje, oito anos depois, diz que a vista "é um problema a menos, estou enxergando tudo".
Lourenço disse que em sua categoria não existe candidato a vencedor, mas que tem "condição de chegar a qualquer uma das medalhas".
CALOR E MEDALHA INÉDITA
Por ora a preocupação é com a temperatura. "É muito quente aqui. Tudo bem que os ginásios estão climatizados, mas no entra e sai pode acontecer de dar um resfriado, uma dor de garganta e isso é mau", afirmou, enquanto João Gabriel Schlittler tentava abrigar seus quase 2 metros de altura embaixo de um guarda-sol.
Na briga com o calor de Pequim, a judoca mais experiente da equipe, Edinanci Silva, chegou a sua quarta Vila Olímpica abrigada em um agasalho, apesar do sol que fazia os jornalistas a sua volta pingarem de suor.
Sem uma gota escorrendo da testa, a judoca afirmou que o melhor contra o calor forte é a proteção contra o sol. "Eu estou com calor, mas essa é a melhor tática. Os árabes não andam com aquelas mantas no deserto?", brincou.
Edinanci ficou em sétimo lugar nas três últimas Olimpíadas que disputou e diz que ainda não encontrou uma "receita" para conquistar colocações melhores. "Eu não sei ainda a receita para subir, mas se eu souber eu te entrego", afirmou a judoca.
Segundo ela, uma inédita medalha para o judô feminino brasileiro é o mais importante agora, independentemente de quem a conquiste.
"Agora é esse frenezi todo da imprensa, dos amigos, da família, da torcida. Mas se deixarmos nossa chance de um bom resultado passar, tudo acaba. Para continuar com esse clima é preciso vencer", afirmou. "A expectativa é a medalha, não importa qual, o importante para o judô feminino é um pódio."
CALOR E MEDALHA INÉDITA
Por ora a preocupação é com a temperatura. "É muito quente aqui. Tudo bem que os ginásios estão climatizados, mas no entra e sai pode acontecer de dar um resfriado, uma dor de garganta e isso é mau", afirmou, enquanto João Gabriel Schlittler tentava abrigar seus quase 2 metros de altura embaixo de um guarda-sol.
Na briga com o calor de Pequim, a judoca mais experiente da equipe, Edinanci Silva, chegou a sua quarta Vila Olímpica abrigada em um agasalho, apesar do sol que fazia os jornalistas a sua volta pingarem de suor.
Sem uma gota escorrendo da testa, a judoca afirmou que o melhor contra o calor forte é a proteção contra o sol. "Eu estou com calor, mas essa é a melhor tática. Os árabes não andam com aquelas mantas no deserto?", brincou.
Edinanci ficou em sétimo lugar nas três últimas Olimpíadas que disputou e diz que ainda não encontrou uma "receita" para conquistar colocações melhores. "Eu não sei ainda a receita para subir, mas se eu souber eu te entrego", afirmou a judoca.
Segundo ela, uma inédita medalha para o judô feminino brasileiro é o mais importante agora, independentemente de quem a conquiste.
"Agora é esse frenezi todo da imprensa, dos amigos, da família, da torcida. Mas se deixarmos nossa chance de um bom resultado passar, tudo acaba. Para continuar com esse clima é preciso vencer", afirmou. "A expectativa é a medalha, não importa qual, o importante para o judô feminino é um pódio."
A judoca evitou comentar se suas expectativas de medalha aumentaram com a ausência na delegação cubana da bicampeã mundial e bronze em Atenas, Yurisel Laborde, que desertou de Cuba no Pan-Americano deste ano.
"Tem muita gente que está comemorando a saída da cubana. Mas quanto mais gente forte na competição é melhor para você fazer o seu trabalho. Agora fica essa coisa de faltar a principal, a bicampeã mundial."
"Ela teve os motivos dela. Acho que ela chegou à conclusão que mais uma medalha olímpica não mudaria muita coisa para ela."
"Tem muita gente que está comemorando a saída da cubana. Mas quanto mais gente forte na competição é melhor para você fazer o seu trabalho. Agora fica essa coisa de faltar a principal, a bicampeã mundial."
"Ela teve os motivos dela. Acho que ela chegou à conclusão que mais uma medalha olímpica não mudaria muita coisa para ela."
FONTE: Reuters Brasil - Brazil
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