quinta-feira, maio 15, 2008

Os lindos monumentos de Goa

Os lindos monumentos de Goa
José Paz Rodríguez
12-05-2008
Na nossa primeira visita ao maravilhoso estado indiano de Goa nom podiamos deixar de visitar a antiga cidade, também chamada Velha Goa (sic). O venres dia 21 de março, sexta feira santa, alugamos um táxi na capital Panjim, para ir ver os monumentos católicos mais importantes da que até 1738 foi a capital goense. Data na que, por culpa de uma peste, foi abandonada passando a ser capital Nova Goa, também chamada Panaji ou Panjim. Para conhecer aqueles monumentos religiosos, percorremos os nove quilómetros que hai de distância por uma estrada paralela ao rio Mandovi. Ao chegar ao lugar nom saíamos do nosso asombro. Um grande bosque de árvores centenárias e infindade de plantas e flores adornam uma paragem muito bela, na que destacam impressionantes monumentos religiosos de pedra.
Visitamos primeiro a basílica do Bom Jesús, com formosa fachada de pedra colorada própria daquela terra. Costruída polos jesuítas em 1605, tem uma capela na que num cofre de prata encontra-se o corpo de S. Francisco Xavier. Cada dez anos celebra-se aquí a festividade mais famosa, à que acudem milheiros de peregrinos e crentes católicos, vindos de todo o mundo para ver o corpo exposto do santo. Ao outro lado da rua, logo de cruzar o bosque, encontra-se a grande Sé Catedral, de estilo gótico português, com exterior toscano e interior coríntio. Contêm catorze magníficos altares e uma bôveda impressionante sostida por fortes pilares. Muitas pessoas estavam a visitar este grande monumento, iniciado em 1510 e terminado 75 anos mais tarde.
Testimunhas silenciosas e mudas do passado som as catacumbas e o convento de estilo coríntio de S. Caetano, cuja igreja foi construída, seguindo o desenho de S. Pedro de Roma, polos frades italianos da ordem dos teatinos, a partir de 1655. Também o convento de S. Francisco de Assís, construído em 1517, e no que se alberga um museu arqueológico. E a capela de Santa Catarina, levantada em 1510 polos portugueses, para comemorar a conquista de Goa. Assim mesmo as ruínas da igreja de S. Agostino, que os frades agostinos levantaram em 1602, e abandonada em 1835 pola repressiva política portuguesa contra as ordens religiosas goenses. A igreja e convento de Santa Mónica, construída em pedra laterita e terminada em 1627, tem três andares e foi Mosteiro Real.
Para disfrutar de uma maravilhosa vista fumos ver a igreja da Nossa Senhora do Monte. Desde alí observa-se esta bela paragem, cheia de árvores tropicais e regada polo Mandovi.
Actualmente é utilizado o edifício polo Instituto Mater Dei como convento. No seu interior encontra-se o Museu de Arte Cristiana, com estátuas, pinturas e esculturas, muitas das que som obra de artistas hindúes locais.Outros monumentos deste espaço exemplar, que no seu dia competia em esplendor com Roma, Jerusalem e Lisboa, som o Arco do Virrei ao lado do rio, a porta do paço de Adil Shah, a capela de S. António, a escada de Alburquerque, o convento e igreja de S. Joám, o convento das Irmás e a igreja da Nossa Senhora do Rosário. Para disfrutar de uma maravilhosa vista de todo este complexo monumental, fumos ver a igreja da Nossa Senhora do Monte. Desde alí observa-se esta bela paragem, cheia de árvores tropicais e regada polo Mandovi. Ao descer encontramos a vários rapazes jogando ao nosso jogo da ‘bilharda’, que eles chamam goindabal’ e os bengalíes ‘danguli’. De regresso à capital visitamos dous impressionantes paços, o Solar dos Colaços e o Solar Souto Maior. Neste último mercamos algum artesanato.
Em Panjim, entre outros muitos monumentos importantes, destaca a igreja principal da Nossa Senhora da Inmaculada Conceiçóm, consagrada em 1541 e situada num alto da praça principal da cidade, desde a que se observa grande parte da capital. Visitamo-la o domingo de pâscoa, assistindo à missa em galego-português, que todos os dias, às nove e média da manhá, alí se celebra. O sacristám pediu-nos que leramos a epístola do dia, mas declinamos o convite por desconhecer as frases que ao final da leitura acostumam pronunciar-se com os assistentes. Ficamos asombrados ao ver que os muitos assistentes cumpriram na sua totalidade com o sacramento da comunhóm. Demonstrando grande fidelidade à sua religióm católica, em competência com hindúes e mussulmanos, outras comunidades importantes de Goa. No distrito de Ponda estam situados os mais famosos templos hinduístas, como o de Santa-Durga, que nom pudemos visitar por falta de tempo. Este conjunto também importante esperamos poder vê-lo na nossa próxima viagem a Goa, para investigar sobre o tagoreano Telo de Mascarenhas.
(*) Professor da Faculdade de Educaçom de Ourense
FONTE: La Región Internacional - Ourense,Galicia,Spain
http://www.laregion.es/

Um comentário:

  1. Anônimo1:05 PM

    E tí o que estás a falar? "Missa em galego-português"? Non digas tolerías. Missa EM PORTUGUÊS non. Português puro e duro. O galaico-portugués deixou-se de falarse xa fai muitos séculos, meu fillo. Portugal percorriu um mundo e Espanha (com Galiza) outro diversos. Vou che louvar noite e dia cando atopes un crego galego em Goa... Deixa a Portugal suas glorias que nos ficamos cas nossas!

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