quinta-feira, maio 15, 2008

ECOS DE UM TEMPO - Ruth Souza Saleme

Ruth Souza Saleme
ECOS DE UM TEMPO
Primeiro a meditação
Depois os abraços
Lembranças vivas,
O Livro sagrado
Jorra sementes ao ar
Do trono, o imperador
Colhe, guarda-as no cofre.
O carnaval, carne
Vermelha, branca,
O vinho escorrendo
No peito
Tingindo a saudade.
Caos, predições
A chuva torrencial
Espelhava / espelha
O absolutamente nada.
As palhas do trigo,
Possíveis jangadas.
Ecos distantes de um tempo
Agonizantes ao compasso
Métrico dos sinos,
Pareciam / parecem, propalar:
Foi...é...será,
O reflexo frágil
Brilha no plano
Permanecerá imutável
??? !!! ???
Por todos os séculos
Dos séculos...

Nenhum comentário:

Postar um comentário