quarta-feira, março 19, 2008

Judô: seleção em nova fase nos tatames


14/03/2008 - 16h50m - Atualizado em 14/03/2008 - 18h02m
Judô: seleção em nova fase nos tatames
Equipe embarca para o Japão na sexta-feira de olho nos Jogos Olímpicos

Fim da fase européia de disputas, a seleção brasileira de judô entra em um novo momento em 2008. Com a equipe titular confirmada, o Brasil agora tem novo foco, a preparação para os Jogos Olímpicos de Pequim. A primeira escala será no Japão, para onde os titulares embarcam na próxima sexta-feira. Lá a equipe participará de um treinamento internacional de 21 de março a 8 de abril.

- Até então, as viagens e a preparação eram para que definíssemos a seleção titular. Agora estamos atingindo uma nova fase. Antecipamos para março, para que tivéssemos tempo suficiente para nos prepararmos para os Jogos - explica o coordenador técnico da Confederação Brasileira de Judô, Ney Wilson, na apresentação da equipe titular, nesta sexta, na sede da CBJ, no Rio de Janeiro.

Com exceção de João Derly e Érika Miranda, que tiveram sua classificação para Pequim definida logo após o Mundial do Rio de Janeiro, em 2007, o restante da equipe teve que esperar até o último momento para receber o sim de Ney Wilson. Nem mesmo as medalhas conquistadas nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro foram suficiente para uma parte do grupo. Dos 14 que disputaram o Pan, dez são titulares (João Derly, Leandro Guilheiro, Tiago Camilo, Luciano Corrêa, João Gabriel Schlittler, Érika Miranda, Danielli Yuri, Mayra Aguiar, Edinanci Silva e Priscila Marques).

- Temos uma equipe qualificada, que já mostrou resultados e com reais chances em Pequim. Acreditamos ter 13 atletas brigando por medalha. Nossa intenção é superar os resultados obtidos pelo Brasil até hoje em Olimpíadas e chegar a pelo menos quatro medalhas, se possível com um ouro, para assim termos o maior desempenho de todos os tempos - lembra Ney.

E a expectativa não é alta apenas na seleção masculina, que conquistou três medalhas de ouro e uma de bronze no Mundial do Rio de Janeiro, em 2007. Técnica da seleção feminina, Rosicléia Campos espera que a equipe supere o mau momento no Mundial e volte a brilhar, como no Pan.

- Trabalhamos para isso (medalhas). Entrei na equipe em 2005 e o nosso primeiro objetivo eram as medalhas no Pan. A partir desse feito, não tivemos um bom trabalho no Mundial, mas vamos dar a volta por cima. Temos chances reais e não só com as mais experientes, como a Edinanci (Silva), mas também com as mais jovens, como a Mayra (Aguiar) e a Érika (Miranda) - explica Rosicléia. Indo para sua quarta participação em Jogos Olímpicos, Edinanci concorda com Rosicléia.

- As possibilidades são totamente diferenciadas das outras edições. Nas Olimpíadas passadas, tínhamos duas ou três na luta por medalhas e agora podem ser sete. Temos que ir para a competição como se fosse para uma guerra. Deixar fluir e não ficar pensando nas dificuldades - avisa.

FONTE (photo include): Globo - Brazil

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