Na França, a piauiense e as mais de 10 mil pessoas que a viram lutar
Única do Brasil a medalhar na Europa, Sarah confessa: 'Essa eu não podia perder'
Na Hungria, a judoca falou ao Cidadeverde.com sobre o bronze na Copa do Mundo de Budapeste.
Sétima colocada na Super Copa do Mundo de Paris, e agora medalha de bronze na Copa do Mundo de Budapeste. O ano não poderia ter começado melhor para a judoca Sarah Menezes (até 48kg), que ficou mais perto da vaga de titular do Brasil nas Olimpíadas de Pequim e ainda foi a única a medalhar entre todos os atletas do Brasil que disputaram competições européias nesta semana. Direto da capital da Hungria, onde deve ficar treinando até o dia 22, a piauiense confessou ao Cidadeverde.com: "Essa eu não podia perder".
No grupo de judocas que encerrou sua primeira participação nos torneios seletivos, apenas Sarah conquistou medalha. Ninguém subiu ao pódio na Super Copa do Mundo de Paris, na semana passada, e nenhuma outra atleta medalhou em Budapeste. No time masculino que foi para a Copa do Mundo da Áustria, até o bicampeão mundial João Derly (até 66kg) terminou a série sem peso sobre o peito.
No grupo de judocas que encerrou sua primeira participação nos torneios seletivos, apenas Sarah conquistou medalha. Ninguém subiu ao pódio na Super Copa do Mundo de Paris, na semana passada, e nenhuma outra atleta medalhou em Budapeste. No time masculino que foi para a Copa do Mundo da Áustria, até o bicampeão mundial João Derly (até 66kg) terminou a série sem peso sobre o peito.
No grupo de judocas que encerrou sua primeira participação nos torneios seletivos, apenas Sarah conquistou medalha. Ninguém subiu ao pódio na Super Copa do Mundo de Paris, na semana passada, e nenhuma outra atleta medalhou em Budapeste. No time masculino que foi para a Copa do Mundo da Áustria, até o bicampeão mundial João Derly (até 66kg) terminou a série sem peso sobre o peito.
O resultado, Sarah atribuiu a diversos fatores. "O que mudou foi a experiência mesmo. Do ano passado para cá, eu evolui muito, cresci no judô, na força", disse a judoca, lembrando o que faltou para que ela fosse titular do Brasil nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, no ano passado. "Pra chegar no Pan faltou pouca coisa. Faltava essa experiência, mais contato com as meninas dos outros países", acrescentou.
Outro fator importante para o melhor desempenho da piauiense foi o patrocínio dado pelo Governo do Estado, que possibilitou que a judoca seguisse para a Europa acompanhada do seu técnico, Expedito Falcão - a Confederação Brasileira de Judô banca todas as despesas da atleta, mas envia apenas a comissão técnica da própria CBJ. "Tenho certeza que isso ajuda muito numa competição. É bom o Expedito estar sempre comigo porque ele me conhece. De fora, ele vê o que eu posso fazer e me auxilia mais. Me ajudou e me tranqüilizou", afirmou Sarah Menezes.
Outro fator importante para o melhor desempenho da piauiense foi o patrocínio dado pelo Governo do Estado, que possibilitou que a judoca seguisse para a Europa acompanhada do seu técnico, Expedito Falcão - a Confederação Brasileira de Judô banca todas as despesas da atleta, mas envia apenas a comissão técnica da própria CBJ. "Tenho certeza que isso ajuda muito numa competição. É bom o Expedito estar sempre comigo porque ele me conhece. De fora, ele vê o que eu posso fazer e me auxilia mais. Me ajudou e me tranqüilizou", afirmou Sarah Menezes.
Na Hungria, Sarah lutou contra atletas da Romênia, Rússia, Portugal, França e também do Japão. Aliás, sua luta contra Mayumi Takara foi considerada a mais difícil pela judoca. "Todas foram difíceis. Mas a que achei mais perigosa foi com a japonesa, porque ela não parava! Sempre estava em cima, direto na luta", relatou a piauiense, que confessou ter tirado todas as energias para superar a adversária. "Essa eu não podia perder. Ficava sempre olhando pro placar para ver quanto tempo faltava para acabar", revelou.
Sempre com discurso de que poderia ter rendido muito mais, Sarah sabe que conseguiu um bom resultado e pressionou sua rival na disputa pela titularidade olímpica, a carioca Daniela Polzin, a obter desempenho melhor que o seu. "No momento, eu estou na frente. Temos que esperar o resultado dela", disse. Polzin compete em Varsóvia, na Polônia, e Hamburgo, na Alemanha, nos próximos dias. Assim como a piauiense, ela terá seu desempenho avaliado pelos técnicos do Brasil.
Sempre com discurso de que poderia ter rendido muito mais, Sarah sabe que conseguiu um bom resultado e pressionou sua rival na disputa pela titularidade olímpica, a carioca Daniela Polzin, a obter desempenho melhor que o seu. "No momento, eu estou na frente. Temos que esperar o resultado dela", disse. Polzin compete em Varsóvia, na Polônia, e Hamburgo, na Alemanha, nos próximos dias. Assim como a piauiense, ela terá seu desempenho avaliado pelos técnicos do Brasil.
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Fábio Lima
fabiolima@cidadeverde.com
Matéria Publicada em 17/02/08, 14:59
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