Image in www.beijingimpression.com Judô/Olimpíadas 2008 - (05/02/2008 13:46:27)
Brasil começa a definir a equipe olímpica de judô
São Paulo (SP) - Com 12 medalhas olímpicas na história (duas de ouro, três de prata e sete de bronze), o judô brasileiro começa a definição da equipe que tentará ampliar estes números nos Jogos de Pequim, programados para agosto. Até o momento, apenas dois atletas possuem vaga assegurada na China: João Derly e Érika Miranda (ambos da categoria meio-leve).
Nesta quarta-feira embarca para a Europa o primeiro grupo de judocas da equipe masculina, formado por Denílson Lourenço, João Derly, Victor Penalber, Flávio Canto, Hugo Pessanha, Luciano Correa, João Gabriel Schlittler. Ao lado de parte da equipe feminina, que treina em Portugal desde o dia 1º de fevereiro, eles irão disputar a Super Copa do Mundo, que será realizada na França no dia 8 e 9.
Trata-se da competição mais importante depois das Olimpíadas e Mundial, além de ser o primeiro evento no calendário da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) a valer como critério de avaliação para a formação da equipe para as Olimpíadas de Pequim.
De acordo com os dirigentes, o desempenho dos judocas nas competições européias determinará o grupo que vai brigar pelo pódio olímpico no segundo semestre. Derly e Érika já estão classificados devido ao bom desempenho nas duas competições mais importantes de 2007: enquanto o gaúcho foi ouro tanto no Pan quanto no Mundial, a brasiliense ficou com a prata na disputa continental e esteve entre as cinco melhores no torneio que reuniu os melhores do mundo.
Sem a responsabilidade de lutar pela vaga, Derly quer usar os torneios na Europa como “treinos de luxo” “Além de ganhar ritmo de competição, será uma oportunidade de competir contra os atletas que encontrarei em Pequim. A motivação é enorme e quero mais uma vez estar no pódio em Paris. É um torneio muito especial para mim”, afirmou o atleta, único brasileiro campeão da Super Copa do Mundo, feito alcançado em 2006.
Um caso a parte é o de Tiago Camilo: apesar de ter sido tanto campeão pan-americano entre os médios quanto mundial (este com a incrível campanha de sete ippons em sete lutas) nos meio-médios, ele ainda não carimbou o passaporte para Pequim, porque levou o título em categorias diferentes. Seu principal rival na disputa pela vaga dos meio-médios é Flávio Canto, bronze em Atenas-2004.
Aos 32 anos, porém, Canto não vive boa fase: além de ter sido o único membro da equipe nacional a não ter conseguido medalha no Pan, ele sofreu uma luxação no cotovelo que o levou a perder a disputa do Mundial, em setembro. Recuperado, em novembro ele voltou ao tatame para brigar por um lugar de reserva na seleção, mas por muito pouco não foi superado pelo novato Felipe Braga, em luta vencida apenas no Golden Score (onde qualquer ponto encerra o combate).
Quem também luta para viver melhores dias é a experiente Vânia Ishii, que perdeu a vaga no Pan para a novata Danielli Yuri. Agora, a representante do Brasil no meio-médio em Atenas e Sidney, espera usar a Super Copa do Mundo de Paris como reinicio na seleção brasileira.
“Realmente 2007 foi um ano muito difícil na minha carreira, mas ele é página virada. Zerei tudo e vou bastante motivada para as competições na Europa. Acredito que a minha experiência internacional pode ajudar, mas para vencer nestas competições, que são duríssimas, também é preciso lutar muito bem”, lembrou Ishii.
Técnica da equipe feminina, Rosicléia Campos, acredita que 2008 será a temporada de mais alto nível nos eventos europeus. “Não tenho dúvida que as etapas da copa do mundo neste ano serão as mais difíceis dos últimos tempos. Muitas atletas na Europa estão buscando o ranqueamento continental para as Olimpíadas e por isso todas as categorias serão muito acirradas”, analisou.
Após a Super Copa do Mundo de Paris, a equipe masculina compete na Copa do Mundo de Viena (AUT) no dias 16 e 17 de fevereiro e o time feminino (formado por Sarah Menezes, Érika Miranda, Ketleyn Quadros, Vânia Ishii, Maria Portela, Claudirene Cezar e Aline Puglia) disputa a Copa do Mundo de Budapeste (HUN) também em 16 e 17 de fevereiro.
Um segundo grupo de atletas embarca para a Europa no dia 20 de fevereiro e será formado por Alexandre Lee, Leandro Cunha, Leandro Guilheiro, Tiago Camilo, Eduardo Santos, Leonardo Leite, Walter Santos, Daniela Polzin, Andressa Fernandes, Danielle Zangrando, Danielli Yuri, Mayra Aguiar, Edinanci Silva e Priscila Marques. Ao lado de João Derly e Érika Miranda, esta equipe disputará a Super Copa do Mundo de Hamburgo, entre 23 e 24 de fevereiro, e as Copas do Mundo de Praga (masculino – 1 e 2 de março) e Varsóvia (feminino – 1 e 2 de março).
São Paulo (SP) - Com 12 medalhas olímpicas na história (duas de ouro, três de prata e sete de bronze), o judô brasileiro começa a definição da equipe que tentará ampliar estes números nos Jogos de Pequim, programados para agosto. Até o momento, apenas dois atletas possuem vaga assegurada na China: João Derly e Érika Miranda (ambos da categoria meio-leve).
Nesta quarta-feira embarca para a Europa o primeiro grupo de judocas da equipe masculina, formado por Denílson Lourenço, João Derly, Victor Penalber, Flávio Canto, Hugo Pessanha, Luciano Correa, João Gabriel Schlittler. Ao lado de parte da equipe feminina, que treina em Portugal desde o dia 1º de fevereiro, eles irão disputar a Super Copa do Mundo, que será realizada na França no dia 8 e 9.
Trata-se da competição mais importante depois das Olimpíadas e Mundial, além de ser o primeiro evento no calendário da Confederação Brasileira de Judô (CBJ) a valer como critério de avaliação para a formação da equipe para as Olimpíadas de Pequim.
De acordo com os dirigentes, o desempenho dos judocas nas competições européias determinará o grupo que vai brigar pelo pódio olímpico no segundo semestre. Derly e Érika já estão classificados devido ao bom desempenho nas duas competições mais importantes de 2007: enquanto o gaúcho foi ouro tanto no Pan quanto no Mundial, a brasiliense ficou com a prata na disputa continental e esteve entre as cinco melhores no torneio que reuniu os melhores do mundo.
Sem a responsabilidade de lutar pela vaga, Derly quer usar os torneios na Europa como “treinos de luxo” “Além de ganhar ritmo de competição, será uma oportunidade de competir contra os atletas que encontrarei em Pequim. A motivação é enorme e quero mais uma vez estar no pódio em Paris. É um torneio muito especial para mim”, afirmou o atleta, único brasileiro campeão da Super Copa do Mundo, feito alcançado em 2006.
Um caso a parte é o de Tiago Camilo: apesar de ter sido tanto campeão pan-americano entre os médios quanto mundial (este com a incrível campanha de sete ippons em sete lutas) nos meio-médios, ele ainda não carimbou o passaporte para Pequim, porque levou o título em categorias diferentes. Seu principal rival na disputa pela vaga dos meio-médios é Flávio Canto, bronze em Atenas-2004.
Aos 32 anos, porém, Canto não vive boa fase: além de ter sido o único membro da equipe nacional a não ter conseguido medalha no Pan, ele sofreu uma luxação no cotovelo que o levou a perder a disputa do Mundial, em setembro. Recuperado, em novembro ele voltou ao tatame para brigar por um lugar de reserva na seleção, mas por muito pouco não foi superado pelo novato Felipe Braga, em luta vencida apenas no Golden Score (onde qualquer ponto encerra o combate).
Quem também luta para viver melhores dias é a experiente Vânia Ishii, que perdeu a vaga no Pan para a novata Danielli Yuri. Agora, a representante do Brasil no meio-médio em Atenas e Sidney, espera usar a Super Copa do Mundo de Paris como reinicio na seleção brasileira.
“Realmente 2007 foi um ano muito difícil na minha carreira, mas ele é página virada. Zerei tudo e vou bastante motivada para as competições na Europa. Acredito que a minha experiência internacional pode ajudar, mas para vencer nestas competições, que são duríssimas, também é preciso lutar muito bem”, lembrou Ishii.
Técnica da equipe feminina, Rosicléia Campos, acredita que 2008 será a temporada de mais alto nível nos eventos europeus. “Não tenho dúvida que as etapas da copa do mundo neste ano serão as mais difíceis dos últimos tempos. Muitas atletas na Europa estão buscando o ranqueamento continental para as Olimpíadas e por isso todas as categorias serão muito acirradas”, analisou.
Após a Super Copa do Mundo de Paris, a equipe masculina compete na Copa do Mundo de Viena (AUT) no dias 16 e 17 de fevereiro e o time feminino (formado por Sarah Menezes, Érika Miranda, Ketleyn Quadros, Vânia Ishii, Maria Portela, Claudirene Cezar e Aline Puglia) disputa a Copa do Mundo de Budapeste (HUN) também em 16 e 17 de fevereiro.
Um segundo grupo de atletas embarca para a Europa no dia 20 de fevereiro e será formado por Alexandre Lee, Leandro Cunha, Leandro Guilheiro, Tiago Camilo, Eduardo Santos, Leonardo Leite, Walter Santos, Daniela Polzin, Andressa Fernandes, Danielle Zangrando, Danielli Yuri, Mayra Aguiar, Edinanci Silva e Priscila Marques. Ao lado de João Derly e Érika Miranda, esta equipe disputará a Super Copa do Mundo de Hamburgo, entre 23 e 24 de fevereiro, e as Copas do Mundo de Praga (masculino – 1 e 2 de março) e Varsóvia (feminino – 1 e 2 de março).
FONTE: Gazeta Esportiva - São Paulo,SP,Brazil
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