sábado, dezembro 29, 2007

Crianças carentes recebem doação de quimonos para prática de judô

Fotos: Francisco Magalhães/Cidadeverde.com

Crianças carentes recebem doação de quimonos para prática de judô
Judocas que treinam no estádio Albertão foram ajudados após reportagem da TV Cidade Verde.

Com quimono rasgado ou até mesmo sem quimono para treinar. Ao menos por um bom tempo, essa não será mais a realidade de maioria do judocas assistidos no projeto social do estádio Albertão, na zona sul da capital. Agora treinando na igreja da Vila Jerusalém, enquanto o estádio passa por reformas, os pequenos atletas da periferia da capital ganharam um presente de fim de ano da Prefeitura de Teresina, na tarde desta sexta-feira (28).
Foram 30 quimonos para as duas turmas de 72 garotos e garotas do professor Vicente Ferreira Neto, 21 anos. Ele, que deixa o residencial Teresa Cristina, no bairro Angelim III, durante metade da semana para treinar as crianças gratuitamente, foi uma das personagens de reportagem exibida pela TV Cidade Verde semanas atrás, que mostrou a realidade dos jovens assistidos pelo projeto. Sem quimonos ou com quimonos rasgados, os alunos levaram o professor às lágrimas.
Veja a reportagem da TV Cidade Verde com o judoca Antônio Fabrício
A reportagem comoveu o secretário municipal de Esportes e Lazer, Renato Berger, que fez a doação de 30 quimonos para o projeto. "É um projeto espetacular e que precisa sempre receber a ajuda do poder público e de toda a sociedade", disse.
A doação voltou a emocionar todos do projeto, inclusive o treinador, que teve de largar a faculdade de Educação Física. Sem dinheiro para custear os estudos em uma instituição de ensino superior, ele se dedica ao projeto do Albertão como se fosse seu emprego.
Os quimonos amenizam a situação do projeto, que ajuda a mudar a vida dos pequenos judocas, como Antônio Fabrício Alves. Em apenas dois anos, o estudante de 14 anos conquistou três títulos internacionais fora do Brasil, e é tido como uma das principais promessas do judô nacional.
Fabrício, por sinal, continua unido ao grupo. Mesmo já treinando alguns dias da semana em uma academia da zona leste, o judoca não deixa seus colegas, e ainda passa por algumas das dificuldades que atingem toda a turma do projeto. Na confraternização de fim de ano, por exemplo, faltou dinheiro para comprar bolo e refrigerante que fosse suficiente para todos, e todos desistiram da festinha.

Francisco Magalhães e Fábio Lima
redacao@cidadeverde.com
Matéria Publicada em 28/12/2007 19:36:22
FONTE: Cidadeverde.com - Teresina,PI,Brazil

Um comentário:

  1. Anônimo8:05 AM

    kimono é assim que se escreve kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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