quinta-feira, julho 26, 2007

Soneto da visitação do caos - Adelmo Oliveira



Soneto da visitação do caos
Adelmo Oliveira
A Miguel Carneiro,
amigo e poeta do reino da ficção
Armagedom !...
Armagedom !...
Quando eu morrer daqui a dois mil anos
Nem queira se lembrar de que vivi
Tu sofrerás as penas que sofri
Espumas que se quebram pelos oceanos
Quando eu morrer daqui a dois mil anos
Tua imagem será a que perdi
A minha dor será a que senti
Julgado e condenado pelos desenganos
Serei de tudo apenas no meu cérebro
em transe um viajante do Universo
como uma sombra atrás de um pesadelo...
Armagedom !...
Armagedom !...
Sobre os penhascos
cavalos voam incendiados pelos cascos
ateando fogo nos planetas e nos astros...

Um comentário:

  1. Anônimo8:36 AM

    Salvador, 28/07/2007
    Prezado Domingos,
    Fiquei feliz em ver o belo Soneto do poeta baiano Adelmo Oliveira em teu blog.
    Vida longa e Felicidades

    Miguel Carneiro

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