segunda-feira, julho 30, 2007

Comentário de Réquiem em sol da tarde:


Adriana Bernardi

Comentário de Réquiem em sol da tarde:

SF

E réquiem só conhecia o de Mozart e o do Guarnieri - e de mais alguém que não me lembro o nome... Fui lá, certa que encontraria uma missa... Não era uma missa, vê se pode? Era, de fato, um réquiem. Prazer em conhecê-lo, réquiem sem coro nem tímpanos. Só com maestro. E despedida. Como tem que ser.

Fiquei pensando nessas vezes que a gente tropeça, depois de muito tempo sem ver, em ex-amores, grandes amigos que deixaram de fazer parte das nossas vidas... que volta à casa da vó muito tempo depois dela ter partido... no colégio do jardim da infância... na pracinha que a gente andava de bicicleta... e a gente se espanta com o novo penteado, a barriguinha que surgiu, com o cheiro de casa de vó que virou cheiro de tapete fofo, com aquelas árvores traiçoeiras que continuaram a crescer sem precisar do nosso olhar como adubo!
Bateu saudade...
Sabe o que mais me espanta nos teus poemas??? É a singeleza. (existe essa palavra pelo-amor-de-deus???) A delicadeza. A simplicidade ao expressar a dor. Um fato. Um mundão. E fico tentado imaginar como teu olhar funciona. O que ele vê... de que jeito vê. E as peripécias que vc deve aprontar pra chegar ao simples... é porque num quero acreditar que vc chega facim, facim na essência. Assim... como num espirro. Num é possível!!! ou é?. E num te falei. Mas no céu também tem internet ¹. ''Divinha por quê??)

Outro abração

Adriana

1- A propósito de No céu tem prozac

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