domingo, maio 14, 2006

Cida, a mãe do professor Leandro


Quem é esse homem que passa sempre correndo, cheio de atividades, de uma inteligência apregoada pelos que convivem com ele, sendo chamado, carinhosamente , desde pequeno, de "cientista"?
Pra mim, ele ainda é um menino. Apesar de ter completado 28 anos, o Léo Vines, ou Leandro Vieira, segue sendo aquele guri alegre e curioso que me alegra sempre os dias desde que nasceu.
Um ser estranhamente sintonizado com a natureza, assim, o meu gurizinho risonho, ao completar 9 anos me pediu de presente um microscópio, e dali pra cá, foi um tal de colecionar asas de borboleta, bezouros coloridos, mosquinhas infelizes, baratas capturadas, para desespero das empregadas da casa. Fui percebendo sua sede de saber e pesquisar a cada momento novo durante sua infância.
Houve um dia, em que tive certeza do seu ateísmo, de cunho científico, quando li o texto adolescente que ele produzira sobre o pensamento de um cientista, seu compromisso com a verdade. Poderia ter ficado muito preocupada, mas não fiquei. Apenas me preparei ainda mais para o que veio depois: ele criou a STR - Sociedade da Terra Redonda ( www.str.com.br) uma ONG que reúne ateus e céticos no Brasil, e passou a ser notícia, com a seriedade que sempre foi seu ponto forte.
Aprendi a conviver com a sua imagem no Fantástico, nos jornais como O Globo ou como o Diário do Vale do Rio Preto, nas revistas como Veja, e em programas de TV , como uma vez, no SBT, em que falou sobre a não existência de vida depois desta nossa.
Um pesquisador, um cientista, um estudante eterno da Física, um profissional da Ciência da Computação, um comerciante que montou sua primeira loja na Barra, aos 19 anos, tendo que ser emancipado para essa finalidade, um empreendedor, que agora, criou o Curso G5 ( www.cursog5.com.br ), que prepara para os concursos mais diversos.
Esse cara é bom! Coisa de mãe coruja, pode parecer, mas é o que ouço o pessoal do seu convívio sempre repetir. Claro que me orgulho. Claro que torço todos os dias para que ele seja só feliz...Que continue descobrindo da vida os segredos das asas das borboletas, assim como a felicidade de amar e ser muito amado.
Como ele mesmo diz: a vida é uma só e é preciso fazer dela a melhor coisa, pois só temos essa chance. Agradeço aos deuses ( sou contaminada por este conceito, rs) a bem aventurança de tê-lo como filhão.
Mas gosto mesmo é de chamá-lo de filhote.Porque um menino como o Léo foi, um guri tão cheio de energia, que me deixou plugada pra sempre na sua meninice que me fez reaprender a viver como ser humano sintonizada com os novos tempos, esse homem que ele é hoje, o professor respeitado, o cientista solicitado, quando chega o dia das mães, me dá a oportunidade de ressaltar o meu respeito por ele.
Mais ainda, o professor Leandro me desperta a sede de aprender mais e mais, toda a vida. Agora, descubro que a emoção do amor, definido por ele pra mim um dia, como "sentimento necessário para a perpetuação da espécie", perpetua, em mim, a razão de ser feliz, por ser sua mãe, eternamente. Da espécie dos mamíferos, o Léozinho mamou até os três anos de idade e dizia que era bom dormir no meu colo com gosto de leite de maçã...e era uma imagem inusitada, aquele garotinho esperto, falante, usando óculos, aconchegado ao meu peito, me fazendo sentir como a animalidade humana pode ser tão sinônima da felicidade...

Aparecida Torneros
maio/2006

2 comentários:

  1. Anônimo4:56 AM

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  2. Anônimo5:01 AM

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