Brasil domina etapa mineira (13/07)
Ivan Drummond - Estado de Minas
Mais uma vez, a Seleção Brasileira foi soberana na etapa mineira da Copa do Mundo de Judô, disputada no fim de semana na Arena JK. No total, 31 medalhas, sendo nove de ouro, oito de prata e 14 de bronze, muito à frente da segunda colocada, a Alemanha, com sete medalhas (três ouros, duas pratas e dois bronzes). E no último dia, os resultados serviram para deixar em dúvida os integrantes da comissão técnica do Brasil, que têm de definir até quinta-feira quais serão os 14 integrantes da delegação que vai ao Campeonato Mundial de Roterdã (Holanda), mês que vem. Com certeza, alguns resultados os deixaram em dúvida. E foi também uma competição em que brilharam duas estrelas da casa, o campeão mundial dos meio-pesados, Luciano Corrêa, novamente ouro, e a meio-leve Érika Miranda, ambos do Minas Belo Dente.
A primeira dúvida do dia foi lançada pelo campeão mundial dos meio-médios, agora competindo na médio, Tiago Camilo. Ele mudou de categoria logo depois dos Jogos de Pequim, mas só voltou a competir há três meses e os resultados são espantosos. Depois de dois terceiros lugares em duas etapas do Grand Slam, em Moscou e no Rio, ele conquistou o ouro, ontem, vencendo Eduardo Santos na final. O resultado fez com que ocorresse uma espécie de empate técnico entre os dois concorrentes à vaga no Mundial: Eduardo ainda é o primeiro no ranking da CBJ, com 348 pontos, só que Tiago, agora, tem 340.
Para Camilo, dono de duas medalhas olímpicas, uma prata e um bronze, em duas categorias diferentes, o resultado é estimulante. “É, pra mim, a confirmação de que estamos, eu e minha equipe, fazendo o trabalho certo. É um prêmio à minha dedicação e mostra que tenho de estar ainda mais focado.’ Ele só não sabe ainda se estará no Mundial, mas entende que se a vaga lhe for dada, será um grande desafio e isso, garante, é o que mais gosta.
Eduardo Santos vem há muito batalhando por uma vaga no Mundial. Estava muito próximo, mas agora se sente ameaçado. “Estou feliz porque fiz boas lutas aqui em BH, mas deixei o tatame com gosto de quero mais. É uma sensação diferente a que estou sentindo. Eu queria muito ter vencido para não deixar dúvidas. Numa coisa Tiago, Eduardo e o minastenista Huggo Pessanha, bronze em BH, concordam. O peso médio é hoje a categoria mais forte entre todas no Brasil, tanto, que existem várias opções para os treinadores, que terão de escolher entre os três para mandar ao Mundial.
A outra dúvida é nos pesos pesados. Daniel Hernandes ou Walter Santos? O segundo levou o ouro e lembra que há muito persegue essa chance. “Foi meu primeiro ouro na Copa do Mundo. Ele é muito importante e espero que me impulsione no Mundial.” Mas pesa contra ele a experiência de Hernandes. “Espero que prevaleça o critério do desempenho. Tenho um ouro em Grand Slam, no Rio.”
SUPERAÇÃO
Ivan Drummond - Estado de Minas
Mais uma vez, a Seleção Brasileira foi soberana na etapa mineira da Copa do Mundo de Judô, disputada no fim de semana na Arena JK. No total, 31 medalhas, sendo nove de ouro, oito de prata e 14 de bronze, muito à frente da segunda colocada, a Alemanha, com sete medalhas (três ouros, duas pratas e dois bronzes). E no último dia, os resultados serviram para deixar em dúvida os integrantes da comissão técnica do Brasil, que têm de definir até quinta-feira quais serão os 14 integrantes da delegação que vai ao Campeonato Mundial de Roterdã (Holanda), mês que vem. Com certeza, alguns resultados os deixaram em dúvida. E foi também uma competição em que brilharam duas estrelas da casa, o campeão mundial dos meio-pesados, Luciano Corrêa, novamente ouro, e a meio-leve Érika Miranda, ambos do Minas Belo Dente.
A primeira dúvida do dia foi lançada pelo campeão mundial dos meio-médios, agora competindo na médio, Tiago Camilo. Ele mudou de categoria logo depois dos Jogos de Pequim, mas só voltou a competir há três meses e os resultados são espantosos. Depois de dois terceiros lugares em duas etapas do Grand Slam, em Moscou e no Rio, ele conquistou o ouro, ontem, vencendo Eduardo Santos na final. O resultado fez com que ocorresse uma espécie de empate técnico entre os dois concorrentes à vaga no Mundial: Eduardo ainda é o primeiro no ranking da CBJ, com 348 pontos, só que Tiago, agora, tem 340.
Para Camilo, dono de duas medalhas olímpicas, uma prata e um bronze, em duas categorias diferentes, o resultado é estimulante. “É, pra mim, a confirmação de que estamos, eu e minha equipe, fazendo o trabalho certo. É um prêmio à minha dedicação e mostra que tenho de estar ainda mais focado.’ Ele só não sabe ainda se estará no Mundial, mas entende que se a vaga lhe for dada, será um grande desafio e isso, garante, é o que mais gosta.
Eduardo Santos vem há muito batalhando por uma vaga no Mundial. Estava muito próximo, mas agora se sente ameaçado. “Estou feliz porque fiz boas lutas aqui em BH, mas deixei o tatame com gosto de quero mais. É uma sensação diferente a que estou sentindo. Eu queria muito ter vencido para não deixar dúvidas. Numa coisa Tiago, Eduardo e o minastenista Huggo Pessanha, bronze em BH, concordam. O peso médio é hoje a categoria mais forte entre todas no Brasil, tanto, que existem várias opções para os treinadores, que terão de escolher entre os três para mandar ao Mundial.
A outra dúvida é nos pesos pesados. Daniel Hernandes ou Walter Santos? O segundo levou o ouro e lembra que há muito persegue essa chance. “Foi meu primeiro ouro na Copa do Mundo. Ele é muito importante e espero que me impulsione no Mundial.” Mas pesa contra ele a experiência de Hernandes. “Espero que prevaleça o critério do desempenho. Tenho um ouro em Grand Slam, no Rio.”
SUPERAÇÃO
Foi também um dia de superação, a começar por Leandro Guilheiro, ouro na leve. Ele confessou que esteve muito próximo de abandonar o judô. “Sofri muito por causa da hérnia de disco. No ano passado, em Pequim, a última vez que dormi foi na véspera da minha luta – ele foi bronze. Eu não conseguia movimentar para o lado esquerdo, só para o direito. Lá me superei e quando voltei ao Brasil, pensei em parar. Mas em outubro, fiz a cirurgia da coluna, aliás a primeira de três, já que depois foram o ombro e o joelho. Mas felizmente me recuperei e estou muito feliz com esse resultado.”
No Brasil existe uma preocupação muito grande com relação a uma categoria do feminino, a peso-pesado. Existe uma carência muito grande de atletas. Mas o que se viu ontem enche todos de esperança. Samantha Soares, de apenas 16 anos, ficou com o bronze. “É minha primeira medalha em competições internacionais. Quero dar muito trabalho a todas as adversárias. E quero muito realizar o sonho de disputar uma Olimpíada. Quero que seja logo, em Londres.”
No Brasil existe uma preocupação muito grande com relação a uma categoria do feminino, a peso-pesado. Existe uma carência muito grande de atletas. Mas o que se viu ontem enche todos de esperança. Samantha Soares, de apenas 16 anos, ficou com o bronze. “É minha primeira medalha em competições internacionais. Quero dar muito trabalho a todas as adversárias. E quero muito realizar o sonho de disputar uma Olimpíada. Quero que seja logo, em Londres.”
FONTE: Superesportes - Belo Horizonte,MG,Brazil
http://www.superesportes.com.br/ *** FOTO: http://soc.kuleuven.be/ ***
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