quarta-feira, maio 06, 2009

Exposição celebra forma feminina na obra de Carybé


Terça, 5 de maio de 2009, 08h18
Exposição celebra forma feminina na obra de Carybé

Esculturas, pinturas, desenhos, gravuras, ilustrações e registros do artista argentino-baiano Carybé recontam a história de seu trabalho. A exposição, que leva seu nome, começa dia 23 de abril no Museu de Arte Moderna da Bahia.
Hector Julio Paride Bernabó nasceu no dia 07 de fevereiro de 1911, em Lanus, subúrbio de Buenos Aires. Adotou o nome Carybé já na juventude. Brasileiro por afeição, é um dos artistas de maior expressividade da arte brasileira.
Apaixonado pelo candomblé, morreu durante um ritual religioso, no Ilê Axé Opô Afonjá, em 1º de outubro de 1997, aos 86 anos.
Com traços marcantes, o trabalho de Carybé está presente em todo o mundo, seja ilustrando obras de grandes autores como Gabriel Garcia Márquez e Jorge Amado, seja em grandes murais e painéis de teatros, aeroportos e praças.
A temática afro-baiana é recorrente em seus desenhos, pinturas e esculturas que também dão forma à sensualidade feminina. A mostra celebra os 70 anos da primeira vinda do artista à Bahia e integra a programação especial de 50 anos do MAM, já que Carybé teve participação ativa, ao lado de Lina Bo Bardi e Mário Cravo, no projeto de implantação do museu.
Uma escultura em madeira do orixá, rodeada de quartinhas - potes para oferendas à divindade - pintadas de azul ode, serve para homenagear Oxóssi. Nessa mesma instalação, depoimentos, em vídeo, de Mãe Stella de Oxóssi e de sua esposa, Nancy.
Entre as peças inéditas, estão cadernos de viagem, nos quais o artista registrava, com desenhos e esboços, o que ia vivenciando, como paisagens e pessoas nativas de cidades pelo Brasil e pelo mundo.
Terra Magazine
FONTE (imagem incluída): Terra Magazine - São Paulo,SP,Brazil

IMAGEM: Traços marcantes, o trabalho de Carybé está presente em todo o mundo

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