Do Piauí para Pequim (02/05)
Patrícia Trindade - Estado de Minas
Ela entrou para a história do esporte olímpico brasileiro como a primeira representante do estado do Piauí a conseguir vaga para uma edição dos Jogos. A judoca Sarah Menezes, de 18 anos, titular da Seleção Brasileira na categoria até 48 quilos em Pequim, é celebridade em Teresina, desde que teve a vaga confirmada em março. Sarah desembarcou ontem em Belo Horizonte com outros 52 representantes da equipe verde-amarela que vai disputar, de amanhã a segunda-feira, a etapa brasileira da Copa do Mundo 2008, no Chevrolet Hall, preparatória para os Jogos da China.
A judoca, segunda atleta mais jovem da delegação – a gaúcha Mayra Aguiar (categoria até 70 quilos) é um ano mais nova – jamais imaginou ser referência do esporte quando começou a dar os primeiros golpes, de brincadeira, para desafiar os meninos da turma, aos 9 anos, nas aulas de educação física de sua escola. “Um garoto do meu colégio praticava judô em uma academia e me convenceu a levar um pouco mais a sério. Lá conheci a essência do esporte e me encantei. Mas só comecei realmente a sonhar com vôos mais altos em 2005, quando consegui minha primeira convocação para a Seleção”, explica a piauense, bronze na etapa de Budapeste da Copa do Mundo deste ano.
O Brasil é um dos quatro países que mais classificaram representantes para os Jogos de Pequim. Apenas a China – que garantiu lugar em todas as 14 categorias por ser o país-sede – e o Japão, maior potência do esporte, ganham da equipe brasileira, empatada com referências mundiais como França e Rússia.
O país colhe os frutos de ter trabalhado, pela primeira vez, um ciclo olímpico completo com dois importantes propulsores: o dinheiro da Lei Piva, que destina parte do dinheiro arrecadado com as loterias federais ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a manutenção da comissão técnica.
“É a melhor preparação da história do judô. Essa organização passa confiança aos atletas e os resultados aparecem. Mas é complicado falar em expectativa de medalhas em Pequim. Contamos com um bicampeão mundial (João Derly, 2005 e 2007), dois campeões mundiais (Luciano Correa e Tiago Camilo, em 2007), um medalhista de bronze em mundiais (João Gabriel, 2007) e um bronze em Olimpíada (Leandro Guilheiro, 2004). Temos tudo para fazer a melhor campanha e quebrar o tabu de nunca ter conquistado uma medalha no feminino”, conta o coordenador técnico da Seleção, Ney Wilson.
PRESSÃO
Camilo garantiu estar pronto para suportar a pressão e a cobrança por mais uma medalha olímpica. “Procuro me espelhar nos exemplos de personalidades do esporte, como Ayrton Senna e Michael Jordan. Vivo o melhor momento da carreira e acho que o diferencial é justamente a preparação psicológica”, explica o meio-médio, que luta em Belo Horizonte na condição de grande favorito.
FONTE: Superesportes - Belo Horizonte,MG,Brazil
Patrícia Trindade - Estado de Minas
Ela entrou para a história do esporte olímpico brasileiro como a primeira representante do estado do Piauí a conseguir vaga para uma edição dos Jogos. A judoca Sarah Menezes, de 18 anos, titular da Seleção Brasileira na categoria até 48 quilos em Pequim, é celebridade em Teresina, desde que teve a vaga confirmada em março. Sarah desembarcou ontem em Belo Horizonte com outros 52 representantes da equipe verde-amarela que vai disputar, de amanhã a segunda-feira, a etapa brasileira da Copa do Mundo 2008, no Chevrolet Hall, preparatória para os Jogos da China.
A judoca, segunda atleta mais jovem da delegação – a gaúcha Mayra Aguiar (categoria até 70 quilos) é um ano mais nova – jamais imaginou ser referência do esporte quando começou a dar os primeiros golpes, de brincadeira, para desafiar os meninos da turma, aos 9 anos, nas aulas de educação física de sua escola. “Um garoto do meu colégio praticava judô em uma academia e me convenceu a levar um pouco mais a sério. Lá conheci a essência do esporte e me encantei. Mas só comecei realmente a sonhar com vôos mais altos em 2005, quando consegui minha primeira convocação para a Seleção”, explica a piauense, bronze na etapa de Budapeste da Copa do Mundo deste ano.
O Brasil é um dos quatro países que mais classificaram representantes para os Jogos de Pequim. Apenas a China – que garantiu lugar em todas as 14 categorias por ser o país-sede – e o Japão, maior potência do esporte, ganham da equipe brasileira, empatada com referências mundiais como França e Rússia.
O país colhe os frutos de ter trabalhado, pela primeira vez, um ciclo olímpico completo com dois importantes propulsores: o dinheiro da Lei Piva, que destina parte do dinheiro arrecadado com as loterias federais ao Comitê Olímpico Brasileiro (COB) e a manutenção da comissão técnica.
“É a melhor preparação da história do judô. Essa organização passa confiança aos atletas e os resultados aparecem. Mas é complicado falar em expectativa de medalhas em Pequim. Contamos com um bicampeão mundial (João Derly, 2005 e 2007), dois campeões mundiais (Luciano Correa e Tiago Camilo, em 2007), um medalhista de bronze em mundiais (João Gabriel, 2007) e um bronze em Olimpíada (Leandro Guilheiro, 2004). Temos tudo para fazer a melhor campanha e quebrar o tabu de nunca ter conquistado uma medalha no feminino”, conta o coordenador técnico da Seleção, Ney Wilson.
PRESSÃO
Camilo garantiu estar pronto para suportar a pressão e a cobrança por mais uma medalha olímpica. “Procuro me espelhar nos exemplos de personalidades do esporte, como Ayrton Senna e Michael Jordan. Vivo o melhor momento da carreira e acho que o diferencial é justamente a preparação psicológica”, explica o meio-médio, que luta em Belo Horizonte na condição de grande favorito.
FONTE: Superesportes - Belo Horizonte,MG,Brazil
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