Da Costa Santos
Vem, Poesia
Vem para mim, de leve, na surpresa,
das veredas do amor indefinido,
que te cinge a cabeça, com leveza,
através do caminho percorrido.
Vem para mim, do azul da natureza,
ou desse mar chorando arrependido;
põe o teu manto feito de tristeza,
veste de luz o tempo já perdido.
Vem para mim, velada de mistérios,
flor dos jardins lunares de Verona,
lua de amor vestindo os hemisférios,
Eu te darei a glória do renovo:
— vem para mim, nos braços da Madona,
"Estrela da Manhã", "Rosa do povo!"
Vem, Poesia
Vem para mim, de leve, na surpresa,
das veredas do amor indefinido,
que te cinge a cabeça, com leveza,
através do caminho percorrido.
Vem para mim, do azul da natureza,
ou desse mar chorando arrependido;
põe o teu manto feito de tristeza,
veste de luz o tempo já perdido.
Vem para mim, velada de mistérios,
flor dos jardins lunares de Verona,
lua de amor vestindo os hemisférios,
Eu te darei a glória do renovo:
— vem para mim, nos braços da Madona,
"Estrela da Manhã", "Rosa do povo!"
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