18/02/2008 - 18h17m - Atualizado em 18/02/2008 - 19h43m
Sinal amarelo aceso no judô brasileiro
Maus resultados nos primeiros torneios na Europa preocupam confederação brasileira GLOBOESPORTE.COM
Sinal amarelo aceso no judô brasileiro
Maus resultados nos primeiros torneios na Europa preocupam confederação brasileira GLOBOESPORTE.COM
Rio de Janeiro
Após uma temporada histórica, em que conseguiu 13 medalhas nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro e ficou em segundo no geral no Mundial de 2007, a seleção brasileira de judô começa o ano dos Jogos Olímpicos de Pequim em alerta. Os maus resultados obtidos nos dois primeiros torneios na Europa, quando conseguiram apenas uma medalha de bronze, um quinto, dois sétimos e sete nonos lugares, preocupam a Confederação Brasileira de Judô (CBJ).
- Estamos em alerta. Se há algo de positivo neste resultado foi o fato de ter acontecido cedo - argumenta o coordenador técnico da entidade, Ney Wilson.
Apesar da presença de atletas experientes como o medalhista de bronze em Atenas, Flávio Canto, e o bicampeão mundial João Derly, foi uma novata quem conseguiu o melhor resultado da equipe. Aos 17 anos, a peso ligeiro Sarah Menezes foi a única a subir no pódio, durante a Copa do Mundo de Budapeste, após ter ficado em sétimo na Super Copa do Mundo de Paris.
- A Sarah esteve muito bem. De certa forma, também foi uma surpresa. É uma atleta que é candidata não apenas à vaga de titular nos Jogos de Pequim como eu diria que, se ela for aos Jogos, é candidata até a uma medalha olímpica - elogia Ney.
Para Ney Wilson, o excelente resultado no Mundial do Rio de Janeiro, quando brigou até a última luta pelo primeiro lugar geral com o Japão, seria um dos resposáveis por essa grande expectativa em cima da equipe brasileira. O dirigente acredita que o momento de errar é este, mas lembra que dependendo do erro, ele poderá custar a vaga olímpica ao atleta. Um dos que está nessa situação é Flávio Canto que, eliminado na primeira luta em Paris e Hamburgo, viu suas chances diminuírem bastante em relação ao campeão mundial Tiago Camilo.
Para Ney Wilson, o excelente resultado no Mundial do Rio de Janeiro, quando brigou até a última luta pelo primeiro lugar geral com o Japão, seria um dos resposáveis por essa grande expectativa em cima da equipe brasileira. O dirigente acredita que o momento de errar é este, mas lembra que dependendo do erro, ele poderá custar a vaga olímpica ao atleta. Um dos que está nessa situação é Flávio Canto que, eliminado na primeira luta em Paris e Hamburgo, viu suas chances diminuírem bastante em relação ao campeão mundial Tiago Camilo.
- Após o Mundial, criou-se um clima muito otimista com as medalhas conquistadas. Só que isso passou. Estamos em outra fase e temos que trabalhar para um novo sucesso, dessa vez nas Olimpíadas. Tem uma hora em que não se pode errar. E os atletas não podiam errar justamente agora, em que está em jogo a vaga olímpica para cada um deles. Muitos estavam nervosos, bem mais ansiosos do que de costume. Nossa conversa foi boa. Todos entenderam o que se passou, reconheceram as falhas e já estão treinando forte.
Enquanto um se prepara para retornar ao Brasil, outro grupo arrumo às malas rumo ao Velho Continente. Capitaneado por Tiago Camilo, escolhido o melhor lutador do Mundial de 2007, o Brasil disputará a Super Copa do Mundo de Hamburgo e as Copas do Mundo de Varsóvia (feminino) e Praga (masculino). Até o momento, apenas João Derly e Érika Miranda estão classificados oficialmente pela CBJ para os Jogos Olímpicos de Pequim.
FONTE (image include): Globo - Brazil
http://globoesporte.globo.com/
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