Poeta da região prepara seu novo livro de poesias: O Invólucro da Noite
Com um grande talento poético que vem despontando cada vez mais no cenário da região, o professor e poeta Antônio Oliveira Pena prepara o seu mais novo trabalho. Uma obra que é um apanhado de seis livros de poesia e entre eles estão Poesia da Juventude, de 1999 e Poema, de 2004, acrescido de textos inéditos. O poeta é autor também de O Ritmo da Palavra, Vertigem e Nau Submersa, obras já conhecidas do público e O Recado, ainda inédito. Esses, segundo Antonio, completam os poemas selecionados para compor o livro.
De acordo com o poeta, O Invólucro da Noite é o aprimoramento de sua jornada literária. “O título dessa obra é inspirado numa poesia filosófica de que gosto muito. No livro, o leitor poderá desfrutar de mais de 180 poesias que falam de amor, social e filosofia. O Invólucro da Noite, nada mais é que a reedição revista e ampliada de Poemas, publicado em 2004, com tiragem modesta de 200 exemplares, trabalho que, todavia, obteve boa aceitação por parte do público leitor. É um trabalho bem completo”, revela.
Nascido em Santa Rita de Jacutinga-MG, Antonio foi registrado em Barra Mansa, cidade que ele confessa que ama e a que sempre esteve afetivamente ligado. Orgulha-se de figurar ao lado de poetas como J. M. do Lago Leal, Francisco Nogueira, José Lourenço e Pedro Viana Filho. “Fico lisonjeado de estar ao lado de poetas que cultivam uma poesia fundada em valores universais e eternos, capaz de despertar reflexões acerca de nossos sentimentos, paixões e desejos, e isso dentro de uma estrutura essencialmente tradicional”, ressalta, acrescentando que o gênero poético de que lança mão amiúde é o soneto, poema de forma fixa que compreende dois quartetos seguidos de dois tercetos. “É aparentemente banal, mas que constituiu ao longo da história da literatura um desafio a quem se dispõe a realizá-lo”, confessa Antônio.
Aos poucos, revela Antonio, seu trabalho vem sendo reconhecido no meio literário da região, com elogio de personalidades da área como a poetisa Maria José Bulhões Maldonado. “Ela disse que meus poemas são a essência do belo. Do que é imortal. São paisagens humanas de deslumbrante beleza. É gratificante ter o apoio moral de pessoas cujo mérito é indiscutível; é em razão de palavras como as de Maldonado que se ganha força para a caminhada”, conta completando que pretende entregar a lume em breve sua nova obra.
Adiante, duas sugestivas poesias extraídas de Recado, capítulo em que o soneto é retomado, compreendendo 13 peças, e que encerra o volume de versos de Antônio Oliveira Pena, já em fase de conclusão.
De acordo com o poeta, O Invólucro da Noite é o aprimoramento de sua jornada literária. “O título dessa obra é inspirado numa poesia filosófica de que gosto muito. No livro, o leitor poderá desfrutar de mais de 180 poesias que falam de amor, social e filosofia. O Invólucro da Noite, nada mais é que a reedição revista e ampliada de Poemas, publicado em 2004, com tiragem modesta de 200 exemplares, trabalho que, todavia, obteve boa aceitação por parte do público leitor. É um trabalho bem completo”, revela.
Nascido em Santa Rita de Jacutinga-MG, Antonio foi registrado em Barra Mansa, cidade que ele confessa que ama e a que sempre esteve afetivamente ligado. Orgulha-se de figurar ao lado de poetas como J. M. do Lago Leal, Francisco Nogueira, José Lourenço e Pedro Viana Filho. “Fico lisonjeado de estar ao lado de poetas que cultivam uma poesia fundada em valores universais e eternos, capaz de despertar reflexões acerca de nossos sentimentos, paixões e desejos, e isso dentro de uma estrutura essencialmente tradicional”, ressalta, acrescentando que o gênero poético de que lança mão amiúde é o soneto, poema de forma fixa que compreende dois quartetos seguidos de dois tercetos. “É aparentemente banal, mas que constituiu ao longo da história da literatura um desafio a quem se dispõe a realizá-lo”, confessa Antônio.
Aos poucos, revela Antonio, seu trabalho vem sendo reconhecido no meio literário da região, com elogio de personalidades da área como a poetisa Maria José Bulhões Maldonado. “Ela disse que meus poemas são a essência do belo. Do que é imortal. São paisagens humanas de deslumbrante beleza. É gratificante ter o apoio moral de pessoas cujo mérito é indiscutível; é em razão de palavras como as de Maldonado que se ganha força para a caminhada”, conta completando que pretende entregar a lume em breve sua nova obra.
Adiante, duas sugestivas poesias extraídas de Recado, capítulo em que o soneto é retomado, compreendendo 13 peças, e que encerra o volume de versos de Antônio Oliveira Pena, já em fase de conclusão.
DOIS MOMENTOS NUMA PÁGINA - (Antônio Pena)
I - SE SE INQUIETA TEU SER...
Se se inquieta teu ser; se oscilas, louco,
entre uma coisa e outra, e vais ao léu;
se não sabes de ti; se ergues ao céu
o olhar de ranço e dás um grito rouco;
se o que tens ao alcance julgas pouco,
se o que tens ao alcance julgas pouco,
nada te apraz; se te fizeste réu...
Caim! Caim a errar, ah! quanto fel
não tens provado e dado quanto soco!
É mais do que hora! Pára! Atira longe
É mais do que hora! Pára! Atira longe
todo o daninho sentimento teu!
A sós recolhe-te e, tal como um monge,
humildemente pede a Luz divina.
humildemente pede a Luz divina.
Crê! E se desfará, de todo, o breu,
e o bem verás que a ti eis se destina!
II - APÓS UMA LEITURA BÍBLICA
Tenhamos sempre, dentro em nós, aquela
simplicidade doce dos que vão
pelos caminhos a olhar a bela
e antiga paisagem: um ribeirão
cortando a várzea, aonde, amarela,
cortando a várzea, aonde, amarela,
a flor do ipê mais se destaca; e são
– outras, rasteiras, como uma aquarela,
à sombra úmida de um capuão...
Tenhamos sempre, dentro em nós, a paz
Tenhamos sempre, dentro em nós, a paz
que falta àqueles que à cata correm
só de dinheiro e desconhecem o mais...
Tenhamos sempre, dentro em nós, Senhor,
Tenhamos sempre, dentro em nós, Senhor,
o entendimento dessas, que não morrem,
palavras tuas de infinito amor!...
FONTE (photo include): A Voz da Cidade - Barra Mansa,RJ,Brazil
Nenhum comentário:
Postar um comentário