Cuba no Campeonato Mundial de Judô com o ímpeto dos Pan-Americanos
POR ANNE-MARIE GARCÍA —especial para o Granma Internacional
COM o ímpeto dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, o judô cubano se prepara para o campeonato mundial, que se realizará de 13 a 15 de setembro nessa mesma cidade brasileira.
Nos Pan-Americanos de julho passado, a disputa foi entre o Brasil, país anfitrião, e Cuba. Na última jornada, os ânimos se esquentaram a tal ponto que uma briga numa das tribunas da sala, obrigou a interromper as competições durante uma hora.
Quando terminaram todas as competições finais, os judocas do Brasil e de Cuba se tomaram as mãos no tatame para acenar ao público, depois que a brasileira Danielle Zangrando, campeã dos 57 kg, lembrou que "a filosofia do judô não é essa da violência, há que aplaudir todos os atletas que fazem tantos sacrifícios para estarem aqui".
Nos Jogos Pan-Americanos, Cuba ocupou o primeiro lugar no placar com cinco medalhas de ouro, três de prata e cinco de bronze, na frente do Brasil (4-6-3) e dos Estados Unidos (3-1-2).
DRIULIS GONZÁLEZ DO RIO AO... RIO
A cubana Driulis González (63kg) ganhou sua quarta medalha de ouro nos Pan-Americananos do Rio.
Depois desse histórico triunfo, a cubana declarou que pensava nos Jogos Olímpicos do ano próximo, mas para isso terá que competir no campeonato mundial do Rio.
A experiente judoca de 34 anos, explicou que numa competição de elevado quilate, "não sinto pressão, estou bem concentrada, para não ouvir a gritaria do público e escutar só as instruções de meu treinador".
González participará de seu oitavo campeonato mundial, certame onde conquistou um número considerável de medalhas, duas de ouro (1995 e 1999), duas de prata (1997 e 2003), e duas de bronze (1993 e 2005).
"Eu não penso em bater recorde. Enquanto eu gostar do que eu faço e tiver motivação, vou continuar", afirmou a judoca, que também obteve uma medalha de ouro olímpica (1996), uma de prata (2000) e uma de bronze (2004).
González disse que vai rumo a Beijing aos poucos, onde "a disciplina e o rigor nos treinamentos" vão dar-lhe a possibilidade de conquistar outra medalha olímpica.
RETORNA YURISLEYDIS LUPETHEY
Yurisleidis Lupethey (57kg), campeã mundial em 2001, não pôde competir nos Jogos Pan-americanos e, já recuperada de uma lesão que a afastou por um ano das competições internacionais, retornará com a equipe.
Lupethey, medalha de bronze nas Olimpíadas de 2004, "é uma judoca de qualidade, já está completamente recuperada de sua lesão e pode retornar ao pódio mundial", afirmou o treinador Ronaldo Veitía.
Nos Pan-americanos do Rio Yagnelys Mestre (57 kg) ganhou medalha de bronze.
As campeãs mundiais de 2005, Yanet Bermoy (48kg) e Yurisel Laborde (78kg) chefiam a seleção da ilha, composta também por Yalennis Castillo (70kg), Sheila Espinosa (52kg), Ivis Dueñas e Idalis Ortiz (mais de 78kg e Open).
As cubanas que se preparam na Venezuela "têm muita coragem e demonstraram-na no Rio (Pan-americanos). Esta seleção é bem jovem. Todas elas sabem que quando a atleta treina para ganhar, não pensa na derrota", assegurou Veitía.
OS HOMENS COM OITO JUDOCAS
Há muito tempo, Cuba não apresentava uma equipe masculina com oito representantes num mundial.
Os campeões dos Pan-Americanos do Rio, Oscar Braison (+100kg) e Oreidis Despaigne (100kg) chefiam o grupo integrado também pelos vice-campeões continentais Jorge Benavides (90kg) e Yasmani Piker (60kg) assim como os que ganharam medalhas de bronze, Oscar Cárdenas (81kg), Yordanis Arencibia (66kg) e Ronald Girones (73kg).
Tenochitlan Cardenas (livre) é o oitavo homem da equipe dirigida por Justo Noda e já está em território brasileiro treinando em São Paulo e no Rio de Janeiro.
No mundial do Cairo em 2005, no ranking por países dominou o Japão (3-5-3) seguido da Holanda (3-0-3), Cuba (2-0-1), China (2-0-0), França (1-2-4), Grã Bretanha (1-2-0), Rússia (1-1-1), Coréia do Norte, Brasil e Hungria (1-0-1).
FONTE: Digital Granma International - Cuba
POR ANNE-MARIE GARCÍA —especial para o Granma Internacional
COM o ímpeto dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, o judô cubano se prepara para o campeonato mundial, que se realizará de 13 a 15 de setembro nessa mesma cidade brasileira.
Nos Pan-Americanos de julho passado, a disputa foi entre o Brasil, país anfitrião, e Cuba. Na última jornada, os ânimos se esquentaram a tal ponto que uma briga numa das tribunas da sala, obrigou a interromper as competições durante uma hora.
Quando terminaram todas as competições finais, os judocas do Brasil e de Cuba se tomaram as mãos no tatame para acenar ao público, depois que a brasileira Danielle Zangrando, campeã dos 57 kg, lembrou que "a filosofia do judô não é essa da violência, há que aplaudir todos os atletas que fazem tantos sacrifícios para estarem aqui".
Nos Jogos Pan-Americanos, Cuba ocupou o primeiro lugar no placar com cinco medalhas de ouro, três de prata e cinco de bronze, na frente do Brasil (4-6-3) e dos Estados Unidos (3-1-2).
DRIULIS GONZÁLEZ DO RIO AO... RIO
A cubana Driulis González (63kg) ganhou sua quarta medalha de ouro nos Pan-Americananos do Rio.
Depois desse histórico triunfo, a cubana declarou que pensava nos Jogos Olímpicos do ano próximo, mas para isso terá que competir no campeonato mundial do Rio.
A experiente judoca de 34 anos, explicou que numa competição de elevado quilate, "não sinto pressão, estou bem concentrada, para não ouvir a gritaria do público e escutar só as instruções de meu treinador".
González participará de seu oitavo campeonato mundial, certame onde conquistou um número considerável de medalhas, duas de ouro (1995 e 1999), duas de prata (1997 e 2003), e duas de bronze (1993 e 2005).
"Eu não penso em bater recorde. Enquanto eu gostar do que eu faço e tiver motivação, vou continuar", afirmou a judoca, que também obteve uma medalha de ouro olímpica (1996), uma de prata (2000) e uma de bronze (2004).
González disse que vai rumo a Beijing aos poucos, onde "a disciplina e o rigor nos treinamentos" vão dar-lhe a possibilidade de conquistar outra medalha olímpica.
RETORNA YURISLEYDIS LUPETHEY
Yurisleidis Lupethey (57kg), campeã mundial em 2001, não pôde competir nos Jogos Pan-americanos e, já recuperada de uma lesão que a afastou por um ano das competições internacionais, retornará com a equipe.
Lupethey, medalha de bronze nas Olimpíadas de 2004, "é uma judoca de qualidade, já está completamente recuperada de sua lesão e pode retornar ao pódio mundial", afirmou o treinador Ronaldo Veitía.
Nos Pan-americanos do Rio Yagnelys Mestre (57 kg) ganhou medalha de bronze.
As campeãs mundiais de 2005, Yanet Bermoy (48kg) e Yurisel Laborde (78kg) chefiam a seleção da ilha, composta também por Yalennis Castillo (70kg), Sheila Espinosa (52kg), Ivis Dueñas e Idalis Ortiz (mais de 78kg e Open).
As cubanas que se preparam na Venezuela "têm muita coragem e demonstraram-na no Rio (Pan-americanos). Esta seleção é bem jovem. Todas elas sabem que quando a atleta treina para ganhar, não pensa na derrota", assegurou Veitía.
OS HOMENS COM OITO JUDOCAS
Há muito tempo, Cuba não apresentava uma equipe masculina com oito representantes num mundial.
Os campeões dos Pan-Americanos do Rio, Oscar Braison (+100kg) e Oreidis Despaigne (100kg) chefiam o grupo integrado também pelos vice-campeões continentais Jorge Benavides (90kg) e Yasmani Piker (60kg) assim como os que ganharam medalhas de bronze, Oscar Cárdenas (81kg), Yordanis Arencibia (66kg) e Ronald Girones (73kg).
Tenochitlan Cardenas (livre) é o oitavo homem da equipe dirigida por Justo Noda e já está em território brasileiro treinando em São Paulo e no Rio de Janeiro.
No mundial do Cairo em 2005, no ranking por países dominou o Japão (3-5-3) seguido da Holanda (3-0-3), Cuba (2-0-1), China (2-0-0), França (1-2-4), Grã Bretanha (1-2-0), Rússia (1-1-1), Coréia do Norte, Brasil e Hungria (1-0-1).
FONTE: Digital Granma International - Cuba
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