Cadentes de nós
Sumidas as cadentes
e nossos dentes nunca mais.
No denominador
denominado amor
fujo da situação
em caminhos de Marias e Joãos
perto de onde o sol nascer.
Em brindes sem querer
sequer dentro de mim
ser sim
ser não
na contramão seguir viagem.
Parte do que sou agora
metade do que sou depois
misturam-se feijão e arroz
à caminhada.
Ser no fundo o útero da dor
como flagelo e medo.
Impaciente lunna bella
Como formar roupa e chinela de algodão
sucateando beijos e carinhos
trotes e abraços
desejos e fracassos
passos fortes
ao Norte
ao Sul.
é um dos poemas que eu mais gosto...
ResponderExcluirfoi feito com a realidade...
Alana Alencar