O judô brasileiro já soma 85 medalhas em Jogos Pan-Americanos. São 21 de ouro, 23 de prata e 41 de bronze. Em Santo Domingo 2003 a modalidade subiu ao pódio dez vezes e foi a que mais ouros conquistou para o quadro de medalha verde-amarelo (cinco no total, além de uma prata e quatro bronzes). O desafio para o Pan do Rio é superar este feito. Para tanto, a seleção conta com uma equipe jovem, porém experiente. Do time que esteve na República Dominicana, apenas Flávio Canto, João Derly, Priscila Marques e Edinanci Silva estão no Rio. Os medalhista olímpicos Tiago Camilo e Leandro Guilheiro estréiam em Jogos Pan-Americanos , ao lado da novata Mayra Aguiar, de apenas 15 anos e bronze no último mundial júnior; Luciano Correa, bronze no Mundial Sênior 2005; além de Daniela Polzin, Érika Miranda, Danielli Yuri, Alexandre Lee e João Gabriel Schlitter, todos com bons resultados em etapas recentes das Copas do Mundo européias. Danielle Zangrando, bronze em Mar Del Plata 1995 e Winnippeg 99, volta a representar o Brasil em Jogos Pan-Americanos .
Para o judô, os Jogos Pan-Americanos Rio 2007 estão contando no ranking da União Pan-Americana de Judô para os Jogos Olímpicos de Pequim 2008. Valem pontos para a lista que classificará para as Olimpíadas os cinco melhores países no masculino e os três melhores os seguintes torneios: Campeonato Pan-Americano 2006, 2007, 2008; Jogos Pan-Americanos 2007, Mundial 2007, Torneio de Ranqueamento 2008, sendo que o Mundial e os Jogos têm um peso maior do que as demais competições.
De acordo com o critério estabelecido pela comissão técnica da Confederação Brasileira de Judô, os atletas campeões dos Jogos Pan-Americanos (masculino) e medalhistas dos Jogos (feminino) serão os representantes do Brasil no próximo Campeonato Mundial, que será disputado em setembro, também no Rio de Janeiro. Exceção apenas no -90kg, que terá Carlos Honorato como titular no Mundial, e no -81kg, que terá o número um definido entre Flávio Canto e Tiago Camilo, independente do resultado de ambos no Pan do Rio.Caso suba ao pódio no sábado (22), o meio-médio Flávio Canto será o judoca mais vitorioso do país em Jogos Pan-Americanos. O carioca tem um bronze (1995), uma prata (1999) e um ouro (2003), assim como Luiz Shinohara (atual técnico da seleção masculina) e Vânia Ishii. Já Edinanci Silva, campeã em 2003, poderá ser a segunda brasileira bi-campeã dos Jogos em modalidade individual, igualando a marca da karateca Lucélia de Carvalho.
Programação:
19 de julho
+100kg, +78kg
20 de julho
-100kg, -90kg, -78kg, -70kg
21 de julho-81kg, -73kg, -63kg, -57kg
22 de julho
-66kg, -60kg, -52kg, -48kg
Para perfil dos atletas acesse www.mediaguide.com.br/pan2007
Daniela Polzin, -48kg, primeira participação nos Jogos Pan-Americanos
“Estou ansiosa pelo fato de o Pan acontecer na minha cidade. Vou lutar diante de tantos amigos que só mesmo na hora para medir o tamanho da emoção. Vou guardar cada momento para sempre na memória”.
Érika Miranda, -52kg, primeira participação nos Jogos Pan-Americanos
“Os treinos foram fortíssimos e tenho certeza de que eles vão surtir efeito na hora das lutas. Meu objetivo, claro, é subir no pódio, mas antes de tudo quero fazer uma boa competição”.
Danielle Zangrando, -57kg, bronze em Mar Del Plata 95 e Winnippeg 99
“Tudo o que foi feito nos treinos será resumido em um só dia. O sacrifício é enorme, a entrega também e o segredo está em não errar. Vou dar meu melhor para garantir uma medalha para o Brasil”.
Danielli Yuri, -63kg, primeira participação nos Jogos Pan-Americanos
“Minha classificação para os Jogos Pan-Americanos foi muito sofrida. Até o ultimo instante eu não sabia se estaria, ou não, aqui. É tudo muito novo e estou gostando demais do clima. Não tenho nada a perder e vou para cima com tudo”.
Mayra Aguiar, -70kg, primeira participação nos Jogos Pan-Americanos
“A expectativa é boa, mas não vou ficar pensando num resultado. Seu vou ser, ou não, medalhista, só cabe a mim dar o melhor para que a resposta seja sim. Vou encarar uma luta por vez e quem sabe posso conseguir beliscar um lugar no pódio”.
Edinanci Silva, 78kg, bronze em Winnippeg 99 e ouro em Santo Domingo 2003
“Penso o tempo todo em medalha. A preparação está excelente e quero o lugar mais alto do pódio para ser bicampeã dos jogos pan-americanos e mostrar o valor do judô feminino. Minha grande rival será a cubana Yurisel Laborde, mas a rivalidade fica só dentro do tatame”.
Priscila Marques, +78kg, bronze em Winnippeg 99
“Confio na preparação diferenciada que a equipe feminina vem fazendo desde o ano passado. Acabei por uma fatalidade não tendo a chance de disputar medalha em Santo Domingo (lesionou o cotovelo durante a competição), mas dessa vez acredito que a história será outra”.
Alexandre Lee, -60kg, primeira participação nos Jogos Pan-Americanos“
A minha expectativa se resume a uma palavra: superação. A cada luta vou dar tudo o que posso pela vitória. O processo seletivo foi duro e todo mundo que chegou até aqui quer vencer”.
João Derly, 66kg
“Desde 2005 que venho me preparando para o Pan do Rio. Estou muito motivado e animado para que a competição comece logo. Sei que a responsabilidade é muito grande e que após o título mundial me tornei o alvo de muitos judocas. Tenho acompanhado as competições e está tudo muito bonito, mas lindo mesmo vai ser estar no pódio com uma medalha no peito”.
Leandro Guilheiro, 73kg, primeira participação nos Jogos Pan-Americanos
“Estou tranqüilo para a estréia. O importante neste momento é a parte psicológica, pois o que poderia ter sido feito de treinamento já aconteceu. No dia da luta, vou procurar estudar os adversários em seus primeiros combates para saber que tática usarei contra cada um”.
Flávio Canto, -81kg, bronze em Mar Del Plata 95, prata em Winnippeg 99 e ouro em Santo Domingo 2003
“A expectativa para um bom desempenho do judô é de todo o país. Temos chance de medalhar em todas as categorias, mesmo havendo adversários perigosos em cada uma delas. A pressão é grande, principalmente para quem é atleta do Rio de Janeiro. Ter na arquibancada pessoas que te amam é fantástico e espero pegar um pouco de energia positiva”.
Tiago Camilo, 90kg, primeira participação nos Jogos Pan-Americanos
“Espero que tudo dê certo. Quero muito sair do Pan com uma medalha no peito, principalmente para que eu possa dividir isso com cada brasileiro que estiver na arquibancada, com meus amigos e familiares”.
Luciano Correa, -100kg, primeira participação nos Jogos Pan-Americanos
“Fizemos uma excelente preparação na Europa que, além da parte técnica, serviu para unir ainda mais a equipe. O ambiente está maravilhoso, de alto astral. Agora é controlar a ansiedade e partir para a luta”.
João Gabriel Schlitter, +100kg, primeira participação nos Jogos Pan-Americanos
“Os dias começaram a passar mais rápido depois que chegamos na Vila. O clima da equipe é ótimo e tenho certeza de que vou dar até a ultima gota de sangue por uma medalha. Será emocionante ter tantos amigos e parentes na arquibancada torcendo por mim. A gente fica vendo as competições que já começaram pela TV e fica imaginando como será na nossa hora”.
Técnicos: Luiz Shinohara (masculino) e Rosciléia Campos (feminino).
João Derly, 66kg
“Desde 2005 que venho me preparando para o Pan do Rio. Estou muito motivado e animado para que a competição comece logo. Sei que a responsabilidade é muito grande e que após o título mundial me tornei o alvo de muitos judocas. Tenho acompanhado as competições e está tudo muito bonito, mas lindo mesmo vai ser estar no pódio com uma medalha no peito”.
Leandro Guilheiro, 73kg, primeira participação nos Jogos Pan-Americanos
“Estou tranqüilo para a estréia. O importante neste momento é a parte psicológica, pois o que poderia ter sido feito de treinamento já aconteceu. No dia da luta, vou procurar estudar os adversários em seus primeiros combates para saber que tática usarei contra cada um”.
Flávio Canto, -81kg, bronze em Mar Del Plata 95, prata em Winnippeg 99 e ouro em Santo Domingo 2003
“A expectativa para um bom desempenho do judô é de todo o país. Temos chance de medalhar em todas as categorias, mesmo havendo adversários perigosos em cada uma delas. A pressão é grande, principalmente para quem é atleta do Rio de Janeiro. Ter na arquibancada pessoas que te amam é fantástico e espero pegar um pouco de energia positiva”.
Tiago Camilo, 90kg, primeira participação nos Jogos Pan-Americanos
“Espero que tudo dê certo. Quero muito sair do Pan com uma medalha no peito, principalmente para que eu possa dividir isso com cada brasileiro que estiver na arquibancada, com meus amigos e familiares”.
Luciano Correa, -100kg, primeira participação nos Jogos Pan-Americanos
“Fizemos uma excelente preparação na Europa que, além da parte técnica, serviu para unir ainda mais a equipe. O ambiente está maravilhoso, de alto astral. Agora é controlar a ansiedade e partir para a luta”.
João Gabriel Schlitter, +100kg, primeira participação nos Jogos Pan-Americanos
“Os dias começaram a passar mais rápido depois que chegamos na Vila. O clima da equipe é ótimo e tenho certeza de que vou dar até a ultima gota de sangue por uma medalha. Será emocionante ter tantos amigos e parentes na arquibancada torcendo por mim. A gente fica vendo as competições que já começaram pela TV e fica imaginando como será na nossa hora”.
Técnicos: Luiz Shinohara (masculino) e Rosciléia Campos (feminino).
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