ÉS TUDO O QUE PRECISO
Maria de Fatima Delfina de Moraes – RJ, 26/06/2006
Há dias em que me pego assim, sozinho.
Teu retrato e minhas lembranças
de teu amor confesso . . . Ah !
És tudo o que preciso ter.
No corpo o cansaço,
o peso da labuta
que me rouba de ti.
E o coração em pedaços
por tamanha distância sem fim,
acredite, meu amor,
ainda tem tempo para te amar.
A luz da sala e do sol
jamais serão maiores que a tua luz
a colorir meus dias cinzas de cansaço.
Te amo, na brisa,
na tempestade,
no frio do medo
que tantas vezes percebo,
ao pensar, auge de minha agonia,
que um dia possa ficar sem ti.
E no mormaço dos meus dias de stress,
preciso acreditar que tua afável lembrança,
num recado ou num poema,
que ainda mereça ter a acalentar-me a alma,
também me faça crer que ainda estou em tua vida
e que faço parte de te amar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário