Judocas viajam para a disputa do Mundial Equipe paraense vai para a França em busca de medalhas no torneio
Adriano Barroso Judocas do Pará viajam hoje para disputar o 8º Campeonato Mundial Master de Judô, em Tours, França. Pela primeira vez o Estado entra na competição com uma equipe tão grande. A partir do dia 26 de julho até 01 de julho, cinco atletas paraenses defenderão as cores do Brasil, lutando por medalhas entre os melhores do mundo.
O mundial é promovido pela Associação Mundial Master de Judô, com apoio da FIJ (Federação Internacional de Judô) e pelas confederações de cada pais. A delegação paraense é formada pelos atletas José Augusto Baeta, categoria 90 kg, Gilberto Cruz, categoria 73 kg, Alam Saraiva, categoria 81 kg, Enivaldo Cordovil, categoria 73 kg e Kátia Sombra, categoria 52 kg. Os atletas paraenses seguem para São Paulo hoje e se juntam ao restante da delegação brasileira, saindo da capital paulista com destino a Paris.
'É a primeira vez que o Pará vai com uma equipe deste tamanho. A expectativa é muito grande. Desde 2003 que entramos no circuito da categoria master. A perspectiva é de ampliar o trabalho. Vamos para o mundial para competir de igual para igual', definiu com segurança Augusto Baeta, presidente da Federação Paraense de Judô (Fpju), e atleta convocado para a competição.
Na avaliação dos atletas, a competição é de suma importância, não só porque representa estar entre os melhores do mundo, mas também por proporcionar troca de experiência beneficiando as gerações futuras. 'É claro que todos têm a ganhar com o Pará dentro de uma competição como esta. Quando voltarmos poderemos repassar os aprendizados para nossos alunos', analisa Gilberto Cruz.
A delegação brasileira será composta por 50 atletas dos mais variados estados, que nas primeiras horas desta segunda-feira embarcarão com destino a Paris, primeira parada da seleção, para seguir para a cidade de Tours, onde será realizada a competição. 'A França representa, hoje em dia, uma das melhores escolas de judô mundial. Nós estamos indo confiantes de trazer medalhas. Sei que estamos bem preparados', afirmou Kátia Sombra, atleta campeã mundial da categoria em 2004, no Japão.
A equipe paraense está há dois meses se preparando para a competição, treinando 3 horas por dia. Os atletas acreditam que não só o tempo de treinamento aumentou, mas o nível também. 'Nunca estivemos tão preparados. Todos os atletas que vão são medalhistas internacionais. A disputa forte não é nenhuma novidade para a gente', declarou Alam Saraiva.
De acordo com a programação nossos atletas entram no tatame a partir do dia 29 com as disputas individuais. Para a FPJU a participação de atletas paraenses neste tipo de evento significa o reconhecimento e entusiasmo dos praticantes de judô pelas mudanças no judô estadual e nacional. A delegação brasileira é formada por atletas de diversos estados com idade a partir de 30 anos. O crescimento do número de participantes é só uma prévia do que vai acontecer em 2007, quando o 9º mundial será disputado no Rio de Janeiro. Os atletas paraenses viajam patrocinados pelo governo do Estado, através da Secretaria Executiva de Esporte e Lazer (Seel) e pela Coordenação de Esportes, Artes e Lazer (Ceal), da prefeitura de Belém.
De volta com muita alegria
No quarteto masculino de judocas que disputarão o mundial de master experiência é que não falta. Nem medalhas. Velhos conhecidos dos pódios pelo país, os judocas paraenses prometem voltar do Velho Continente comemorando a conquista de mais um ouro.
'Não estamos indo só para competir. Estamos bem preparados. Quero a medalha e sei que tenho condições de vencer', afirma com impressionante segurança o atleta Alan Saraiva. 'Passei algum tempo afastado de competições, mas há dois anos estou de volta e com pique total. Ano passado fui campeão da Copa Internacional de Fortaleza', completou.
Enivaldo Cordovil, 38, é outro atleta de longa história no judô paraense, campeão de vários torneios regionais e internacionais. Ele afirma que está preparado para este novo desafio. 'É a primeira vez que vou ao mundial. Quero estrear com vitória', afirma o judoca, que tem 26 anos de dedicação ao esporte.
Para o atleta a criação da categoria master trouxe de volta a motivação para quem acreditava estar aposentado das competições. 'Essa competição traz de volta os grandes atletas para o tatame. Tinha um pessoal que pensava em parar e hoje ganhou uma nova motivação. Nós aqui estamos revolucionando a categoria master em Belém ganhando títulos na nossa categoria, e isso tá dando um novo fôlego para outros professores', finaliza.
Oportunidade de reciclagem
Segundo os atletas paraenses, a participação do Estado na competição mundial acarretará em um encadeamento de conquistas, onde a maior beneficiada será a modalidade. 'Todo o profissional precisa se reciclar. O mundial também serve para isso. Vamos trocar experiências e trazer novas técnicas. Além da possibilidade da conquista, estaremos lado a lado com técnicos que estão trabalhando os futuros campeões olímpicos', ressaltou Gilberto Cruz.
Gilberto Cruz já foi campeão de duas copas internacionais e ,ano passado, conquistou o segundo lugar no Brasileiro Master de São Paulo, feito que lhe rendeu a vaga no mundial. 'Expectativa é de lutar de igual para igual. Nós estamos bem preparados. Eu vejo possibilidade de beliscar uma medalhinha', afirmou.
Porém ninguém está mais exultante com os últimos resultados que a Federação Paraense de Judô (FPJU). Para José Augusto Baeta, presidente da federação e integrante da delegação, o mais importante de todas as conquistas tem sido a aproximação de patrocinadores. 'Acredito que conseguimos abrir portas para os atletas. Nunca antes os patrocínios foram tão presentes. Isso denota que o judô está sendo visto como um investimento', comemora.
Como uma das grandes conquistas recentes, Baeta destaca a conquista do Trofeu Romulo Maiorana como um dos maiores feitos da FPJU. 'O troféu Romulo Maiorana fez com que as portas se abrissem. Os patrocinadores estão olhando o judô com outros olhos. Nunca chegamos tão longe. O judô do Pará está indo com uma delegação de professores de altíssimo nível. Isso significa motivar o professor e preparar as novas gerações de judocas paraense', destaca.
Experiência no pódio
É bom que se diga que o ineditismo na competição é somente da equipe. Em anos anteriores, o Pará tem mandado seus representantes, e, melhor, tem colhido bons frutos. Em 2003, a atleta Kátia Sombra foi a um dos templos do judô mundial e conquistou a medalha de ouro no campeonato mundial da categoria.
A judoca não é nenhuma desconhecida do público paraense. Campeã inúmeras vezes de campeonatos regionais, e senhora de um título mundial, Kátia vai a este mundial com boas expectativas. 'Quero ser bicampeã. É uma competição forte. O nível é muito alto, mas acredito nos nossos judocas. Estou indo para trazer medalhas', afirmou Kátia.
A confiança de Kátia Sombra é fruto de sua dedicação ao esporte. Professora do Pará Clube, a atleta se dedica totalmente à modalidade. 'O judô há muito tempo tem sido minha melhor fonte de renda. Para mim é sempre um prazer', conta. Além do título mundial, Kátia conquistou o 3º lugar, ano passado, no Canadá e, atualmente treina em dois períodos. Fonte: Amazônia Jornal - Belém, PA, Brazil - http://www.oliberal.com.br/
Adriano Barroso Judocas do Pará viajam hoje para disputar o 8º Campeonato Mundial Master de Judô, em Tours, França. Pela primeira vez o Estado entra na competição com uma equipe tão grande. A partir do dia 26 de julho até 01 de julho, cinco atletas paraenses defenderão as cores do Brasil, lutando por medalhas entre os melhores do mundo.
O mundial é promovido pela Associação Mundial Master de Judô, com apoio da FIJ (Federação Internacional de Judô) e pelas confederações de cada pais. A delegação paraense é formada pelos atletas José Augusto Baeta, categoria 90 kg, Gilberto Cruz, categoria 73 kg, Alam Saraiva, categoria 81 kg, Enivaldo Cordovil, categoria 73 kg e Kátia Sombra, categoria 52 kg. Os atletas paraenses seguem para São Paulo hoje e se juntam ao restante da delegação brasileira, saindo da capital paulista com destino a Paris.
'É a primeira vez que o Pará vai com uma equipe deste tamanho. A expectativa é muito grande. Desde 2003 que entramos no circuito da categoria master. A perspectiva é de ampliar o trabalho. Vamos para o mundial para competir de igual para igual', definiu com segurança Augusto Baeta, presidente da Federação Paraense de Judô (Fpju), e atleta convocado para a competição.
Na avaliação dos atletas, a competição é de suma importância, não só porque representa estar entre os melhores do mundo, mas também por proporcionar troca de experiência beneficiando as gerações futuras. 'É claro que todos têm a ganhar com o Pará dentro de uma competição como esta. Quando voltarmos poderemos repassar os aprendizados para nossos alunos', analisa Gilberto Cruz.
A delegação brasileira será composta por 50 atletas dos mais variados estados, que nas primeiras horas desta segunda-feira embarcarão com destino a Paris, primeira parada da seleção, para seguir para a cidade de Tours, onde será realizada a competição. 'A França representa, hoje em dia, uma das melhores escolas de judô mundial. Nós estamos indo confiantes de trazer medalhas. Sei que estamos bem preparados', afirmou Kátia Sombra, atleta campeã mundial da categoria em 2004, no Japão.
A equipe paraense está há dois meses se preparando para a competição, treinando 3 horas por dia. Os atletas acreditam que não só o tempo de treinamento aumentou, mas o nível também. 'Nunca estivemos tão preparados. Todos os atletas que vão são medalhistas internacionais. A disputa forte não é nenhuma novidade para a gente', declarou Alam Saraiva.
De acordo com a programação nossos atletas entram no tatame a partir do dia 29 com as disputas individuais. Para a FPJU a participação de atletas paraenses neste tipo de evento significa o reconhecimento e entusiasmo dos praticantes de judô pelas mudanças no judô estadual e nacional. A delegação brasileira é formada por atletas de diversos estados com idade a partir de 30 anos. O crescimento do número de participantes é só uma prévia do que vai acontecer em 2007, quando o 9º mundial será disputado no Rio de Janeiro. Os atletas paraenses viajam patrocinados pelo governo do Estado, através da Secretaria Executiva de Esporte e Lazer (Seel) e pela Coordenação de Esportes, Artes e Lazer (Ceal), da prefeitura de Belém.
De volta com muita alegria
No quarteto masculino de judocas que disputarão o mundial de master experiência é que não falta. Nem medalhas. Velhos conhecidos dos pódios pelo país, os judocas paraenses prometem voltar do Velho Continente comemorando a conquista de mais um ouro.
'Não estamos indo só para competir. Estamos bem preparados. Quero a medalha e sei que tenho condições de vencer', afirma com impressionante segurança o atleta Alan Saraiva. 'Passei algum tempo afastado de competições, mas há dois anos estou de volta e com pique total. Ano passado fui campeão da Copa Internacional de Fortaleza', completou.
Enivaldo Cordovil, 38, é outro atleta de longa história no judô paraense, campeão de vários torneios regionais e internacionais. Ele afirma que está preparado para este novo desafio. 'É a primeira vez que vou ao mundial. Quero estrear com vitória', afirma o judoca, que tem 26 anos de dedicação ao esporte.
Para o atleta a criação da categoria master trouxe de volta a motivação para quem acreditava estar aposentado das competições. 'Essa competição traz de volta os grandes atletas para o tatame. Tinha um pessoal que pensava em parar e hoje ganhou uma nova motivação. Nós aqui estamos revolucionando a categoria master em Belém ganhando títulos na nossa categoria, e isso tá dando um novo fôlego para outros professores', finaliza.
Oportunidade de reciclagem
Segundo os atletas paraenses, a participação do Estado na competição mundial acarretará em um encadeamento de conquistas, onde a maior beneficiada será a modalidade. 'Todo o profissional precisa se reciclar. O mundial também serve para isso. Vamos trocar experiências e trazer novas técnicas. Além da possibilidade da conquista, estaremos lado a lado com técnicos que estão trabalhando os futuros campeões olímpicos', ressaltou Gilberto Cruz.
Gilberto Cruz já foi campeão de duas copas internacionais e ,ano passado, conquistou o segundo lugar no Brasileiro Master de São Paulo, feito que lhe rendeu a vaga no mundial. 'Expectativa é de lutar de igual para igual. Nós estamos bem preparados. Eu vejo possibilidade de beliscar uma medalhinha', afirmou.
Porém ninguém está mais exultante com os últimos resultados que a Federação Paraense de Judô (FPJU). Para José Augusto Baeta, presidente da federação e integrante da delegação, o mais importante de todas as conquistas tem sido a aproximação de patrocinadores. 'Acredito que conseguimos abrir portas para os atletas. Nunca antes os patrocínios foram tão presentes. Isso denota que o judô está sendo visto como um investimento', comemora.
Como uma das grandes conquistas recentes, Baeta destaca a conquista do Trofeu Romulo Maiorana como um dos maiores feitos da FPJU. 'O troféu Romulo Maiorana fez com que as portas se abrissem. Os patrocinadores estão olhando o judô com outros olhos. Nunca chegamos tão longe. O judô do Pará está indo com uma delegação de professores de altíssimo nível. Isso significa motivar o professor e preparar as novas gerações de judocas paraense', destaca.
Experiência no pódio
É bom que se diga que o ineditismo na competição é somente da equipe. Em anos anteriores, o Pará tem mandado seus representantes, e, melhor, tem colhido bons frutos. Em 2003, a atleta Kátia Sombra foi a um dos templos do judô mundial e conquistou a medalha de ouro no campeonato mundial da categoria.
A judoca não é nenhuma desconhecida do público paraense. Campeã inúmeras vezes de campeonatos regionais, e senhora de um título mundial, Kátia vai a este mundial com boas expectativas. 'Quero ser bicampeã. É uma competição forte. O nível é muito alto, mas acredito nos nossos judocas. Estou indo para trazer medalhas', afirmou Kátia.
A confiança de Kátia Sombra é fruto de sua dedicação ao esporte. Professora do Pará Clube, a atleta se dedica totalmente à modalidade. 'O judô há muito tempo tem sido minha melhor fonte de renda. Para mim é sempre um prazer', conta. Além do título mundial, Kátia conquistou o 3º lugar, ano passado, no Canadá e, atualmente treina em dois períodos. Fonte: Amazônia Jornal - Belém, PA, Brazil - http://www.oliberal.com.br/
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