AMA-ME
Maria de Fatima Delfina de Moraes – RJ, 26/06/2006
Ama-me, nesta manhã !
É tão cedo ainda,
e eu aqui desperta
escondida entre as cobertas
querendo o teu beijo . . .
O sol ainda não é calor
nesta manhã tão fria.
Ama-me, nesta manhã
e aqueça-me o dia.
Quero sair para vida
levando toda a magia
dos carinhos teus.
Ama-me, nesta manhã!
Desperta-me a ânsia de ver chegada a noite
para ficar assim – a amada em teus braços.
Parte II
Nesta tarde de inverno,
eu quero o teu corpo.
Quero sentir a chama
do teu amor que me devora
a incendiar minha cama.
Venha, quero amar-te agora.
Acalma o meu desejo
de estar em teus braços
sentir o corpo vivo
e esquecer meus recatos.
Ama-me ! Quero sentir-me única.
Doa-me o teu amor,
tão sincero e puro,
sem pressa . . .
Ainda que o meu corpo
reclame o teu bem-querer.
Realiza-me os desejos
que inflamam o corpo,
me tomam a mente,
e me invadem a alma.
Ama-me !
Faça-me somente tua
antes do cair da noite,
do despertar da lua.
Parte III
Podes partir agora
que me fizeste tua
e te permitiste ser meu.
Mas ao cair da noite,
meu amor, retorna.
Te cobrirei de amor
nos elos de meus braços.
Vou realizar, por certo,
teus sonhos mais secretos.
Encanta-me ao cair da noite
com tua presença linda
quando eu te direi, te amo!
Eu direi te quero,
e hei de querer-te ainda,
amor em plenitude
a iluminar minha vida.
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