Fernando Pessoa
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Fernando António Nogueira Pessoa, conhecido como somente Fernando Pessoa, (Lisboa, 13 de Junho de 1888 — Lisboa, 30 de Novembro de 1935) foi um poeta e escritor português. É considerado, com Camões, como um dos maiores poetas de língua portuguesa. O crítico literário Harold Bloom considerou-o, no seu livro The Western Canon (O Cânone Ocidental), o mais representativo poeta do século XX, ao lado de Pablo Neruda.
Tabela de conteúdo
Tabela de conteúdo
1.2 Álvaro de Campos
1.3 Ricardo Reis
1.4 Alberto Caeiro
2 Biografia
2.1 Nota Autobiográfica
3 Curiosidades
4 Cronologia
5 Ver também
6 Ligações externas
7 Bibliografia
Obra poética
1.3 Ricardo Reis
1.4 Alberto Caeiro
2 Biografia
2.1 Nota Autobiográfica
3 Curiosidades
4 Cronologia
5 Ver também
6 Ligações externas
7 Bibliografia
Obra poética
Considera-se que a grande criação estética de Pessoa foi a invenção heteronímica que atravessa toda a sua obra. Os heterônimos, diferentemente dos pseudônimos, são personalidades poéticas completas: identidades, que, em princípio falsas, tornam-se verdadeiras através de sua manifestação artística própria e diversa do autor original. Entre os heterônimos, o próprio Fernando Pessoa passou a ser chamado de ortônimo, já que era a personalidade original. Entretanto, com o amadurecimento de cada uma das outras personalidades, o próprio ortônimo tornou-se apenas mais um heterônimo entre os outros. Os três heterônimos mais conhecidos (e também aqueles com maior obra poética) foram Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. Um quarto heterônimo de grande importância na obra de Pessoa é Bernardo Soares, autor do Livro do Desassossego, importante obra literária do século XX.
Através dos heterônimos, Pessoa conduziu uma profunda reflexão sobre a relação entre verdade, existência e identidade.
Ortônimo
Através dos heterônimos, Pessoa conduziu uma profunda reflexão sobre a relação entre verdade, existência e identidade.
Ortônimo
A obra ortônima de Pessoa passou por diferentes fases, mas envolve basicamente a procura de um certo patriotismo perdido, através de uma atitude sebastianista reinventada. O ortônimo foi profundamente influenciado, em vários momentos, por doutrinas religiosas como a teosofia e sociedades secretas como a Maçonaria. A poesia resultante tem um certo ar mítico, heróico (quase épico, mas não na acepção original do termo), e por vezes trágico. É um poeta universal, na medida em que nos foi dando, mesmo com contradições, uma visão simultaneamente múltipla e unitária da vida. É precisamente nesta tentativa de olhar o mundo duma forma múltipla (com um forte substrato de filosofia racionalista e mesmo de influência oriental) que reside uma explicação plausível para ter criado os célebres heterónimos - Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, sem contarmos ainda com o semi-heterónimo Bernardo Soares.
A principal obra de "Pessoa ele-mesmo" é Mensagem, uma coletânea de poemas sobre os grandes personagens históricos portugueses. O livro foi, também, o único a ser publicado enquanto foi vivo.
Álvaro de Campos
Entre todos os heterônimos, Campos foi o único a manifestar fases poéticas diferentes ao longo de sua obra. Era um engenheiro de educação inglesa e origem portuguesa, mas sempre com a sensação de ser um estrangeiro em qualquer parte do mundo.
Começa sua trajetória como um decadentista (influenciado pelo Simbolismo), mas logo adere ao Futurismo. Após uma série de desilusões com a existência, assume uma veia niilista, expressa naquele que é considerado um dos poemas mais conhecidos e influentes da língua portuguesa, Tabacaria.
Ricardo Reis
O heterónimo Ricardo Reis é descrito como sendo um médico que se definia como latinista e monárquico. De certa maneira, simboliza a herança clássica na literatura ocidental, expressa na simetria, harmonia, um certo bucolismo, com elementos epicuristas e estóicos. O fim inexorável de todos os seres vivos é uma constante em sua obra, clássica, depurada e disciplinada.
Segundo Pessoa, Reis mudou-se para o Brasil em protesto à proclamação da República em Portugal e não se sabe o ano de sua morte.
José Saramago, em O ano da morte de Ricardo Reis continua, numa perspectiva pessoal, o universo deste heterónimo, após a morte de Fernando Pessoa, cujo fantasma estabelece um diálogo com o seu heterónimo, sobrevivente ao criador.
Alberto Caeiro
Caeiro, por seu lado, nascido em Lisboa teria vivido quase toda a vida como camponês, quase sem estudos formais, teve apenas a instrução primária, mas é considerado o mestre entre os heterônimos (pelo ortônimo, inclusive). Morreram-lhe o pai e a mãe, e ele deixou-se ficar em casa com uma tia avó, vivendo de modestos rendimentos. Morreu de tuberculose. Também é conhecido como o poeta-filósofo, mas rejeitava este título e pregava uma "não-filosofia". Acreditava que os seres simplesmente são, e nada mais: irritava-se com a metafísica e qualquer tipo de simbologia para a vida.
Possuía uma linguagem estética direta, concreta e simples, mas ainda assim, bastante complexa do ponto de vista reflexivo. Seu ideário resume-se no verso Há metafísica bastante em não pensar em nada. Sua obra está agrupada na coletânea Poemas Completos de Alberto Caeiro.
Biografia
Apesar de ter nascido em Lisboa, Fernando Pessoa viveu sua infância e adolescência em Durban, na África do Sul, o que lhe propicia um profundo contato com a língua inglesa. Perdeu o pai, vítima de tuberculose, quando tinha cinco anos de idade e sua mãe casou-se novamente quando tinha sete. Terminou seus estudos naquele país na Universidade do Cabo (onde recebera o Queen Victoria Memorial Prize pelo melhor ensaio). Enquanto estudava, regressou a Portugal durante um ano para reencontrar as famílias paterna (em Tavira) e materna (na Ilha Terceira).
Regressou definitivamente a Lisboa em 1905, freqüentando durante dois anos o curso Superior de Letras da Universidade de Lisboa. Passa a se dedicar, no entanto, à tradução de correspondência comercial.
Pessoa é internado no dia 29 de Novembro de 1935, no Hospital de S. Luis dos Franceses, vítima de uma crise hepática. No dia 30 de Novembro morre. Nos últimos momentos da sua vida pede os óculos e clama pelos seus heterónimos.
Na comemoração do centenário do seu nascimento em 1988, seu corpo foi transladado para o Mosteiro dos Jerónimos, confirmando o reconhecimento que não teve em vida.
Nota Autobiográfica
A principal obra de "Pessoa ele-mesmo" é Mensagem, uma coletânea de poemas sobre os grandes personagens históricos portugueses. O livro foi, também, o único a ser publicado enquanto foi vivo.
Álvaro de Campos
Entre todos os heterônimos, Campos foi o único a manifestar fases poéticas diferentes ao longo de sua obra. Era um engenheiro de educação inglesa e origem portuguesa, mas sempre com a sensação de ser um estrangeiro em qualquer parte do mundo.
Começa sua trajetória como um decadentista (influenciado pelo Simbolismo), mas logo adere ao Futurismo. Após uma série de desilusões com a existência, assume uma veia niilista, expressa naquele que é considerado um dos poemas mais conhecidos e influentes da língua portuguesa, Tabacaria.
Ricardo Reis
O heterónimo Ricardo Reis é descrito como sendo um médico que se definia como latinista e monárquico. De certa maneira, simboliza a herança clássica na literatura ocidental, expressa na simetria, harmonia, um certo bucolismo, com elementos epicuristas e estóicos. O fim inexorável de todos os seres vivos é uma constante em sua obra, clássica, depurada e disciplinada.
Segundo Pessoa, Reis mudou-se para o Brasil em protesto à proclamação da República em Portugal e não se sabe o ano de sua morte.
José Saramago, em O ano da morte de Ricardo Reis continua, numa perspectiva pessoal, o universo deste heterónimo, após a morte de Fernando Pessoa, cujo fantasma estabelece um diálogo com o seu heterónimo, sobrevivente ao criador.
Alberto Caeiro
Caeiro, por seu lado, nascido em Lisboa teria vivido quase toda a vida como camponês, quase sem estudos formais, teve apenas a instrução primária, mas é considerado o mestre entre os heterônimos (pelo ortônimo, inclusive). Morreram-lhe o pai e a mãe, e ele deixou-se ficar em casa com uma tia avó, vivendo de modestos rendimentos. Morreu de tuberculose. Também é conhecido como o poeta-filósofo, mas rejeitava este título e pregava uma "não-filosofia". Acreditava que os seres simplesmente são, e nada mais: irritava-se com a metafísica e qualquer tipo de simbologia para a vida.
Possuía uma linguagem estética direta, concreta e simples, mas ainda assim, bastante complexa do ponto de vista reflexivo. Seu ideário resume-se no verso Há metafísica bastante em não pensar em nada. Sua obra está agrupada na coletânea Poemas Completos de Alberto Caeiro.
Biografia
Apesar de ter nascido em Lisboa, Fernando Pessoa viveu sua infância e adolescência em Durban, na África do Sul, o que lhe propicia um profundo contato com a língua inglesa. Perdeu o pai, vítima de tuberculose, quando tinha cinco anos de idade e sua mãe casou-se novamente quando tinha sete. Terminou seus estudos naquele país na Universidade do Cabo (onde recebera o Queen Victoria Memorial Prize pelo melhor ensaio). Enquanto estudava, regressou a Portugal durante um ano para reencontrar as famílias paterna (em Tavira) e materna (na Ilha Terceira).
Regressou definitivamente a Lisboa em 1905, freqüentando durante dois anos o curso Superior de Letras da Universidade de Lisboa. Passa a se dedicar, no entanto, à tradução de correspondência comercial.
Pessoa é internado no dia 29 de Novembro de 1935, no Hospital de S. Luis dos Franceses, vítima de uma crise hepática. No dia 30 de Novembro morre. Nos últimos momentos da sua vida pede os óculos e clama pelos seus heterónimos.
Na comemoração do centenário do seu nascimento em 1988, seu corpo foi transladado para o Mosteiro dos Jerónimos, confirmando o reconhecimento que não teve em vida.
Nota Autobiográfica
Nota biográfica, escrita por Fernando Pessoa, em 30 de Março de 1935, parcialmente publicada como introdução ao poema À memória do Presidente-Rei Sidónio Pais, editado pela Editorial Império em 1940. Sendo o texto da autoria do próprio Pessoa, deverá notar-se que constitui uma biografia bastante subjectiva e incompleta, feita de acordo com os desejos e interpretações deste.
Nome completo: Fernando António Nogueira Pessoa.
Idade e naturalidade: Nasceu em Lisboa, freguesia dos Mártires, no prédio n.º 4 do Largo de S. Carlos (hoje do Directório) em 13 de Junho de 1888.
Filiação: Filho legítimo de Joaquim de Seabra Pessoa e de D. Maria Madalena Pinheiro Nogueira. Neto paterno do general Joaquim António de Araújo Pessoa, combatente das campanhas liberais, e de D. Dionísia Seabra; neto materno do conselheiro Luís António Nogueira, jurisconsulto e que foi Director-Geral do Ministério do Reino, e de D. Madalena Xavier Pinheiro. Ascendência geral: misto de fidalgos e judeus.
Estado: Solteiro.
Profissão: A designação mais própria será «tradutor», a mais exacta a de «correspondente estrangeiro em casas comerciais». O ser poeta e escritor não constitui profissão, mas vocação.
Morada: Rua Coelho da Rocha, 16, 1º. Dto. Lisboa. (Endereço postal - Caixa Postal 147, Lisboa).
Funções sociais que tem desempenhado: Se por isso se entende cargos públicos, ou funções de destaque, nenhumas.
Obras que tem publicado: A obra está essencialmente dispersa, por enquanto, por várias revistas e publicações ocasionais. O que, de livros ou folhetos, considera como válido, é o seguinte: «35 Sonnets» (em inglês), 1918; «English Poems I-II» e «English Poems III» (em inglês também), 1922, e o livro «Mensagem», 1934, premiado pelo Secretariado de Propaganda Nacional, na categoria «Poema». O folheto «O Interregno», publicado em 1928, e constituído por uma defesa da Ditadura Militar em Portugal, deve ser considerado como não existente. Há que rever tudo isso e talvez que repudiar muito.
Educação: Em virtude de, falecido seu pai em 1893, sua mãe ter casado, em 1895, em segundas núpcias, com o Comandante João Miguel Rosa, Cônsul de Portugal em Durban, Natal, foi ali educado. Ganhou o prémio Rainha Vitória de estilo inglês na Universidade do Cabo da Boa Esperança em 1903, no exame de admissão, aos 15 anos.
Ideologia Política: Considera que o sistema monárquico seria o mais próprio para uma nação organicamente imperial como é Portugal. Considera, ao mesmo tempo, a Monarquia completamente inviável em Portugal. Por isso, a haver um plebiscito entre regimes, votaria, embora com pena, pela República. Conservador do estilo inglês, isto é, liberdade dentro do conservantismo, e absolutamente anti-reaccionário.
Posição religiosa: Cristão gnóstico e portanto inteiramente oposto a todas as Igrejas organizadas, e sobretudo à Igreja de Roma. Fiel, por motivos que mais adiante estão implícitos, à Tradição Secreta do Cristianismo, que tem íntimas relações com a Tradição Secreta em Israel (a Santa Kabbalah) e com a essência oculta da Maçonaria.
Posição iniciática: Iniciado, por comunicação directa de Mestre a Discípulo, nos três graus menores da (aparentemente extinta) Ordem Templária de Portugal.
Posição patriótica: Partidário de um nacionalismo místico, de onde seja abolida toda a infiltração católico-romana, criando-se, se possível for, um sebastianismo novo, que a substitua espiritualmente, se é que no catolicismo português houve alguma vez espiritualidade. Nacionalista que se guia por este lema: «Tudo pela Humanidade; nada contra a Nação».
Posição social: Anticomunista e anti-socialista. O mais deduz-se do que vai dito acima.
Resumo de estas últimas considerações: Ter sempre na memória o mártir Jacques de Molay, Grão-Mestre dos Templários, e combater, sempre e em toda a parte, os seus três assassinos - a Ignorância, o Fanatismo e a Tirania.
Lisboa, 30 de Março de 1935 [no original 1933, por aparente lapso]
Curiosidades
Pessoa tinha o hábito de fazer constantes consultas astrológicas para si mesmo (de acordo com a sua certidão de nascimento, nasceu às 15h20; tinha ascendente Escorpião e o Sol em Gémeos).
O poeta trabalhava como correspondente comercial, num sistema que hoje denominamos free lancer. Assim, podia trabalhar dois dias por semana, deixando os demais apenas para dedicar-se à sua grande paixão: a literatura.
Cecília Meireles foi à Portugal, para proferir conferências na Universidade de Coimbra e Universidade de Lisboa, em 1934. Um grande desejo seu era conhecer o poeta de quem tinha se tornado admiradora. Através de um dos escritórios para o qual trabalhava o poeta, conseguiu comunicar-se com ele e marcar um encontro. Esse encontro ficou fixado para o meio-dia, mas ela esperou inutilmente até as duas da tarde, sem que Fernando Pessoa desse o ar de sua presença. Cansada de esperar, Cecília voltou ao hotel e teve a surpresa de encontrar um exemplar do livro Mensagem e um recado do misterioso poeta, justificando que não comparecera porque consultara os astros e, segundo seu horóscopo, “os dois não eram para se encontrar”. Realmente, não se encontraram, nem houve mais muita oportunidade para isso, já que no ano seguinte Fernando Pessoa faleceu.
Pessoa media 1,73 m de altura, de acordo com o seu Bilhete de Identidade.
Cronologia
O poeta trabalhava como correspondente comercial, num sistema que hoje denominamos free lancer. Assim, podia trabalhar dois dias por semana, deixando os demais apenas para dedicar-se à sua grande paixão: a literatura.
Cecília Meireles foi à Portugal, para proferir conferências na Universidade de Coimbra e Universidade de Lisboa, em 1934. Um grande desejo seu era conhecer o poeta de quem tinha se tornado admiradora. Através de um dos escritórios para o qual trabalhava o poeta, conseguiu comunicar-se com ele e marcar um encontro. Esse encontro ficou fixado para o meio-dia, mas ela esperou inutilmente até as duas da tarde, sem que Fernando Pessoa desse o ar de sua presença. Cansada de esperar, Cecília voltou ao hotel e teve a surpresa de encontrar um exemplar do livro Mensagem e um recado do misterioso poeta, justificando que não comparecera porque consultara os astros e, segundo seu horóscopo, “os dois não eram para se encontrar”. Realmente, não se encontraram, nem houve mais muita oportunidade para isso, já que no ano seguinte Fernando Pessoa faleceu.
Pessoa media 1,73 m de altura, de acordo com o seu Bilhete de Identidade.
Cronologia
1888: Nasce Fernando António Nogueira Pessoa, em 13 de Junho, no Largo de São Carlos, em Lisboa.
1893: O pai morre de tuberculose. A família é obrigada a leiloar parte de seus bens.
1894: Fernando Pessoa cria seu primeiro heterônimo, Chevalier de Pas.
1895: Escreve o seu primeiro poema, intitulado À Minha Querida Mamã. A mãe casa por procuração com o comandante João Miguel Rosa, cônsul de Portugal em Durban.
1896: Parte com a mãe e um tio-avô para Durban.
1897: Faz o curso primário na escola de freiras irlandesas da West Street. No mesmo instituto, faz a primeira comunhão.
1899: Ingressa na Durban High School, onde permanecerá durante três anos e será um dos primeiros alunos da turma. Cria o heterônimo Alexander Search.
1901: É aprovado com distinção no seu primeiro exame. Escreve os primeiros poemas em inglês. Parte com a família para Portugal.
1902: A família retorna a Lisboa em junho. Em setembro, Pessoa volta sozinho para a África do Sul. Tenta escrever romances em inglês.
1903:' Submete-se ao exame de admissão à Universidade do Cabo da Boa Esperança. Não obtém uma boa classificação, mas tira a melhor nota entre os 899 candidatos no ensaio de estilo inglês.
1904: Termina seus estudos na África do Sul.
1905: Vai de vez para Lisboa, onde passa a viver com uma tia. Continua a escrever poemas em inglês.
1906: Matricula-se no Curso Superior de Letras. A mãe e o padrasto retornam a Lisboa e Pessoa volta a morar com eles.
1907: A família retorna mais uma vez a Durban. Pessoa passa a morar com a avó. Desiste do Curso de Letras. Em agosto a avó morre e lhe deixa uma pequena herança.
1908: Começa a trabalhar como correspondente estrangeiro em escritórios comerciais.
1910: Escreve poesia e prosa em português, inglês e francês.
1912: Pessoa estréia como crítico literário, provocando polêmicas junto à intelectualidade portuguesa.
1913: Intensa produção literária. Escreve O Marinheiro.
1914: Cria os heterônimos Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. Escreve os poemas de O Guardador de Rebanhos e também O Livro do Desassossego.
1915: Sai em março o primeiro número de Orpheu.
1918: Pessoa publica poemas em inglês, resenhados com destaque no “Times”.
1920: Conhece Ophélia Queiroz. Sua mãe e seus irmãos voltam para Portugal. Em outubro, atravessa uma grande depressão, que o leva a pensar em internar-se numa casa de saúde. Rompe com Ophélia.
1921: Funda a editora Olisipo, onde publica poemas em inglês.
1925: Morre em Lisboa a mãe do poeta, em 17 de março.
1929: Volta a se relacionar com Ophélia
1931: Rompe novamente com Ophélia.
1934: Publica Mensagem.
1935: Em 29 de novembro, é internado com o diagnóstico de cólica hepática. A sua última frase, escrita em inglês, diz: "I know not what tomorrow will bring" (Eu não sei o que o amanhã trará). Morre no dia 30.
Ligações externas
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Fernando Pessoa.
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1893: O pai morre de tuberculose. A família é obrigada a leiloar parte de seus bens.
1894: Fernando Pessoa cria seu primeiro heterônimo, Chevalier de Pas.
1895: Escreve o seu primeiro poema, intitulado À Minha Querida Mamã. A mãe casa por procuração com o comandante João Miguel Rosa, cônsul de Portugal em Durban.
1896: Parte com a mãe e um tio-avô para Durban.
1897: Faz o curso primário na escola de freiras irlandesas da West Street. No mesmo instituto, faz a primeira comunhão.
1899: Ingressa na Durban High School, onde permanecerá durante três anos e será um dos primeiros alunos da turma. Cria o heterônimo Alexander Search.
1901: É aprovado com distinção no seu primeiro exame. Escreve os primeiros poemas em inglês. Parte com a família para Portugal.
1902: A família retorna a Lisboa em junho. Em setembro, Pessoa volta sozinho para a África do Sul. Tenta escrever romances em inglês.
1903:' Submete-se ao exame de admissão à Universidade do Cabo da Boa Esperança. Não obtém uma boa classificação, mas tira a melhor nota entre os 899 candidatos no ensaio de estilo inglês.
1904: Termina seus estudos na África do Sul.
1905: Vai de vez para Lisboa, onde passa a viver com uma tia. Continua a escrever poemas em inglês.
1906: Matricula-se no Curso Superior de Letras. A mãe e o padrasto retornam a Lisboa e Pessoa volta a morar com eles.
1907: A família retorna mais uma vez a Durban. Pessoa passa a morar com a avó. Desiste do Curso de Letras. Em agosto a avó morre e lhe deixa uma pequena herança.
1908: Começa a trabalhar como correspondente estrangeiro em escritórios comerciais.
1910: Escreve poesia e prosa em português, inglês e francês.
1912: Pessoa estréia como crítico literário, provocando polêmicas junto à intelectualidade portuguesa.
1913: Intensa produção literária. Escreve O Marinheiro.
1914: Cria os heterônimos Álvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro. Escreve os poemas de O Guardador de Rebanhos e também O Livro do Desassossego.
1915: Sai em março o primeiro número de Orpheu.
1918: Pessoa publica poemas em inglês, resenhados com destaque no “Times”.
1920: Conhece Ophélia Queiroz. Sua mãe e seus irmãos voltam para Portugal. Em outubro, atravessa uma grande depressão, que o leva a pensar em internar-se numa casa de saúde. Rompe com Ophélia.
1921: Funda a editora Olisipo, onde publica poemas em inglês.
1925: Morre em Lisboa a mãe do poeta, em 17 de março.
1929: Volta a se relacionar com Ophélia
1931: Rompe novamente com Ophélia.
1934: Publica Mensagem.
1935: Em 29 de novembro, é internado com o diagnóstico de cólica hepática. A sua última frase, escrita em inglês, diz: "I know not what tomorrow will bring" (Eu não sei o que o amanhã trará). Morre no dia 30.
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Fernando Pessoa
Casa Fernando Pessoa
Biografia de Fernando Pessoa em "Vidas Lusófonas"
Vastíssima parte da obra poética de Pessoa (ortónimo e heterónimos)
Instituto Camões
Pessoa revisitado
O Major Reformado
TriploV: Fernando Pessoa, ensaios vários
Fernando Pessoa - Obra poética
Fernando Pessoa - Obra Completa
Bibliografia
Fernando Pessoa e os mundos esotéricos / Autor: José Manuel Anes, Ésquilo Edições & Multimédia, Lisboa, 2004, 2ªed.
Pessoa / Author: Carvalho, António Carlos. Publication: Lisboa: Pergaminho, 1999
O coração do texto = Le coeur du texte : novos ensaios pessoanos /author: Seabra, José Augusto.; Galhoz, Maria Aliete Dores. Publication: Lisboa : Edições Cosmos, 1996
Para compreender Fernando Pessoa : uma aproximação a Fernando Pessoa e heteronimos / Author: Pais, Amélia Pinto. Publication: Porto : Areal Editores, 1996
Pessoa inédito / Author: Pessoa, Fernando, 1888-1935.; Lopes, Maria Teresa Rita. Publication: Lisboa : Livros Horizonte, 1993
A vivência do tempo em Fernando Pessoa e outros ensaios pessoanos /
Author: Matos, Maria Vitalina Leal de, 1939-publication: Lisboa, Portugal : Editorial Verbo, 1993
Literatura & heteronímia :sobre Fernando Pessoa / Author: Diogo, Américo António Lindeza.Publication: Pontevedra-Braga : Irmandades da Fala de Galiza e Portugal, 1992
Fernando Pessoa espelho e a esfinge / Author: Moisés, Massaud.
Publication: São Paulo : Editora Cultrix : Editora da Universidade de São Paulo, 1988
Nos passos de Pessoa :ensaios / Author: Mourão-Ferreira, David, 1927-
Publication: Lisboa : Editorial Presença, 1988
Estudos sobre Fernando Pessoa / Author: Crespo, Angel, 1926-
Publication: Lisboa, Portugal : Teorema, 1988
Fernando Pessoa, o desconhecido de si mesmo / Author: Paz, Octavio, 1914-; Da Costa, Luís Alves.Publication: Lisboa : Vega, 1988
Fernando Pessoa: os trezentos e outros ensaios / Author: Centeno, Y. K.
Publication: Lisboa : Editorial Presença, 1988
Microleituras de Alvaro de Campos :e outras investigações pessoanas /
Author: Coêlho, Joaquim-Francisco, 1938-Publication: Lisboa : Publicações Dom Quixote, 1987
Compreender Pessoa / Author: Vilhena, Ramires.Publication: Lisboa : Vega, 1986
O essencial sobre Fernando Pessoa / Author: Lancastre, Maria José de.
Publication: [Lisbon] : INCM, 1985
Fernando Pessoa :aquém do eu, além do outro / Author: Perrone-Moisés, Leyla.Publication: São Paulo, SP, Brasil : Martins Fontes, 1982
Estudos sobre Fernando Pessoa / Author: Lind, Georg Rudolf.
Publication: [Lisbon] : Impr. Nacional-Casa da Moeda, 1981
Pessoa e Camões : três análises divergentes / Author: Alves, José Edil de Lima, 1943-publication: Porto Alegre : Editora Movimento, 1979
O constelado Fernando Pessoa / Author: Quesado, José Clécio Basílio.
Publication: Rio de Janeiro : Imago Editora, 1976
Um Fernando Pessoa / Author: Silva, Agostinho da, 1906-; Pessoa, Fernando,Publication: Lisboa : Guimarães Editores, 1959
Pessoa / Author: Carvalho, António Carlos. Publication: Lisboa: Pergaminho, 1999
O coração do texto = Le coeur du texte : novos ensaios pessoanos /author: Seabra, José Augusto.; Galhoz, Maria Aliete Dores. Publication: Lisboa : Edições Cosmos, 1996
Para compreender Fernando Pessoa : uma aproximação a Fernando Pessoa e heteronimos / Author: Pais, Amélia Pinto. Publication: Porto : Areal Editores, 1996
Pessoa inédito / Author: Pessoa, Fernando, 1888-1935.; Lopes, Maria Teresa Rita. Publication: Lisboa : Livros Horizonte, 1993
A vivência do tempo em Fernando Pessoa e outros ensaios pessoanos /
Author: Matos, Maria Vitalina Leal de, 1939-publication: Lisboa, Portugal : Editorial Verbo, 1993
Literatura & heteronímia :sobre Fernando Pessoa / Author: Diogo, Américo António Lindeza.Publication: Pontevedra-Braga : Irmandades da Fala de Galiza e Portugal, 1992
Fernando Pessoa espelho e a esfinge / Author: Moisés, Massaud.
Publication: São Paulo : Editora Cultrix : Editora da Universidade de São Paulo, 1988
Nos passos de Pessoa :ensaios / Author: Mourão-Ferreira, David, 1927-
Publication: Lisboa : Editorial Presença, 1988
Estudos sobre Fernando Pessoa / Author: Crespo, Angel, 1926-
Publication: Lisboa, Portugal : Teorema, 1988
Fernando Pessoa, o desconhecido de si mesmo / Author: Paz, Octavio, 1914-; Da Costa, Luís Alves.Publication: Lisboa : Vega, 1988
Fernando Pessoa: os trezentos e outros ensaios / Author: Centeno, Y. K.
Publication: Lisboa : Editorial Presença, 1988
Microleituras de Alvaro de Campos :e outras investigações pessoanas /
Author: Coêlho, Joaquim-Francisco, 1938-Publication: Lisboa : Publicações Dom Quixote, 1987
Compreender Pessoa / Author: Vilhena, Ramires.Publication: Lisboa : Vega, 1986
O essencial sobre Fernando Pessoa / Author: Lancastre, Maria José de.
Publication: [Lisbon] : INCM, 1985
Fernando Pessoa :aquém do eu, além do outro / Author: Perrone-Moisés, Leyla.Publication: São Paulo, SP, Brasil : Martins Fontes, 1982
Estudos sobre Fernando Pessoa / Author: Lind, Georg Rudolf.
Publication: [Lisbon] : Impr. Nacional-Casa da Moeda, 1981
Pessoa e Camões : três análises divergentes / Author: Alves, José Edil de Lima, 1943-publication: Porto Alegre : Editora Movimento, 1979
O constelado Fernando Pessoa / Author: Quesado, José Clécio Basílio.
Publication: Rio de Janeiro : Imago Editora, 1976
Um Fernando Pessoa / Author: Silva, Agostinho da, 1906-; Pessoa, Fernando,Publication: Lisboa : Guimarães Editores, 1959
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