Presidente da CBJ protesta contra negativa de visto a atletas do Brasil
A Embaixada Americana em Brasília e o Consulado Americano em Recife não concederam vistos de entrada nos Estados Unidos à atleta Ketleyn Lima Quadros e à técnica Jemima Alves, respectivamente. Ketleyn, que defende o Minas Tênis Clube e é vice-campeã pan-americana júnior (2005), teve seu visto negado duas vezes. Ela será substituída pela judoca segunda classificada na seletiva, Katherine Campos (PE), que já tinha o documento. Já Jemima Alves participou como atleta dos Jogos Olímpicos de Barcelona 92 e seria a treinadora do time juvenil feminino. Outra baixa na delegação que embarcou nesta terça-feira (11/4) para Colorado Springs é a peso-pesado juvenil Williane Gonçalves, que não conseguiu se apresentar na data marcada para a entrevista em virtude de hospitalização de um familiar.De acordo com o procedimento obrigatório no Consulado dos Estados Unidos, todos os integrantes da delegação se apresentaram para a entrevista e levaram consigo farta documentação da Confederação Brasileira de Judô, bem como o convite oficial da Federação Americana de Judô, tendo a CBJ inclusive entrado em contato diretamente com os Consulados para explicar sobre a urgência e a grande quantidade de solicitações de visto, e enviar a lista nominal de todos os participantes. Nos Consulados de São Paulo e Rio de Janeiro, o processo transcorreu sem problemas graças ao empenho de ambas as entidades.Esta não é a primeira vez a seleção brasileira de judô é desfalcada em virtude da dificuldade de obtenção de visto americano. Em 2005, dois atletas da equipe sênior deixaram de participar do Campeonato Pan-Americano em Porto Rico (o vôo tinha escala nos EUA) por este motivo: Rafael Kruger e Lílian Lenzi.Vice-presidente da União Pan-Americana de Judô (UPJ), o presidente da CBJ Paulo Wanderley Teixeira fará um pronunciamento formal no Congresso de Abertura do Campeonato Pan-Americano, na próxima quinta-feira (13/4), em Colorado Springs.“Precisamos analisar com cautela a candidatura dos Estados Unidos para realizar eventos oficiais da UPJ”, afirma o dirigente, lembrando que forças do continente como Cuba e Venezuela também enfrentam dificuldades de entrar no país.
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