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Olimpíadas 2008/Judô - (03/03/2008 15:44:40)
Observação e treinos são as chaves para Brasil subir ao pódio São Paulo (SP) - Apesar de a equipe oficial ainda não ter sido divulgada, a comissão técnica das seleções brasileiras de judô já está trabalhando duro na análise dos principais adversários do país na luta por um lugar no pódio nas Olimpíadas de Pequim. E um dos principais recursos que serão utilizados na preparação é a filmadora.
De acordo com a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), foram gravadas centenas de horas de lutas em seis etapas das Copas do Mundo européias, encerradas neste domingo. No judô, é considerado antidesportivo filmar treinamentos, porém, a gravação de competições é permitida e largamente difundida.
A exemplo do que foi feito no Mundial de 2007, no Rio de Janeiro, todas as imagens serão acompanhadas de estatísticas e estudos dos principais golpes dos rivais estrangeiros. “O equilíbrio no judô é muito grande e temos que olhar para todos os lados. Em cada categoria, diria que há oito, dez atletas com reais chances de subir ao pódio nos Jogos Olímpicos de Pequim”, avalia o supervisor da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson Pereira.
Ele ressalta o alto nível de competitividade visto na modalidade nos últimos meses. “Para se ter uma idéia, da Copa Jigoro Kano, em dezembro, para cá, levando em conta as etapas de Copas do Mundo realizadas, não tivemos campeões repetidos em 99% das vezes. Muitas vezes, nem os pódios se repetiram”, afirmou.
Daí, a importância de se ter uma análise completa. “Trouxemos para a Europa todas as fitas que tínhamos do último Mundial e, junto com as filmagens de agora, fizemos um trabalho bastante dinâmico. Atletas como Tiago Camilo e Leandro Guilheiro se aproveitaram bem deste recurso, estudando os adversários na véspera das lutas ou mesmo antes de entrar no tatame para lutar novamente”, conta Ney Wilson.
Obviamente, os treinamentos não serão deixados de lado. Até a entrada na Vila Olímpica, no dia 5 de agosto, o Brasil terá bastante acesso aos seus rivais de Pequim. Já no dia 21 de março, a equipe viaja para treinamento no Japão. Em maio, a seleção olímpica da França vem ao Brasil para treinamento, enquanto o feminino recebe o time titular de Portugal.
Em seguida, ambos competem a Supercopa do Mundo de Moscou. Em junho, a seleção masculina vai a Paris para treinar junto com França, Japão e Azerbaijão enquanto as mulheres estarão na Espanha para treinar ao lado das principais judocas européias.
“Vamos contemplar todas as escolas de judô em nossa preparação. Assim, atenderemos às necessidades de todas as categorias. Teremos o judô técnico do Japão, o judô força da França, sentiremos o leste europeu em Moscou, enfim, será uma preparação completa”, explica Ney Wilson, que vai assistir e filmar o Campeonato Europeu, última etapa qualificatória para as Olimpíadas para os países do continente. “Já saberemos mais claramente quais atletas têm chance de ir à China e faremos um acompanhamento mais próximo”, explica.
Dentre as observações feitas pela comissão técnica até o momento, destaque para Azerbaijão e Mongólia, no masculino, e a China no feminino. “Acredito que o Azerbaijão vá conseguir classificar atletas em todos os 14 pesos, o que não é fácil”, encerra o supervisor.
Apesar de, no momento, o país só ter garantido vagas no meio-leve, meio-médio, meio-pesado e pesado (masculino) e meio-leve (feminino), a única categoria que o Brasil corre sério risco de não lutar em Pequim é o pesado feminino, que depende de uma boa campanha no Pan-americano de maio para subir no ranking continental e carimbar o passaporte para a China. FONTE: Gazeta Esportiva - São Paulo,SP,Brazil
De acordo com a Confederação Brasileira de Judô (CBJ), foram gravadas centenas de horas de lutas em seis etapas das Copas do Mundo européias, encerradas neste domingo. No judô, é considerado antidesportivo filmar treinamentos, porém, a gravação de competições é permitida e largamente difundida.
A exemplo do que foi feito no Mundial de 2007, no Rio de Janeiro, todas as imagens serão acompanhadas de estatísticas e estudos dos principais golpes dos rivais estrangeiros. “O equilíbrio no judô é muito grande e temos que olhar para todos os lados. Em cada categoria, diria que há oito, dez atletas com reais chances de subir ao pódio nos Jogos Olímpicos de Pequim”, avalia o supervisor da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson Pereira.
Ele ressalta o alto nível de competitividade visto na modalidade nos últimos meses. “Para se ter uma idéia, da Copa Jigoro Kano, em dezembro, para cá, levando em conta as etapas de Copas do Mundo realizadas, não tivemos campeões repetidos em 99% das vezes. Muitas vezes, nem os pódios se repetiram”, afirmou.
Daí, a importância de se ter uma análise completa. “Trouxemos para a Europa todas as fitas que tínhamos do último Mundial e, junto com as filmagens de agora, fizemos um trabalho bastante dinâmico. Atletas como Tiago Camilo e Leandro Guilheiro se aproveitaram bem deste recurso, estudando os adversários na véspera das lutas ou mesmo antes de entrar no tatame para lutar novamente”, conta Ney Wilson.
Obviamente, os treinamentos não serão deixados de lado. Até a entrada na Vila Olímpica, no dia 5 de agosto, o Brasil terá bastante acesso aos seus rivais de Pequim. Já no dia 21 de março, a equipe viaja para treinamento no Japão. Em maio, a seleção olímpica da França vem ao Brasil para treinamento, enquanto o feminino recebe o time titular de Portugal.
Em seguida, ambos competem a Supercopa do Mundo de Moscou. Em junho, a seleção masculina vai a Paris para treinar junto com França, Japão e Azerbaijão enquanto as mulheres estarão na Espanha para treinar ao lado das principais judocas européias.
“Vamos contemplar todas as escolas de judô em nossa preparação. Assim, atenderemos às necessidades de todas as categorias. Teremos o judô técnico do Japão, o judô força da França, sentiremos o leste europeu em Moscou, enfim, será uma preparação completa”, explica Ney Wilson, que vai assistir e filmar o Campeonato Europeu, última etapa qualificatória para as Olimpíadas para os países do continente. “Já saberemos mais claramente quais atletas têm chance de ir à China e faremos um acompanhamento mais próximo”, explica.
Dentre as observações feitas pela comissão técnica até o momento, destaque para Azerbaijão e Mongólia, no masculino, e a China no feminino. “Acredito que o Azerbaijão vá conseguir classificar atletas em todos os 14 pesos, o que não é fácil”, encerra o supervisor.
Apesar de, no momento, o país só ter garantido vagas no meio-leve, meio-médio, meio-pesado e pesado (masculino) e meio-leve (feminino), a única categoria que o Brasil corre sério risco de não lutar em Pequim é o pesado feminino, que depende de uma boa campanha no Pan-americano de maio para subir no ranking continental e carimbar o passaporte para a China. FONTE: Gazeta Esportiva - São Paulo,SP,Brazil
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