Judô: Japão tem a melhor equipe do Mundial
Na última luta do evento, japoneses ultrapassam o Brasil no quadro geral de medalhas
Cahê Mota e Raphael Andriolo
Do GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro
País inventor do judô, o Japão termina o XXV Mundial de Judô, no Rio de Janeiro, como a melhor equipe da competição, com três medalhas de ouro, duas de prata e quatro de bronzes. Depois de um início decepcionante, sem subir ao lugar mais alto do pódio nos três primeiros dias, os japoneses foram arrasadores no último dia e venceram três das quatro categorias em disputa.
Maki Tsukada e Ryoko Tani venceram as categorias absoluto e ligeiro entre as mulheres e deixaram para Yasuyuki Muneta, na última luta do Mundial, a incumbência de conquistar o título absoluto masculino e fazer o Japão ultrapassar o Brasil no quarto geral de medalhas, graças ao número de medalhas de prata, duas contra nenhuma dos brasileiros, que encerram a competição com três ouros e um bronze, e com o título de campeão no masculino.
Com transmissão ao vivo para todo o país e repercussão equivalente a uma Copa do Mundo de Futebol para os brasileiros, o Mundial do Rio fez sucesso na terra do sol nascente, mas, apesar do título, a campanha nipônica não foi tão festejada assim.
Depois de conquistarem oito medalhas de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas-2004, os japoneses buscam explicações para a queda de rendimento.
"O Japão está mais ou menos como sempre foi, só que é impressionante como os adversários evoluíram bastante" Akeshi Yoshida, guia e intérprete da torcida japonesa
- Achamos que o fuso-horário prejudicou bastante os atletas, mas não podemos deixar de reconhecer que os outros países estão muito bem. O Japão está mais ou menos como sempre foi, só que é impressionante como os adversários evoluíram bastante. A própria população japonesa está espantada com esse desempenho dos outros países, principalmente o Brasil - diz Akeshi Yoshida, guia e intérprete da torcida japonesa no Rio de Janeiro.
"Tecnicamente, os lutadores não mudaram muito, mas fisicamente estão em desvantagem, isso interfere muito" Funcionário da Fuji TV, emissora japonesa
Responsável pela geração das imagens dos jogos, a Fuji TV trouxe uma grande equipe de jornalistas para a cobertura do Mundial e também busca, através de mesas redondas, justificativas para a campanha abaixo do esperado.
- A TV filma as lutas por vários ângulos, o que facilita uma análise mais severa das lutas. Tecnicamente, os lutadores não mudaram muito, mas fisicamente estão em desvantagem, isso interfere muito. As outras seleções também se prepararam muito bem, e temos que entender que não há mais um campeão invencível no judô - revela um membro da Fuji TV, que prefere não se identificar.
Para o técnico da seleção brasileira, Luiz Shinohara, a resposta para a questão é simples. -É certo que o Japão, hoje, está passando por uma transição. Nós procuramos treinar na Europa, que tem um judô de resultados, muita gente até não gosta.
"O Japão está mais ou menos como sempre foi, só que é impressionante como os adversários evoluíram bastante" Akeshi Yoshida, guia e intérprete da torcida japonesa
- Achamos que o fuso-horário prejudicou bastante os atletas, mas não podemos deixar de reconhecer que os outros países estão muito bem. O Japão está mais ou menos como sempre foi, só que é impressionante como os adversários evoluíram bastante. A própria população japonesa está espantada com esse desempenho dos outros países, principalmente o Brasil - diz Akeshi Yoshida, guia e intérprete da torcida japonesa no Rio de Janeiro.
"Tecnicamente, os lutadores não mudaram muito, mas fisicamente estão em desvantagem, isso interfere muito" Funcionário da Fuji TV, emissora japonesa
Responsável pela geração das imagens dos jogos, a Fuji TV trouxe uma grande equipe de jornalistas para a cobertura do Mundial e também busca, através de mesas redondas, justificativas para a campanha abaixo do esperado.
- A TV filma as lutas por vários ângulos, o que facilita uma análise mais severa das lutas. Tecnicamente, os lutadores não mudaram muito, mas fisicamente estão em desvantagem, isso interfere muito. As outras seleções também se prepararam muito bem, e temos que entender que não há mais um campeão invencível no judô - revela um membro da Fuji TV, que prefere não se identificar.
Para o técnico da seleção brasileira, Luiz Shinohara, a resposta para a questão é simples. -É certo que o Japão, hoje, está passando por uma transição. Nós procuramos treinar na Europa, que tem um judô de resultados, muita gente até não gosta.
FONTE: Globo - Brazil
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