domingo, setembro 16, 2007

Judô: De quimono desde criancinha

16/09/2007 - 11h49m
Judô: De quimono desde criancinha
Na família Camuri, o esporte passa de geração em geração. Do avô ao netinho
Raphael Andriolo e PH Peixoto

GLOBOESPORTE.COM, no Rio de Janeiro

O Mundial de Judô do Rio de Janeiro está sendo palco para um show particular dos brasileiros dentro dos tatames. Mas fora deles, os torcedores também fazem a festa. A família Camuri que o diga. Três gerações juntas na Arena Olímpica para prestigiar os brasucas em ação. O avô, Paulo Camuri. O filho, Paulo Camuri Jr.. E o neto de apenas um ano e sete meses, Pedro Camuri, que não perdeu tempo e estava vestido com seu quimono de luta. O membro mais velho do clã confessa todos respiram o esporte.
- Eu comecei a lutar com 17, 18 anos e não me desliguei nunca mais do judô. Tem toda uma tradição. A prática do judô começou comigo, depois veio meu filho Paulo e agora o mais novo, o terceiro da geração - afirma o avô. O patriarca da família Camuri mostra todo o orgulho dos seus frutos. Como um bom vovô coruja, já incentiva o neto a iniciar no judô. Pedro andava pela Arena Olímpica à caráter: quimono e faixa de judoca. Pedro Camuri confessa que as vezes passa um pouco dos limites para ver o neto nos tatames mais cedo. - Na verdade, a gente força um pouquinho, mas é uma tradição. O pai dele, antes de andar já colocou quimono, aprendeu a andar dentro do dojô. Ele (o neto) é a mesma coisa, botou o quimono pela primeira vez e não sabia andar. Não demora muito e ele já vai estar dentro do dojô, fazendo os seus treinamentos também.
FONTE: Globo - Brazil

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