Histórias de canções
Melina Dias
Do Diário do Grande ABC
Amigo de verdade a gente conta nos dedos da mão. Até gente muito, mas muito popular e querida sabe disso. Caso de Chico Buarque de Holanda e Wagner Homem. O segundo é conhecido por ser o curador do site oficial do primeiro, que dispensa apresentações.
Wagner Homem nasceu em Catanduva (SP), em 1951. É "deformado", segundo ele mesmo diz, em administração de empresas e hoje atua na área de Tecnologia de Informação. Nesta semana, lançou o livro Chico Buarque - Histórias de Canções (428 págs., R$ 44,90), que marca o início das atividades do grupo português Leya no Brasil.
Amigo de verdade a gente conta nos dedos da mão. Até gente muito, mas muito popular e querida sabe disso. Caso de Chico Buarque de Holanda e Wagner Homem. O segundo é conhecido por ser o curador do site oficial do primeiro, que dispensa apresentações.
Wagner Homem nasceu em Catanduva (SP), em 1951. É "deformado", segundo ele mesmo diz, em administração de empresas e hoje atua na área de Tecnologia de Informação. Nesta semana, lançou o livro Chico Buarque - Histórias de Canções (428 págs., R$ 44,90), que marca o início das atividades do grupo português Leya no Brasil.
Esta edição, que dá origem a uma série, reúne curiosidades e detalhes que cobrem a criação artística do músico e escritor entre 1964 e 2008.
"Como há 11 anos venho recebendo solicitações (via website) sobre essas histórias, decidi juntá-las em um volume", conta Wagner, que foi testemunha ocular de boa parte delas.
Ele conhece Chico Buarque desde 1989, quando iniciaram uma amizade fraterna. "Mas o contato com sua obra é mais antigo, desde 1965, quando fiquei maravilhado com Pedro Pedreiro", conta. Essa letra mereceu um dos comentários de maior destaque do livro.
Comparando-se o site oficial de Chico, no qual essas notas fazem o maior sucesso, com o livro, percebe-se que Wagner Homem caprichou na edição. Há muita pesquisa nova, material inédito, enfim, informações que empolgam os fãs proporcionando aquela sensação de passear pelos bastidores do processo criativo do ídolo.
São 26 capítulos divididos em períodos históricos. No início de cada, Wagner Homem apresenta o quadro sociopolítico da época. São reproduzidos bilhetes, entrevistas, bate-bolas de Chico sobre as composições com personalidades como Tom Jobim e Vinicius de Moraes.
Tem até história envolvendo o Grande ABC. Chico compôs Linha de Montagem, em 1980, auge do sindicalismo. Ia apresentar a música em um show na região (Wagner fala em 100 mil ingressos vendidos). Mesmo assim, a censura - que tanto perseguiu Chico - proibiu. (com AE)
FONTE: Diário do Grande ABC
"Como há 11 anos venho recebendo solicitações (via website) sobre essas histórias, decidi juntá-las em um volume", conta Wagner, que foi testemunha ocular de boa parte delas.
Ele conhece Chico Buarque desde 1989, quando iniciaram uma amizade fraterna. "Mas o contato com sua obra é mais antigo, desde 1965, quando fiquei maravilhado com Pedro Pedreiro", conta. Essa letra mereceu um dos comentários de maior destaque do livro.
Comparando-se o site oficial de Chico, no qual essas notas fazem o maior sucesso, com o livro, percebe-se que Wagner Homem caprichou na edição. Há muita pesquisa nova, material inédito, enfim, informações que empolgam os fãs proporcionando aquela sensação de passear pelos bastidores do processo criativo do ídolo.
São 26 capítulos divididos em períodos históricos. No início de cada, Wagner Homem apresenta o quadro sociopolítico da época. São reproduzidos bilhetes, entrevistas, bate-bolas de Chico sobre as composições com personalidades como Tom Jobim e Vinicius de Moraes.
Tem até história envolvendo o Grande ABC. Chico compôs Linha de Montagem, em 1980, auge do sindicalismo. Ia apresentar a música em um show na região (Wagner fala em 100 mil ingressos vendidos). Mesmo assim, a censura - que tanto perseguiu Chico - proibiu. (com AE)
FONTE: Diário do Grande ABC
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