Soneto do Abade de Jazente
Abade de Jazente Cagando estava a dama mais formosa,
Abade de Jazente Cagando estava a dama mais formosa,
E nunca se viu cu de tanta alvura;
Mas ver cagar, contudo a formosura
Mete nojo à vontade mais gulosa! Ela a massa expulsou fedentinosa
Com algum custo, porque estava dura:
Uma carta de amores de alimpadura
Serviu àquela parte mal cheirosa: Ora mandem à moça mais bonita
Um escrito de amor que, lisonjeiro,
Afetos move, corações incita: Para o ir servir de reposteiro
À porta onde o fedor e a trampa habita,
Do sombrio palácio do alcatreiro!
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