Olimpíadas: Judô também é um esporte feminino, diz Érika Miranda
Angélica Paulo, JB Online
Angélica Paulo, JB Online
RIO - Considerado um esporte predominantemente masculino, o judô vem abrindo espaço, ao longo dos anos, para que as mulheres possam mostrar que, além de belas, também podem ser boas no tatame. Um bom exemplo desta realidade tem 20 anos e atende pelo nome de Érika Miranda. Brasiliense radicada em Minas Gerais, a atleta afirma que se foi o tempo em que o esporte tinha cara e jeito de homem.
- Não existe mais discriminação com mulheres que fazem judô. Apesar dele continuar sendo um esporte que é mais praticado por homens, não existe mais preconceito – afirma Érika, que costuma dizer que só é judoca dentro do tatame. – Sou vaidosa dentro dos limites do esporte. Gosto de me cuidar, de estar sempre bem arrumada.
Com apenas 20 anos, Érika já traz na bagagem nada mais, nada menos do que a vitória em duas etapas da Copa do Mundo de Judô, na Áustria e no Brasil, além da medalha de prata no Pan do Rio, em 2007. Esta última conquista veio cercada de polêmica, já que a judoca sofreu punição do juiz no tempo extra (Golden Score) de luta, o que causou grande confusão no pavilhão 4A do Riocentro, onde a luta era disputada. Com o resultado, a brasileira terminou a competição em segundo lugar.
Superada a decepção, Érika agora só pensa em Pequim. A preparação para os Jogos Olímpicos de Pequim inclui uma rotina diária de três a quatro horas de treino, sempre de segunda a sábado, com o técnico Floriano Almeida, que já acompanha a atleta há dois anos. E mesmo sem o ouro em 2007, a participação nos Jogos Pan-Americanos serviu para que o esporte fosse mais incentivado, segundo Érika.
- A nível nacional a situação tem melhorado. Por não ser um esporte profissional, como o futebol e o vôlei, o judô não tem patrocínio. Mas com as medalhas no Pan, isso ainda pode melhorar.
Faltando pouco mais de 100 dias para o início dos Jogos Olímpicos, a atleta confessa que a ansiedade aumenta a cada dia.
- Nervosismo é natural, faz parte. Durante todo o treinamento sempre existe uma grande expectativa. Mas estou trabalhando bastante para que isso não atrapalhe. Procuro fazer do nervosismo uma motivação.
Todo esse esforço na preparação, segundo Érika, deve-se ao excelente nível das atletas que competirão pela medalha de ouro na categoria até 52kg. Segundo ela, são 22 judocas bem selecionadas, sem que nenhuma seja a principal adversária.
- Só vai ter gente de alto nível – afirmou.
Mas a confiança da vitória é maior que toda e qualquer expectativa. Érika, que já conhece a estrutura dos Jogos Olímpicos por ter participado de um evento-teste em Pequim, diz que pretende voltar com uma medalha para o Brasil.
- Quero muito a medalha de ouro. Mas se não conseguir, qualquer medalha que conquistar já vai ser ótimo – finalizou. [ 23:27 ] 20/04/2008
- Não existe mais discriminação com mulheres que fazem judô. Apesar dele continuar sendo um esporte que é mais praticado por homens, não existe mais preconceito – afirma Érika, que costuma dizer que só é judoca dentro do tatame. – Sou vaidosa dentro dos limites do esporte. Gosto de me cuidar, de estar sempre bem arrumada.
Com apenas 20 anos, Érika já traz na bagagem nada mais, nada menos do que a vitória em duas etapas da Copa do Mundo de Judô, na Áustria e no Brasil, além da medalha de prata no Pan do Rio, em 2007. Esta última conquista veio cercada de polêmica, já que a judoca sofreu punição do juiz no tempo extra (Golden Score) de luta, o que causou grande confusão no pavilhão 4A do Riocentro, onde a luta era disputada. Com o resultado, a brasileira terminou a competição em segundo lugar.
Superada a decepção, Érika agora só pensa em Pequim. A preparação para os Jogos Olímpicos de Pequim inclui uma rotina diária de três a quatro horas de treino, sempre de segunda a sábado, com o técnico Floriano Almeida, que já acompanha a atleta há dois anos. E mesmo sem o ouro em 2007, a participação nos Jogos Pan-Americanos serviu para que o esporte fosse mais incentivado, segundo Érika.
- A nível nacional a situação tem melhorado. Por não ser um esporte profissional, como o futebol e o vôlei, o judô não tem patrocínio. Mas com as medalhas no Pan, isso ainda pode melhorar.
Faltando pouco mais de 100 dias para o início dos Jogos Olímpicos, a atleta confessa que a ansiedade aumenta a cada dia.
- Nervosismo é natural, faz parte. Durante todo o treinamento sempre existe uma grande expectativa. Mas estou trabalhando bastante para que isso não atrapalhe. Procuro fazer do nervosismo uma motivação.
Todo esse esforço na preparação, segundo Érika, deve-se ao excelente nível das atletas que competirão pela medalha de ouro na categoria até 52kg. Segundo ela, são 22 judocas bem selecionadas, sem que nenhuma seja a principal adversária.
- Só vai ter gente de alto nível – afirmou.
Mas a confiança da vitória é maior que toda e qualquer expectativa. Érika, que já conhece a estrutura dos Jogos Olímpicos por ter participado de um evento-teste em Pequim, diz que pretende voltar com uma medalha para o Brasil.
- Quero muito a medalha de ouro. Mas se não conseguir, qualquer medalha que conquistar já vai ser ótimo – finalizou. [ 23:27 ] 20/04/2008
FONTE: JB Online - Rio de Janeiro,RJ,Brazil
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