terça-feira, maio 06, 2008

Em Pequim, judô usa software inteligente e infravermelho para espionar rivais

06/05/2008 - 08h15
Em Pequim, judô usa software inteligente e infravermelho para espionar rivais
Bruno Doro
Em Belo Horizonte (MG)

Seguindo a tendência de analisar detalhadamente cada vez mais os adversários, o judô brasileiro prepara uma invasão espiã nas Olimpíadas de Pequim. Usando alta tecnologia, o time brasileiro deve ter acesso, a cada luta, ao material gravado e analisado dos rivais colhido no próprio evento.
"Espião" brasileiro, o ex-judoca Leonardo Mataruna já sabe como driblar a segurança olímpica: "Computador e câmera portátil podem entrar. Só não podemos entrar com tripé, que entraria em conflito com os direitos de transmissão", explica Mataruna.
A coleta do material é simples: as lutas são gravadas e, por comando de voz, um software passa as informações narradas por Mataruna para uma planilha. Essas informações são transmitidas por infravermelho para os treinadores, que podem acessar as informações praticamente ao vivo."
O próximo passo é usar um software que leia também as imagens e analise automaticamente a movimentação de cada judoca", conta o "espião" brasileiro. Isso, porém, terá de esperar para os Jogos de Londres-2012. "Não tivemos tempo de treinamento adequado com essa tecnologia para Pequim", justifica.
Os testes para o sistema de espionagem foram feitos no Pan-Americano do Rio de Janeiro e no Mundial do ano passado. "Foi um sucesso. É claro que tínhamos condições adequadas, com salas exclusivas para nossos atletas analisarem o material, mas em Pequim, com a experiência que adquirimos, não teremos problemas", garante Wilson.
FONTE: UOL Esporte - São Paulo,SP,Brazil

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